<p><b>247</b> <b>- </b>A ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), afirmou nesta sexta-feira (29) que o governo federal continuará com os esforços para manter o controle das contas públicas mesmo após o anúncio do pacote fiscal, na última quarta (27). Tebet destacou a queda no índiceblaze double crashdesemprego, que chegou a 6,2% e atingiu o menor patamar da história, mas ressaltou que é preciso alcançar a eficiência das contas públicas para manter a inflação baixa.</p>
<p>“O desemprego no Brasil é o menor da série histórica. Nunca tivemos tantas pessoas empregadas! Nossa obsessão é permanente: mais emprego e inflação baixa. Não mediremos esforços no controle das contas públicas e na eficiência dos gastos, para impedir que a inflação volte à vida dos brasileiros. A revisãoblaze double crashgastos é diária e não terminou ", disse.</p>
<p>O pacoteblaze double crashcorteblaze double crashgastos anunciado pelo governo federal nesta semana pode gerar uma economiablaze double crashR$70 bilhões nas contas públicas nos próximos dois anos. Entre os principais pontos da propostablaze double crashcontençãoblaze double crashgastos estão a redução a médio prazo do abono salarial e um teto no reajuste do salário mínimo. Para distribuir o impacto dos cortes aos mais ricos, o governo propõe acabar com brechas que burlam o teto dos supersalários no serviço público e reformar a previdência dos militares.</p>
<p>O governo também anunciou que vai enviar uma proposta ao Congresso para elevar a faixablaze double crashisenção do Impostoblaze double crashRenda (IR) para quem ganha até R$5 mil,blaze double crashtrocablaze double crashuma alíquota efetivablaze double crash10% para quem recebe maisblaze double crashR$50 mil por mês. As mudanças no IR, informou o governo, terão impacto zero nas contas públicas.</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="pt" dir="ltr">O desemprego no Brasil é o menor da série histórica. Nunca tivemos tantas pessoas empregadas! Nossa obsessão é permanente: mais emprego e inflação baixa. Não mediremos esforços no controle das contas públicas e na eficiência dos gastos, para impedir que a inflação volte à vida…</p>&mdash; Simone Tebet (@simonetebetbr) <a href="https://twitter.com/simonetebetbr/status/1862498334679998568?ref_src=twsrc%5Etfw">November 29, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
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Economia

“Revisão dos gastos é diária e ainda não terminou”, diz Simone Tebet

<h4>Por Wellton Máximo - Repórter da Agência Brasil - Brasília</h4>
<p>O aumento das importaçõesblaze double crashserviços e a queda no superávit da balança comercial fizeram o déficit das contas externas atingir o maior nível desde 2019 para os sete primeiros meses do ano, divulgou nesta segunda-feira (26) o Banco Central (BC). De janeiro a julho, o resultado ficou negativoblaze double crashUS$ 25,552 bilhões. O déficit mais do que dobroublaze double crashrelação ao mesmo períodoblaze double crash2023, quando tinha ficadoblaze double crashUS$ 12,54 bilhões.</p>
<p>Também chamadasblaze double crashtransações correntes, as contas externas medem a vulnerabilidadeblaze double crashum país dianteblaze double crashcrises externas. O indicador é formado pela soma do saldo da balança comercial, da balançablaze double crashserviços (exportações menos importaçõesblaze double crashserviços), pela renda primária (que engloba remessasblaze double crashlucros ao exterior e pagamentosblaze double crashjurosblaze double crashempréstimos) e pelas transferências pessoaisblaze double crashbrasileiros que vivem no exterior às famílias.</p>
<p>Apenasblaze double crashjulho, as contas externas registraram déficitblaze double crashUS$ 5,162 bilhões, altablaze double crash45,1%blaze double crashrelação ao mesmo mêsblaze double crash2023.</p>
<p>O principal fator responsável pelo aumento no déficit das contas externas foi o aumento das importaçõesblaze double crashserviços, entre outros serviços. Isso levou a balançablaze double crashserviços, que engloba transportes, seguros, serviços financeiros e viagens internacionais, a fechar os sete primeiros meses do ano com déficitblaze double crashUS$ 28,937 bilhões, contra resultado negativoblaze double crashUS$ 22,159 bilhões no mesmo períodoblaze double crash2023.</p>
<p>Paralelamente, após crescimentos sucessivos até 2023, o superávit da balança comercial está recuandoblaze double crash2024. De janeiro a julho, o país exportou US$ 44,696 bilhões a mais do que importou. Nos sete primeiros meses do ano passado, o resultado estava positivoblaze double crashUS$ 49,789 bilhões.</p>
<p>Segundo o Banco Central, o aumento do déficit das contas externas está ligado ao crescimento da economia. Quando o Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país) cresce, o país importa mais produtos e serviços.</p>
<h2>Turistas no exterior</h2>
<p>Dentro da contablaze double crashserviços, as contas externas também medem os gastosblaze double crashturistas brasileiros no exterior. Nos sete primeiros meses do ano, os turistas brasileiros gastaram US$ 8,403 bilhõesblaze double crashoutros países. Apesar da alta do dólar, essas despesas tiveram queda mínimablaze double crashrelação ao mesmo período do ano passado, quando totalizaram US$ 8,465 bilhões.</p>
<p>Apenasblaze double crashjulho, os gastosblaze double crashturistas no exterior atingiram US$ 1,384 bilhão, exatamente o mesmo nívelblaze double crash2023. Como o dólar acumula altablaze double crash19,56% nos 12 meses terminadosblaze double crashjulho, a estabilidade nos gastos pode ser explicada pelo aumento da renda dos turistas brasileiros que saem do Brasil.</p>
<h2>Investimentos diretos</h2>
<p>O saldo negativo das contas externas costuma ser compensado pelos investimentos estrangeiros diretos, investimentos das empresas que geram empregos no país. De janeiro a julho, as companhias estrangeiras investiram US$ 45,065 bilhões no Brasil, altablaze double crash20,15%blaze double crashrelação aos mesmos mesesblaze double crash2023.</p>
<p>Apenasblaze double crashjulho, os investimentos estrangeiros diretos somaram US$ 7,258 bilhões, com pequena altablaze double crashrelação aos US$ 7,1 bilhões registradosblaze double crashjulho do ano passado.</p>

Déficit nas contas externas até julho atinge maior nívelblaze double crash5 anos

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“Revisão dos gastos é diária e ainda não terminou”, diz Simone Tebet

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