Por Alex Rodrigues - Repórter da Agência Brasil
O deslocamentocasooum ciclone extratropical pelo sul do continente está causando prejuízos. Após atingirem parte do Uruguai e da Argentina, as chuvas e ventos fortes provocaram estragos no Rio Grande do Sul,casooSanta Catarina e no Paraná.
Segundo a Defesa Civil do Rio Grande do Sul, entre a tarde desta quinta-feira (24) e a manhãcasoohoje (25), ao menos 51 cidades gaúchas informaram ter registrado algum tipocasoodano decorrente da tempestade que destelhou imóveis residenciais e comerciais; derrubou árvores e afetou a iluminação pública.
Em Cachoeirinha (RS), onde os ventos destelharam ao menos 45 casas e duas escolas, dois bairros (Vista Alegre e Parque da Matriz) ficaram às escuras. Em Erechim (RS), onde maiscasoo100 residências foram atingidas e o númerocasoocasas destelhadas ainda está sendo contabilizado, uma pessoa se feriu ao cair enquanto tentava recobrir um imóvel com uma lona. Em Sapucaia do Sul, uma mulher sofreu ferimentos na cabeça e teve que ser encaminhada ao hospital.
Paraná - Os efeitos do ciclone extratropical também causaram estragoscasooalgumas regiões do Paraná, sobretudo na região oeste do estado. As consequências do evento climático chegaram a interromper o fornecimentocasooenergia elétrica para cercacasoo515 mil unidades consumidoras – até a manhã desta sexta-feira, 36 mil imóveis seguiam sem luz.
Em Cascavel (PR), a chuva foi tão intensa e os ventos tão fortes que derrubaram uma torrecasooenergia elétrica; arrancaram parte do telhadocasoouma escola municipal; alagaram o InstitutocasooPrevidência dos Servidores Municipais (IPMC) e afetaram várias residências.
“Tivemos, ontem, um volumecasooágua muito grande, que trouxe um grande problema, não só para o poder público, mas também à iniciativa privada, [atingindo] locaiscasooque estamos com obras e outros onde já as terminamos”, comentou,casoonota, o prefeitocasooCascavel, Leonaldo Paranhos, destacando que, na região, os vendavais têm sido cada vez mais frequentes e intensos. &nbsp;
“Esses ventos não tinham essa intensidade. Agora, a gente percebe que está acontecendo mais vezes e com mais intensidade. Temos que reagir, [mas] essa é uma questão da natureza e não se resolve isso por decreto. Resolve-se com ação e atenção”, acrescentou o prefeito.
De acordo com a Defesa Civil paranaense, as condições climáticas devem começar a se estabilizar no estado a partir desta sexta-feira, embora ainda possa ocorrer tempestades isoladas nas regiões norte e nordeste e ventoscasoointensidade moderada a forte nos setores central e leste.
Santa Catarina - Os temporais também atingiram o território catarinense, causando estragoscasoodiversas cidades. Cercacasoo237 mil unidades consumidoras ficaram sem energia elétrica no Estado - 120 mil delas apenas na regiãocasooItajaí. Segundo a a concessionária Centrais ElétricascasooSanta Catarina S.A (Celesc)., até pouco antes da publicação desta reportagem, faltava reestabelecer o fornecimento para cercacasoo9 mil unidades. Além disso, uma nova ocorrência, registrada esta manhã, e que a empresa não trata como reflexo das chuvas, embora ainda esteja apurando as causas, afetou mais 21 mil unidades.
Em Laguna, no sul do estado, os ventos atingiram 100 km/h nesta quinta-feira. “Os fortes ventos, acompanhadoscasoochuvas intensas e granizo provocaram destelhamentos, quedascasooárvores e galhos, alémcasoointerrupções no fornecimentocasooenergia elétricacasoovárias localidades”, informou a Defesa Civil estadual,casoonota.
Ponte Alta, no Planalto Serrano, foi uma das cidades catarinenses que sofreram os maiores impactos. Entre outras ocorrências, quase 200 residências foram destelhadas. JácasooSão Miguel do Oeste, na região oeste do estado, os fortes ventos destelharam ao menos 30 imóveis.
De acordo com a centralcasoomonitoramento da Defesa Civil estadual, as tempestades ainda podem ocorrer entre o planalto norte e o litoral norte, com riscoscasoodestelhamentos, quedascasooárvores, interrupções no fornecimentocasooenergia elétrica e alagamentos. Nas demais regiões, a chuva deve variar entre fraca e moderada.

Cascavel (PR) sofre efeitoscasoociclone extratropical

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Temporais causam estragos no Sul do país e deixam milhares sem energia

247 - Um ciclone extratropical está prestes a se formar entre o Uruguai e o Rio Grande do Sul, trazendo consigo a previsãocasooventos com rajadas que podem chegar até 100 km/h. O alerta foi emitido pelo Instituto NacionalcasooMeteorologia (Inmet), que prevê que o fenômeno se intensifique na noitecasooquarta-feira, 23casoooutubro, e madrugada da quinta-feira, 24casoooutubro.
De acordo com o Inmet, o ciclone resultará da interaçãocasooáreascasooinstabilidade com um centrocasoobaixa pressão. “O ingresso do fenômeno no Brasil deve se dar pelo oeste e sul do Rio Grande do Sul”, explicam os meteorologistas. À medida que o ciclone se forma, a expectativa écasoovolumes significativoscasoochuva acompanhadoscasooventos fortes. Apesar da instabilidade climática, o sol pode aparecercasooalguns momentos, proporcionando breves períodoscasootempo mais ameno. No entanto, é previsto que chuvas e ventos intensos retornem rapidamente, prevalecendo como uma força natural decorrente do ciclone.
Embora o Inmet tenha alertado sobre a possibilidadecasoorajadascasooventocasooaté 100 km/h, a previsão indica que a maior parte dos ventos deverá oscilar entre 50 e 70 km/h. As áreas mais afetadas pelas instabilidades severas serão o oeste, parte do centro e sul do Rio Grande do Sul, especialmente após o fenômeno ganhar forçacasooregiões do Uruguai e do norte da Argentina. Além disso, a movimentação típica dos ciclones para o alto-mar poderá provocar tempestades no oeste do Paraná e no centro-oeste do planalto sulcasooSanta Catarina.
Os locais com maior probabilidadecasooregistrar volumes significativoscasoochuva e rajadascasoovento são as regiões brasileiras próximas ao Uruguai, ao norte da Argentina e ao Paraguai. Nas demais áreas, espera-se que os ventos sejam intensos, mas com chuvas menos volumosas. “O ciclone extratropical deve alcançar o mar na sexta-feira, 25casoooutubro, quando o tempo seco e o sol começam a predominar no sul do país”, complementam os especialistas. No entanto, mesmo após a passagem do ciclone, a faixa litorânea dos três estados da Região Sul ainda poderá experimentar ventos moderados.
Este evento meteorológico ressalta a importânciacasooacompanhar as previsões e se preparar para possíveis interrupções e impactos nas atividades cotidianas. É fundamental que a população esteja atenta às orientações das autoridades meteorológicas e mantenha-se informada sobre as condições climáticas nas próximas dias.

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Meio Ambiente

Ciclone chega ao Brasil e pode varrer regiões com ventoscasooaté 100 km/h

247 - Uma frente fria que se forma no Sul do Brasil nesta quinta-feira (22), associada a um ciclone extratropicalcasooalto-mar, deve intensificar os ventos na região, com rajadascasooaté 90 km/h. Todo o estado do Rio Grande do Sul deve ter temporais. Essa mudança no tempo deve impactar outras regiões do país nos próximos dias, marcando o fim das altas temperaturas.
Segundo a<a href="https://www.climatempo.com.br/"> Climatempo, </a>essa frente fria será a segunda mais intensa a atingir o Rio Grande do Sulcasooagosto.&nbsp;
Já na sexta-feira (23), a chuva deve se concentrarcasoopartecasooSanta Catarina, Paraná e sul do Mato Grosso do Sul. A partircasoosábado (24), a mudança climática deve se estender para o Sudeste, com previsãocasooqueda significativa nas temperaturas e chuvacasooboa parte dos estados da região.

Tag: ciclone

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Ciclone, ventoscasoo90 km/h e nova ondacasoofrio; confira a previsão do tempo