247 - O númerobemslotscidades da Amazônia Legal com presençabemslotsfacções criminosas cresceu 46%bemslotsum ano, conforme revela o estudo "Cartografias da Violência na Amazônia", divulgado nesta quarta-feira (11) pelo Fórum BrasileirobemslotsSegurança Pública (FBSP)bemslotsparceria com o Instituto Mãe Crioula (IMC). A pesquisa detalha o avanço do crime organizado e seus impactos socioeconômicos e ambientais, destaca o <a href="https://g1.globo.com/politica/noticia/2024/12/11/presenca-de-faccoes-criminosas-cresce-46percent-em-cidades-da-amazonia-legal-veja-mapa.ghtml">G1</a>.
A Amazônia Legal abrange nove estados brasileiros — Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e parte do Maranhão — somando 772 municípios. Em 2023, o estudo identificou 178 cidades dominadas por facções criminosas. Em 2024, esse número saltou para 260, representando 33,7% da região. Os pesquisadores ressaltam que esses dados são conservadores e podem ser ainda mais alarmantes. "É possível que a gente tenha presença [de facções]bemslotsoutros municípios onde ainda não surgiram indícios documentáveis", afirmou David Marques, coordenadorbemslotsprojetos do FBSP.
Facções e DisputasbemslotsPoder
Apesar do aumento territorial, o númerobemslotsfacções criminosas caiubemslots22 para 19. Entre as mais influentes estão o Comando Vermelho (CV) e o Primeiro Comando da Capital (PCC), originários da região Sudeste. Em 176 dos 260 municípios dominados, apenas uma facção exerce o controle: o CV está presentebemslots130 cidades, enquanto o PCC controla 28. Nos outros 84 municípios, há disputas entre diferentes grupos.
"A redução na taxabemslotshomicídios pode ser explicada pelo domínio consolidadobemslotsfacçõesbemslotsalgumas áreas", explicou Marques. Segundo ele, territórios com uma facção predominante apresentam menos confrontos armados. Já os municípios com disputas entre grupos criminosos registram níveis mais altosbemslotsviolência.
Disputa Territorial e Desmatamento
A Amazônia Legal é estratégica para o narcotráfico, devido à proximidade com Colômbia, Bolívia e Peru, os três maiores produtoresbemslotscocaína do mundo. O Brasil funciona como um grande mercado consumidor e corredor logístico para o tráfico internacional. A disputa por rotas se sobrepõe a conflitos fundiários e ao desmatamento ilegal.
"Além do tráficobemslotsdrogas, há uma sobreposição com crimes ambientais como a exploraçãobemslotsmadeira e ouro, que são usados para lavar dinheiro", explicou Marques. A morte do jornalista Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira no Vale do Javari exemplifica como esses crimes se interligam.
A pesquisa também identificou nove corredoresbemslotsdesmatamento impulsionados por obrasbemslotsinfraestrutura, como as rodovias Cuiabá-Santarém e Transamazônica. "São projetosbemslotsdesenvolvimento econômico predatórios que avançam sobre áreas protegidas e terras indígenas", alertou Aiala Colares Couto, diretor-presidente do IMC.
Violência Interiorizada
As disputas transformaram pequenas cidadesbemslotsalguns dos locais mais violentos do país. Cumaru do Norte (PA), com cercabemslots14 mil habitantes, registrou a maior taxabemslotshomicídios da região: 141,3 mortes por 100 mil habitantes. A cidade nasceubemslotstorno do garimpo e está situada na Terra Indígena Kayapó.
Outros municípios violentos incluem Abel Figueiredo (PA), Mocajuba (PA) e Nova Santa Helena (MT). Apenas uma capital — Macapá (AP) — aparece entre as 50 cidades mais violentas.
Impacto Ambiental e Sustentabilidade
A violência na Amazônia Legal também ameaça esforçosbemslotspreservação ambiental e desenvolvimento sustentável. Em 2025, Belém sediará a COP 30, a Conferência do Clima da ONU. Para os pesquisadores, o combate ao crime organizado é essencial para implementar políticas ambientais eficazes.
"Se não repensarmos o modelo econômico atual, baseado na exploração predatória, não alcançaremos a sustentabilidade na região", destacou Aiala Colares Couto.

Presençabemslotsfacções criminosas cresce 46%bemslotscidades da Amazônia Legal

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Brasil

Facções criminosas avançam na Amazônia e dominam quase metade das cidades da região

247 - A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), destacou nesta terça-feira (4) a importância do ProjetobemslotsLei 14.872/24,bemslotssua autoria, para a criação do Fundo Especial para Calamidades Públicas, com o objetivobemslotsrecuperar solos ou investimentos produtivosbemslotspropriedades da agricultura familiar afetadas por desastres, como enchentes. 
"Essa é mais uma ação importante que vai ajudar bastante os trabalhadores do campo a restaurarem suas vidas. Seguimosbemslotsdefesa do povo brasileiro!", escreveu a petistabemslotspostagem na rede social X. 
A recordação da parlamentar sobre a proposta, aprovada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no mês passado, aconteceubemslotsum contexto no qual moradoresbemslots476 das 497 cidades do Rio Grande do Sul enfrentam problemas por causa das enchentes desde o dia 29bemslotsabril. 
De acordo com as autoridades gaúchas, maisbemslots2,3 milhõesbemslotspessoas foram impactadas pelas chuvas e maisbemslots600 mil estão forabemslotssuas casas. As estatísticas apontaram que 77 mil pessoas e 12 mil animais foram resgatadas, respectivamente. Foram registradas 172 mortes no estado. 
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">O presidente Lula sancionou um projetobemslotsminha autoria que garante aos agricultores familiares recursos do Fundo Especial para Calamidades Públicas (Funcap) para recuperaçãobemslotssolos e investimentos produtivosbemslotspropriedades afetadas por desastres, como as enchentes que…— Gleisi Hoffmann (@gleisi) <a href="https://twitter.com/gleisi/status/1798073063369761231?ref_src=twsrc%5Etfw">June 4, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

'Fundo Especial para Calamidades Públicas vai ajudar bastante os trabalhadores do campo a restaurarem suas vidas, afirma Gleisi

Agência Gov - Nessa quarta-feira (17/04),bemslotsBogotá, os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Gustavo Petro participam do Fórum Empresarial Colômbia-Brasil, realizado pelo Agência BrasileirabemslotsPromoçãobemslotsExportações e Investimentos (ApexBrasil),bemslotsconjunto com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), o Ministério das Relações Exteriores (MRE) e a ProColombia. O Fórum reúne empresários dos maiores e mais promissores setores econômicosbemslotsBrasil e Colômbia, com destaque para temasbemslotstecnologia e serviços, nova indústria e transição energética e segurança alimentar.
Na abertura do fórum, o presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, sublinhou o caráter estratégico do evento para as relações entre Brasil e Colômbia. &nbsp;“Estamos vivendo aqui um momento histórico, que só é possível pelo entendimento dos presidentes Petro e Lula, e cabe à ApexBrasil junto com MRE, MDIC e Procolombia trabalhar,bemslotsconjunto, para aproveitar as grandes oportunidades dos dois mercados”. Viana comentou ainda que, segundo estudos da InteligênciabemslotsMercado da Agência, a Colômbia apresenta maisbemslots1.500 oportunidades para exportações brasileiras.
Segundo Carmen Caballero, presidente da Procolombia, “temos a oportunidadebemslotsunir a região e o mundo precisa dela. Juntos podemos fazer da América do Sul uma potência. Para isso precisamos aumentar o comércio entre Brasil e Colômbia. Temos que aumentar as exportações e o turismo”.
O secretário executivo do MDIC, Márcio Elias Rosa, participa do evento e terá uma falabemslotsseu encerramento, ao lado dos presidentes dos dois países. Também participaram da abertura &nbsp;o presidente da Agência BrasileirabemslotsDesenvolvimento Industrial (ABDI), Ricardo Capelli, o presidente do Sebrae, Décio Lima, &nbsp;o &nbsp;secretáriobemslotsPromoção Comercial, Ciência, Tecnologia, Inovação e Cultura do MRE, Laudemar Aguiar Neto, entre outras autoridades brasileiras.
Comércio bilateral - Para aumentar participação do Brasil no comércio mundial, o governo brasileiro, por meiobemslotsMDIC, ApexBrasil e MRE, têm realizado, desde o ano passado, encontros estratégicos com diferentes países para discutir e aprofundar parcerias, atrair investimentos e promover as exportações do Brasil. Em 2023, as exportações brasileiras bateram recordes históricos, registrando o valorbemslotsUS$ 339, 7 bilhões, e o primeiro trimestrebemslots2024 apresenta números também históricos, tendo o Brasil exportado US$ 78,3 bilhões.
Com relação à América do Sul, a região foi,bemslotsconjunto, o terceiro principal destino das exportações brasileirasbemslots2023. O perfil dos produtos exportados também mostra a importância da região, já que, são nesses mercados, que os produtosbemslotsmaior valor agregado encontram compradores.
A Colômbia é o terceiro principal parceiro do Brasil na região, com uma correntebemslotscomércio que,bemslots2023, chegou a US$ 6,1 bilhões, patamar abaixo do potencial das relações entre economias do portebemslotsBrasil e Colômbia.

América Latina

Missão do Brasil na Colômbia tem maior encontro empresarial dos dois países

247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva condenou nesta terça-feira (16) a recente invasão da embaixada do MéxicobemslotsQuito, capital do Equador, para capturar o ex-vice-presidente equatoriano Jorge Glas, que foi preso posteriormente. 
A declaração ocorreu durante a intervenção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Cúpula Virtual da ComunidadebemslotsEstados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), nesta terça-feira (16). O evento foi convocado por Honduras. 
"Medida dessa natureza nunca havia ocorrido, nem nos piores momentosbemslotsdesunião e desentendimento registrados na América Latina e no Caribe. Nem mesmo nos sombrios tempos das ditaduras militaresbemslotsnosso continente", disse Lula. "O que aconteceubemslotsQuito, no último dia 5, é simplesmente inaceitável e não afeta só o México. Diz respeitos a todos nós".
"Um pedido formalbemslotsdesculpas por parte do Equador é um primeiro passo na direção correta. Também me parece positiva a proposta da Bolíviabemslotsformar uma comissão integrada por países da CELAC, para acompanhar junto ao governo equatoriano, a evolução da situação e da saúde do ex-vice-presidente Jorge Glas", seguiu o presidente. "Isso nos daria tempo para avançar nas discussões sobre um necessário salvo-conduto parabemslotssaída do país".
Lula pediu ainda que a região expresse seu repúdio ao ocorrido e afirmou que "nada justifica" a invasão. 
"Nosso desafio agora é obemslotsencontrar caminhos para a reconstrução da confiança e do diálogo", prosseguiu Lula. "Precisamos olhar para frente e buscar formas para superar esta crise. Não devemos esperar que venhabemslotsfora o encaminhamento desse conflito. Precisamos valorizar nossos próprios meios e instâncias". 
A operaçãobemslotscapturabemslotsGlas na noitebemslots5bemslotsabril, realizada horas após o México conceder a ele asilo político, foi condenada por aproximadamente trinta países e sete organizações globais e regionais, incluindo as Nações Unidas e a Organização dos Estados Americanos (OEA).

Lula e invasão da embaixada do MéxicobemslotsQuito

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"O que aconteceubemslotsQuito é inaceitável", diz Lula, sobre invasão da embaixada do México