<a href="https://www.972mag.com/wadi-rahal-settler-soldier-attack/">Por Oren Ziv, da +972 Magazine (Israel-Palestina)</a> - Na manhãplataformas de cassinoterça-feira, as ruas do vilarejoplataformas de cassinoWadi Rahal estavam cheiasplataformas de cassinopedras e cápsulasplataformas de cassinobalas — evidênciasplataformas de cassinoum ataque na noite anterior. Segundo os moradores palestinos da vila, que está localizada ao sulplataformas de cassinoBelém, na Cisjordânia ocupada, cercaplataformas de cassinouma dúziaplataformas de cassinocolonos israelenses chegaramplataformas de cassinocarro, alguns deles armados. Eles jogaram pedrasplataformas de cassinocarros e casas, e quando os moradores saíram para se defender, os agressores abriram fogo.
Um morador, Khalil Salem Ziadeh,plataformas de cassino47 anos, que dividia seu tempo entre Jerusalém e Wadi Rahal, foi morto a tiros. Outros quatro ficaram feridos. A famíliaplataformas de cassinoZiadeh decidiu enterrá-lo na vila, e centenasplataformas de cassinoseus parentes e moradores locais compareceram ao seu funeral na tardeplataformas de cassinoterça-feira.
O assassinatoplataformas de cassinoZiadeh ocorreu apenas duas semanas após um pogrom na vilarejpplataformas de cassinoJit, onde colonos incendiaram casas e carros e mataram outro palestino. Líderes políticos eplataformas de cassinosegurança israelenses, incluindo o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e vários membrosplataformas de cassinoseu gabinete, foram rápidosplataformas de cassinocondenar esse ataque — provavelmente como resultado do aumento da pressão devido a sanções internacionais — e o chefe do Shin Bet, o serviçoplataformas de cassinosegurança internaplataformas de cassinoIsrael, escreveu uma carta dura condenando o “terrorismo judaico”. Mas, com apenas alguns dos maisplataformas de cassino100 agressores presos, suas palavras soaram vazias, e a violência dos colonos continua sem interrupções.
Após o ataqueplataformas de cassinoWadi Rahal, o porta-voz das Forçasplataformas de cassinoDefesaplataformas de cassinoIsrael (IDF) divulgou um comunicado alegando que “palestinos jogaram pedrasplataformas de cassinoum veículo israelense” e “em outros cidadãos israelenses que chegaram à área”, antes que “um atrito mútuo se desenvolvesse entre os dois lados”. Mas os moradores que testemunharam os eventos rejeitam a alegaçãoplataformas de cassinoque qualquer violência por parte dos palestinos tenha precedido a agressão dos colonos.
“Não aconteceu nada antes, não havia problemas,” disse Munir Faura, um morador do vilarejo, ao Local Call e à +972 Magazine. “Eles são os que começaram, eles vieram aqui e nos atacaram.“Eu estava sentado com o mártir [Khalil], e chegou a notíciaplataformas de cassinoque colonos estavam atacando as casas dos nossos vizinhos”, contou Faura. “Fomosplataformas de cassinocarro até lá e vimos os colonos jogando pedras, destruindo carros e uma casa. Estacionamos nas proximidades e ficamos surpresos quando alguns deles começaram a atirar. Jovens [moradores] saíram para ajudar a defender a vila. Um colono abriu fogo contra eles, atingindo Khalil e ferindo outros quatro.”
De acordo com Hamdi Ziadeh, chefe do conselho do vilarejo, levou maisplataformas de cassinomeia hora para o exército israelense chegar ao local e interromper o ataque — apesar do fatoplataformas de cassinoque eles tinham forças estacionadas nas proximidades, na entrada do assentamentoplataformas de cassinoEfrat. E os colonos, disse ele, vieram do posto avançado adjacenteplataformas de cassinoGivat Eitam, cujos moradores “assediam o vilarejo diariamente.”
Embora os moradores estivessem certosplataformas de cassinoque foram os colonos que atiraram neles, o exército afirmou que as suas próprias forças “chegaram ao local e responderam abrindo fogoplataformas de cassinomeio à desordem que se desenvolveu.” Isso pode ser explicado por uma reportagem publicada no jornal Haaretz sugerindo que os soldados da Forçaplataformas de cassinoDefesaplataformas de cassinoÁrea do exército — uma forçaplataformas de cassinoreserva composta por colonos responsáveis pela segurança dos seus assentamentos — participaram do ataque, possivelmente sem uniformes. Esses soldados-colonos são tecnicamente proibidosplataformas de cassinooperar foraplataformas de cassinoseu assentamento sem permissão, e o exército abriu uma investigação sobre o assunto.
‘Assim que há um posto avançado, há violência’
Segundo Mahmoud Zawahra, ativista e residente do vilarejo vizinhoplataformas de cassinoAl-Masara, a situação para os palestinos nesta parte da Cisjordânia piorou significativamente assim que a guerra começou.
“Na manhãplataformas de cassino7plataformas de cassinooutubro, as autoridades israelenses fecharam todos os portões dos vilarejos na área, então não podíamos nos mover, o que nos lembrou da Segunda Intifada,” disse ele. “Os agricultores não conseguiram chegar às suas terras para a colheitaplataformas de cassinoazeitonas, e os pastores também foram impedidosplataformas de cassinopastorear. Isso durou meses, com os moradores dos vilarejos sem conseguir chegar à cidade [Belém] para educação, trabalho ou serviços. As pessoas tinham que usar estradas estreitas, com as rodovias reservadas para os colonos.”
Os colonos israelenses também aproveitaram ao máximo essas condições. “Os colonos criam fatos no terreno, bloqueando comunidades na áreaplataformas de cassinoacessar suas terras,” explicou Zawahra. “Eles usaram a guerra para expandir postos avançados como o que fica pertoplataformas de cassinoWadi Rahal [Givat Eitam], e têm realizado mais ataques.
De acordo com a Kerem Navot, uma ONG que monitora os desenvolvimentosplataformas de cassinoinfraestrutura israelense na Cisjordânia, Givat Eitam foi estabelecido pela primeira vez há maisplataformas de cassino10 anos, depois desmantelado e estabelecido novamente há cercaplataformas de cassinosete anos, a nordesteplataformas de cassinoEfrat. O posto avançado fica a leste da rota aprovada da barreiraplataformas de cassinoseparação que Israel começou a construir há cercaplataformas de cassinoduas décadas — que permanece inacabada nesta área — e serve para conectar Efrat ao blocoplataformas de cassinoassentamentosplataformas de cassinoTekoa e Nokdim.
“Por maisplataformas de cassinouma década, Israel tem tentado tomar o controle da áreaplataformas de cassinodireção a Belém e [ao vilarejo palestina de] Irtas,” disse o fundador da ONG, Dror Etkes, ao Local Call e à +972. “É claro que a construção ali terá consequênciasplataformas de cassinolongo alcance, já que é a leste da cerca que eles queriam construir e não terminaram.”
No último ataque a Wadi Rahal, continuou Etkes, vemos o mesmo processo que vem ocorrendo na Cisjordânia há décadas: “Assim que há um posto avançado, há violência, porque eles não querem que os palestinos estejam na terra.”
Agora, os palestinos na área estão cada vez mais temerosos sobre o que está por vir. “Os colonos sempre usaram a estrada pertencente ao vilarejo [para chegar ao seu posto avançado], mas agora estão sendo mais agressivos, provocando os moradores,” disse Zawahra. “Em alguns dias, quando o ano letivo começar, as crianças terão que usar essa estrada para chegar à escola. Como podemos garantir que elas não serão atacadas?”
Zawahra também explicou como o último ataque forçou os moradores do vilarejo a reavaliar o que eles consideravam verdade: que há segurançaplataformas de cassinonúmeros. “Pensávamos que quanto mais pessoas houvesse [quando colonos entrassemplataformas de cassinouma vila], menor seria a chanceplataformas de cassinoque eles atacassem. Mas eles atiraram aleatoriamente. Se você tentar se defender, está morto.”

Enlutados no funeralplataformas de cassinoKhalil Salem Ziadehplataformas de cassinoWadi Rahal, 27plataformas de cassinoagostoplataformas de cassino2024

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‘Se você tentar se defender, está morto’ - Uma noiteplataformas de cassinoterrorplataformas de cassinoum vilarejo palestino na Cisjordânia

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