247 – A aprovação pelo Senado do projeto que estabelece um marco regulatório para o mercadoricsilva apostaganhacarbono no Brasil foi amplamente destacada durante a COP29ricsilva apostaganhaBaku, Azerbaijão. A medida visa incentivar a redução das emissõesricsilva apostaganhagasesricsilva apostaganhaefeito estufa e contribuir para a mitigação das mudanças climáticas, criando o Sistema Brasileiroricsilva apostaganhaComércioricsilva apostaganhaEmissõesricsilva apostaganhaGasesricsilva apostaganhaEfeito Estufa (SBCE). Este sistema permitirá que empresas e países compensem suas emissões por meio da compraricsilva apostaganhacréditosricsilva apostaganhacarbono ligados a iniciativasricsilva apostaganhapreservação ambiental.
O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, ressaltou a importância da aprovação como uma medida essencial para que o Brasil cumpra suas metasricsilva apostaganhareduçãoricsilva apostaganhaemissõesricsilva apostaganhaCO2. “A regulação do mercadoricsilva apostaganhacarbono foi uma aprovação importante que vem ao encontro da NDC (Contribuição Nacionalmente Determinada) que apresentamos ontem, uma contribuição que equivale a uma reduçãoricsilva apostaganha67%ricsilva apostaganhaemissões por toneladaricsilva apostaganhacarbono”, afirmou Alckmin. “É uma medida ambiciosa do Brasil e vamos trabalhar para ela ser cumprida”, completou.
Impacto nas mudanças climáticas e proteção econômica
A senadora Leila Barros, relatora do projeto, explicou que o marco regulatório do mercadoricsilva apostaganhacarbono é uma ferramenta estratégica para o combate às mudanças climáticas e para proteger os produtos brasileiros contra taxas ambientais internacionais, como o mecanismoricsilva apostaganhaajustericsilva apostaganhafronteiraricsilva apostaganhacarbono (CBAM) da União Europeia. “O objetivo principal é posicionar o Brasil como um exemploricsilva apostaganhaproteção ao regime climático,ricsilva apostaganhabenefícioricsilva apostaganhanossa população e das principais atividades socioeconômicas”, destacou.
O projeto não só fortalece a capacidade do paísricsilva apostaganhaatingir suas metas sob o Acordoricsilva apostaganhaParis, como também promove a transição energética, atrai investimentos e incentiva o mercado voluntárioricsilva apostaganhacarbono. Essa medida sinaliza uma retomada do protagonismo do Brasilricsilva apostaganhaquestões ambientais no cenário internacional.
Desenvolvimento do mercado e sustentabilidade
Rodrigo Rollemberg, secretárioricsilva apostaganhaEconomia Verde, Descarbonização e Bioindústria (SEV), comemorou a aprovação e ressaltou os benefícios que ela trará. “Isso vai desenvolver um mercado que vai proteger florestas, que vai estimular a restauração florestal e que vai permitir comércioricsilva apostaganhacréditoricsilva apostaganhacarbono entre brasileiros e estrangeiros”, explicou. Rollemberg também destacou como as empresasricsilva apostaganhaalta intensidade energética serão impactadas: “As empresas receberão cotasricsilva apostaganhaemissões e precisarão reduzir suas emissões, comprando créditos ou compensando, caso excedam suas cotas”, detalhou.
O texto, agora aprovado pelo Senado, ainda precisa passar pela análise da Câmara dos Deputados antesricsilva apostaganhaseguir para sanção presidencial, devido a emendas adicionadas. O projeto também prevê que estados possam estabelecer seus próprios mercadosricsilva apostaganhacarbono e que estatais possam negociar títulosricsilva apostaganhaemissões.
A nova Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) entregue por Alckmin à Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) representa um compromisso robusto: uma reduçãoricsilva apostaganha59% a 67% das emissões líquidasricsilva apostaganhagasesricsilva apostaganhaefeito estufa até 2035,ricsilva apostaganhacomparação aos níveisricsilva apostaganha2005, o que equivale a um totalricsilva apostaganha850 milhões a 1,05 bilhãoricsilva apostaganhatoneladasricsilva apostaganhaCO2 equivalente.

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Brasil Sustentável

Alckmin diz que Brasil vai cumprir meta ambiciosaricsilva apostaganhareduçãoricsilva apostaganhaemissõesricsilva apostaganhaCO2

Por Alana Gandra, repórter da Agência Brasil - A Petrobras anunciou reduçãoricsilva apostaganha41% nas emissõesricsilva apostaganhagás carbônico (CO2), no períodoricsilva apostaganha2015 a 2023. O dado consta da mais recente edição do Caderno do Clima, divulgada nesta terça-feira (30). O CO2, também chamado dióxidoricsilva apostaganhacarbono, é um dos principais gases causadores do efeito estufa.
Na avaliação do diretorricsilva apostaganhaTransição Energética e Sustentabilidade da companhia, Maurício Tolmasquim, esse foi um “resultado excepcional”. No Caderno do Clima publicado no ano passado, a redução das emissões absolutas operacionais alcançou 39%ricsilva apostaganha2015 a 2022.
Em entrevista exclusiva à Agência Brasil, Tolmasquim afirmou que o resultado significa que a Petrobras produziu a mesma quantidadericsilva apostaganhagás e petróleo, emitindo menos CO2, mesmo com novas plataformas que entraramricsilva apostaganhaoperaçãoricsilva apostaganha2023. Esse foi também o melhor resultado da história da empresaricsilva apostaganhatermosricsilva apostaganhadiminuiçãoricsilva apostaganhaemissões.
A publicação revela também que a emissãoricsilva apostaganhametano (segundo, dentre os três gases que agravam o efeito estufa) foi reduzidaricsilva apostaganha68%.
“Isso é relevante porque, porque apesarricsilva apostaganhao CO2 ser mais abundante, o metano tem maior impacto sobre o aquecimento global. Para ter uma ideia, no períodoricsilva apostaganha100 anos, uma molécularicsilva apostaganhametano tem um poderricsilva apostaganhaaquecimento 25 vezes maior que oricsilva apostaganhaCO2. Então, você reduzir o metano tem um benefício para o clima bastante importante”.
A publicação mostra ainda que, na árearicsilva apostaganhaexploração e produção (EP)ricsilva apostaganhapetróleo, a companhia atingiu a menor intensidadericsilva apostaganhaemissão – que é a relaçãoricsilva apostaganhaquanto se emite por barrilricsilva apostaganhapetróleo. A intensidadericsilva apostaganhaemissão foiricsilva apostaganha14,2 quilosricsilva apostaganhaCO2 por barril. A média mundial éricsilva apostaganhatornoricsilva apostaganha18 quilogramas.
Resiliência - Outro tema comentado pelo diretorricsilva apostaganhaTransição Energética e Sustentabilidade foi a resiliência do planejamento da expansãoricsilva apostaganhapetróleo, ou seja: adaptar o planejamento diante do cenário mundial. Isso porque a Agência Internacionalricsilva apostaganhaEnergia prevê chegar a 2050 com meta mundialricsilva apostaganhaproduçãoricsilva apostaganha57 milhõesricsilva apostaganhabarris diários. Atualmente, o mundo consome 100 milhõesricsilva apostaganhabarris/dia, mas com a transição energética, a tendência éricsilva apostaganhaqueda na demanda pelo recurso
“A Petrobras tem que se preparar para esse mundo com demanda menor", disse. Segundo Tolmasquim, com esse cenário, o aquecimento global chegaria a 1,7 graus Celsius (°C), próximo à meta idealricsilva apostaganha1,5 °C.
Para fazer parte desse mundo futuro, é preciso produzir petróleo a um custo competitivo e que emita menos gasesricsilva apostaganhaefeito estufa, porque esse será o produto mais demandado no futuro, indicou. “A gente não vai fazer investimentosricsilva apostaganhaque vai se arrepender no futuro. O que a gente está fazendo são investimentosricsilva apostaganhaque há confiançaricsilva apostaganhaque serão rentáveis, mesmoricsilva apostaganhaum mundo que demanda menos petróleo”.
Para o diretor, esse é um elemento importante para os investidores da Petrobras, porque significa que a empresa está sendo cautelosa e que o seu portfólio se adapta ao cenário futuro.
Diversificação - Segundo Maurício Tolmasquim, para reduzir a pegadaricsilva apostaganhacarbono, a empresa está diversificando o portfólioricsilva apostaganhaprodutos que emitem menos gasesricsilva apostaganhaefeito estufa. Para isso, o Plano Estratégico 2024/2028 prevê investimentos da ordemricsilva apostaganhaUS$ 11,5 bilhões, dos quais US$ 5,5 bilhões destinados a investimentosricsilva apostaganhafontes renováveis, ou energiasricsilva apostaganhabaixo carbono. Nesse conjunto estão usinas eólicasricsilva apostaganhaterra e biocombustíveis.
Em paralelo, a Petrobras está estudando as áreasricsilva apostaganhacaptura e armazenamentoricsilva apostaganhacarbono,ricsilva apostaganhahidrogênio verde ericsilva apostaganhaéolicas ‘offshore’ (no mar). Com relação ao hidrogênio, o diretorricsilva apostaganhaTransição Energética e Sustentabilidade disse estar entusiasmado, porque a empresa consome e produz a maior quantidadericsilva apostaganhahidrogênio cinza do país, produzido a partirricsilva apostaganhagás natural.
Estudos indicam que,ricsilva apostaganha2030, o hidrogênio verde, feito a partirricsilva apostaganharenováveis, pode ser mais competitivo que o cinza e que o Brasil poderá ser um dos países do mundo com menor custo para o hidrogênio verde.
“Isso abre um potencial enorme para a Petrobras não só produzir para aricsilva apostaganhaprópria atividade, mas para outras atividades que são difíceisricsilva apostaganhaeletrificar, como siderurgia, cimento, petroquímica, fertilizantes. E é o que a Petrobras sabe fazer. Está dentro do seu business.”
Segundo o diretor, no entanto, os investimentosricsilva apostaganhageraçãoricsilva apostaganhaenergia por usinas eólicasricsilva apostaganhaalto mar são planosricsilva apostaganhalongo prazo, por algumas razões.
“Pode ser que no futuro ela seja interessante para edificar nossas plataformas. Além disso, ainda não tem marco regulatório, porque a lei não foi votada. Mas a gente tem que se preparar porque a empresa é offshore, trabalha no mar. Existe uma sinergia entre a exploração e produçãoricsilva apostaganhapetróleo e a atividade da geração eólica offshore. A gente tem que se preparar agora para quando for mais viável”.
Capturaricsilva apostaganhaCO2
O diretor também demonstrou entusiasmo também captura e armazenamentoricsilva apostaganhaCO2. A companhia descobriu que, ao longo da costa brasileira, existem reservatórios salinos que podem armazenar quantidades gigantescasricsilva apostaganhaCO2. Hoje, a Petrobras já é a empresa que mais captura CO2 do mundo: 25%ricsilva apostaganhaCO2 reinjetados no mundo foram injetados pela Petrobras, no ano passado.
"A gente pode reinjetar os reservatórios salinos próximos à costa, o que permite capturar o CO2 das refinarias, descarbonizar as refinarias ainda mais, mas não apenas isso. A gente pode vender serviços para outras empresas, capturando CO2 delas”.
A ideia, segundo Tolmasquim, é construir bases operacionais para descarbonização ao longo da costa. “Vejo isso como um grande negócio para a Petrobras. A gente vai continuar estudando como tirar petróleo no mundo do mar e, aqui, vai botar CO2 no fundo do mar. E o geólogo vai ter o seu trabalho. Tem a ver com a nossa atividade e é uma área bastante promissora”.
Em relação aos biocombustíveis, Maurício Tolmasquim salientou que a companhia já tem plantasricsilva apostaganhacoprocessamentoricsilva apostaganhaque entra óleo vegetal ou gordura animal e sai diesel com 5%ricsilva apostaganhaconteúdo renovável. A Petrobras já tem duas plantas operando e planeja construir mais duas.
A companhia está construindo duas outras plantas para produçãoricsilva apostaganhacombustível renovável para aviação, denominado SAF, que pode reduzir a emissãoricsilva apostaganhaCO2 entre 70% e 90%,ricsilva apostaganhacomparação com o querosenericsilva apostaganhaaviação. No processoricsilva apostaganhaprodução entram 100%ricsilva apostaganhaóleo vegetal ou gordura animal e sai o SAF, combustível avançado para aviação. “As perspectivas são muito boas”, concluiu o diretor.

Meio Ambiente

Petrobras anuncia reduçãoricsilva apostaganha41% nas emissõesricsilva apostaganhaCO2

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Petrobras anuncia reduçãoricsilva apostaganha41% nas emissõesricsilva apostaganhaCO2