247 - Atingidas pelas barragens, enchentes, poluição das águas e pelo racismo ambiental que nega direitos básicos às periferias das grandes cidades e territórios rurais, mas também protagonistas da resistência e das soluções comunitáriasbeste casino onlineenfrentamento à crise climática, mulheres negras brasileiras organizadas na Rede Vozes Negras pelo Clima estãobeste casino onlinemalas prontas para desembarcar na próxima semana nos maiores eventos globais sobre economia e clima. De 11 a 22beste casino onlinenovembro, na 29ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, mais conhecida como COP29, ebeste casino online13 a 16, no G20 Social, evento que reunirá diversos movimentos sociais no Riobeste casino onlineJaneiro, dias antes da Cúpula do G20, que acontece nos dias 18 e 19, na cidade brasileira.
Composta por &nbsp;mulheres atuantes nos territóriosbeste casino onlineoito estados brasileiros (Bahia, Pernambuco, São Paulo, Espírito Santo, Ceará, Riobeste casino onlineJaneiro, Goiás e Maranhão), a Rede Vozes Negras pelo Clima tem como principal objetivo construir, junto aos órgãos multilateraisbeste casino onlinegovernança da questão climática, a centralidade da raça, do gênero e da luta pelos direitos humanos no enfrentamento à Mudanças do Clima . A partir do conceitobeste casino onlineadaptação climática antirracista, a rede tem apresentado um programa que tem como centro o combate às desigualdades raciais e sociais. Na COP29, que vem sido anunciada como a “COP do financiamento”, a Rede pretende incidir para o reconhecimento das mulheres e comunidades afrodescendentes como pessoas e territórios mais atingidos pela &nbsp;da crise climática, bem como lideranças e detentorasbeste casino onlinesaberes e tecnologias que podem contribuir para conter esta crise. Além disso, elas pretendem também incidir para que a adaptação climática seja instrumentobeste casino onlinecombate ao racismo bem como a &nbsp;Nova Meta Globalbeste casino onlineFinanciamento Climático, seja pública, com recursos adicionais, monitoráveis ebeste casino onlinequalidade, garantido que as populações negras e não-brancas sejam o público prioritário das políticasbeste casino onlinefinanciamento, haja visto que é o que mais sofre as consequências da crise climática.
“Colocar as populações afrodescendentes e afroindígenas no centro do debate sobre Financiamento Climático é &nbsp;propiciar a materialização da Equidade para quem secularmente precisou se adaptar para continuar sobrevivendo. Lutamos resilientemente para resistir às constantes tentativasbeste casino onlineapagamento histórico e destruiçãobeste casino onlinenossos biomas, tão importantes para nossas Práticas e Saberes Ancestrais”, defende Luciana Souza, integrante da Rede Vozes Negras pelo Clima e representante da Comissãobeste casino onlineAtingidos pela barragem do Fundão,beste casino onlineRegência Augusta e Entre Rios - Foz Sul do Rio Doce.&nbsp;
No G20 Social, a agenda prioritária da Rede será a defesa da transição energética justa e contra as violaçõesbeste casino onlinedireitos dos territórios frente aos mega empreendimentos. Desde a COP29,beste casino onlineDubai, a rede vem construindo um olhar racializado sobre as políticas climáticas, fundamentado no dossiê <a href="https://anistia.org.br/wp-content/uploads/2023/11/Relatorio-Nada-sobre-n%C3%B3s-sem-n%C3%B3s-1.pdf" target="_blank">Nada sobre nós sem nós - por uma agenda climática antirracista construída por mulheres negras</a>, identificando contradições na implementaçãobeste casino onlinemedidasbeste casino onlinetransição energética que não levambeste casino onlineconsiderações aspectos sociorraciais e geopolíticos, provocando graves impactos nos territórios. O relatório <a href="https://nordestepotencia.org.br/wp-content/uploads/2024/01/Salvaguardas-para-renovaveis.pdf" target="_blank">Salvaguardas Socioambientais para Energia Renovável</a>, publicadobeste casino onlinejaneiro deste ano, revelou como os parques eólicos têm se instalado na região Nordeste, sem diálogo com os territórios, intensificando conflitos e ameaçando a biodiversidade.
“Nós vamos levar para esse espaço as denúncias sobre os casosbeste casino onlineviolação dos direitos humanos e da natureza que se dão nos territórios. Precisamos aprofundar os debates necessários que nos ajude nos processosbeste casino onlineincidência. O que queremos é que nossas vozes ecoem até chegar aos ouvidos dos tomadoresbeste casino onlinedecisão”, afirmou Simone Lourenço, representante da Rede na delegação do G20 Social e coordenadora geral da Associação Fórum Suape Espaço Socioambiental, iniciativa que atua junto às comunidades atingidas pela instalação do complexo industrial portuáriobeste casino onlineSuape,beste casino onlinePernambuco.
A rede Vozes Negras pelo Clima é uma organização independentebeste casino onlinemulheres negras ativistas climáticas que surgiu a partir do Programabeste casino onlineAmpliaçãobeste casino onlineCapacidades para Mulheres Negras no âmbito da Justiça Climática, realizadobeste casino onlinejunhobeste casino online2022, pela Anistia Internacional Brasil. Desde então, além das atuações nos respectivos territórios, a Rede vem incidindo na agenda climática nacional, com participação na elaboração do Plano Clima do Governo Federal, na reformulação do Programabeste casino onlineDefensores e Defensoras dos Direitos Humanos e no Comitê Nacionalbeste casino onlineconstrução da COP30, que acontecerábeste casino onlineBelém do Pará no ano que vem.

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Vozes Negras Pelo Clima: ativistas negras brasileiras preparam ação política na COP29 e no G20 Social

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Vozes Negras Pelo Clima: ativistas negras brasileiras preparam ação política na COP29 e no G20 Social