247 - Porto Alegre voltou a enfrentar cenasestrela bet democaos urbano devido às fortes chuvas que atingiram a cidade nesta quarta-feira (1º) e quinta-feira (2). Bairros como Centro Histórico, Cidade Baixa, Bom Fim, Floresta e 4º Distrito registraram alagamentos significativos, afetando o transporte público, o fornecimentoestrela bet demoenergia elétrica e resultando no cancelamento da posse do prefeito reeleito Sebastião Melo. O episódio reacende críticas à gestão municipal, especialmenteestrela bet demorelação à inação durante as enchentesestrela bet demo2024, consideradas as mais graves da história do Rio Grande do Sul, destaca o <a href="https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2025/01/02/bairros-de-porto-alegre-alagam-apos-chover-em-24-horas-mais-da-metade-da-media-de-janeiro.ghtml">G1</a>.
De acordo com o Centro Nacionalestrela bet demoMonitoramento e Alertasestrela bet demoDesastres Naturais (Cemaden), choveu 88 milímetros nas últimas 24 horas, mais da metade da média históricaestrela bet demojaneiro, que éestrela bet demo144 milímetros. 
O Departamento Estadualestrela bet demoÁgua e Esgotos (Dmae) confirmou que a faltaestrela bet demoluz afetou estaçõesestrela bet demobombeamento cruciais, como a Ebap 2, no 4º Distrito, e a Ebap 17, no Centro Histórico, agravando os alagamentos. A ausênciaestrela bet demogeradores emergenciais nessas estações é uma das críticas mais frequentes feitas à gestão municipal, pois compromete a capacidadeestrela bet demodrenar a águaestrela bet demomomentos críticos.
O transporte público também foi severamente afetado. A Empresa Públicaestrela bet demoTransporte e Circulação (EPTC) registrou 14 pontosestrela bet demobloqueio devido ao acúmuloestrela bet demoágua. Além disso, a Trensurb precisou interromper o serviço entre as estações Mercado e Rodoviária devido ao alagamento na estação São Pedro, limitando a circulaçãoestrela bet demotrens apenas até a estação Farrapos.
Em 2024, o estado enfrentou enchentes catastróficas entre abril e maio, resultandoestrela bet demo182 mortes e afetando maisestrela bet demo2 milhõesestrela bet demopessoas. Porto Alegre foi duramente atingida, com mais da metade dos bairros alagados e cercaestrela bet demo157 mil moradores impactados.
Investimentos insuficientes e obras atrasadas
Apesar da gravidade das enchentesestrela bet demo2024, projetosestrela bet demoprevenção a desastres no Rio Grande do Sul permanecem atrasados ou sequer saíram do papel. Desde 2012, obrasestrela bet demogrande porte foram anunciadas para controleestrela bet demoáguas pluviais, mas nenhuma foi concluída. Dados do governo federal mostram que,estrela bet demo2018 a 2024, foram investidos sete vezes mais recursos na recuperaçãoestrela bet demodesastres do queestrela bet demoprevenção, evidenciando uma priorizaçãoestrela bet demoações reativas. Em julhoestrela bet demo2024, o governo federal anunciou R$ 6,5 bilhões para obrasestrela bet demodrenagem no estado, mas a efetividade desses investimentos ainda dependeestrela bet demoexecução eficiente e tempestiva.
A recorrênciaestrela bet demoalagamentos levanta questionamentos sobre a eficácia da gestão municipal. Embora Sebastião Melo tenha declarado que "o foco é garantir a segurança da população e retomar os serviços essenciais o mais rápido possível", especialistas e moradores criticam a faltaestrela bet demomedidas estruturais e preventivas.
As equipes da prefeitura, Dmae e EPTC continuam trabalhando para contornar os prejuízos causados pela chuva e restabelecer a normalidade na capital gaúcha.

Camila França

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Chuva intensa volta a alagar Porto Alegre e expõe falhas na gestãoestrela bet demoSebastião Melo

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