247 – O escritor Paulo Coelho, uma das personalidades brasileiras mais reconhecidas no mundo, usousao paulo atletico mg palpiteconta no X (antigo Twitter) para elogiar o novo livro do jornalista Alex Solnik, que trata da figurasao paulo atletico mg palpiteCarlos Alberto Brilhante Ustra, conhecido torturador do período da ditadura militar, e os porões do regime autoritário. Emsao paulo atletico mg palpitepostagem, Paulo Coelho não poupou críticas ao ex-presidente Jair Bolsonaro, frequentemente associado à defesa do legado sinistrosao paulo atletico mg palpiteUstra. “Parabéns, Alex, excelente livro sobre o herói do genocida que agora rasteja por anistia”, escreveu Coelho, relacionando Ustra a Bolsonaro, a quem se refere como "genocida".
O livrosao paulo atletico mg palpiteAlex Solnik aprofunda-se nas práticassao paulo atletico mg palpitetortura e violaçõessao paulo atletico mg palpitedireitos humanos durante a ditadura militar no Brasil (1964-1985), trazendo à tona detalhes sobre a atuaçãosao paulo atletico mg palpiteUstra, chefe do DOI-Codisao paulo atletico mg palpiteSão Paulo, um dos principais centrossao paulo atletico mg palpiterepressão do período. Solnik expõe não apenas os métodos brutais empregados, mas também o impacto duradouro desses crimes na sociedade brasileira.
Paulo Coelho, que já se manifestou publicamente contra a ditadura esao paulo atletico mg palpitedefesa da democracia, demonstrou apoio à obra que, segundo ele, cumpre o papel crucialsao paulo atletico mg palpitemanter viva a memória dos abusos do passado. Ao associar a figurasao paulo atletico mg palpiteUstra àsao paulo atletico mg palpiteBolsonaro, o escritor reforça a crítica ao ex-presidente, que,sao paulo atletico mg palpitediversas ocasiões, elogiou abertamente o torturador, chegando a dedicá-lo seu votosao paulo atletico mg palpiteplenário na votação do golpesao paulo atletico mg palpiteestado contra a presidenta Dilma Rousseff,sao paulo atletico mg palpite2016.
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">Parabéns Alex , excelente livro sobre o herói do genocida que agora rasteja por anistia <a href="https://t.co/WsdFZn65Wg">pic.twitter.com/WsdFZn65Wg</a>&mdash; Paulo Coelho (@paulocoelho) <a href="https://twitter.com/paulocoelho/status/1864855076877082684?ref_src=twsrc%5Etfw">December 6, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

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Cultura

Paulo Coelho exalta livrosao paulo atletico mg palpiteAlex Solnik sobre Ustra e critica Bolsonaro

Por Eduardo Correia, repórter da Agência Brasil - Duas semanas após ser reinstalada a Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos (CEMDP)sao paulo atletico mg palpitecerimônia promovida pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, o delegado da Polícia Civilsao paulo atletico mg palpiteSão Paulo, David dos Santos Araújo, o Capitão Lisboa, morreu aos 86 anos, sem ser responsabilizado pelos crimes cometidos durante a ditadura militar. A morte do Capitão Lisboa foi registrada no 29º Cartóriosao paulo atletico mg palpiteSanto Amaro,sao paulo atletico mg palpiteSão Paulo.
Considerado um dos mais violentos torturadores do regime, Araújo era subordinado a Carlos Alberto Brilhante Ustra, então major das Forças Armadas, morto aos 85 anos e primeiro militar condenado pela Justiça pela práticasao paulo atletico mg palpitetorturasao paulo atletico mg palpite2008.
Araújo atuou com Ustra no Doi-Codi, (Destacamentosao paulo atletico mg palpiteOperaçõessao paulo atletico mg palpiteInformação — Centrosao paulo atletico mg palpiteOperaçãosao paulo atletico mg palpiteDefesa Interna), localsao paulo atletico mg palpitepráticas clandestinassao paulo atletico mg palpitetorturas,sao paulo atletico mg palpiteSão Paulo. Delegado aposentado da Polícia Civil, foi processado pelo Ministério Público Federal (MDF) pelos atossao paulo atletico mg palpiteviolência que cometeu nas dependências do órgão.
O relatório da Comissão Nacional da Verdade registra que o Capitão Lisboa atuousao paulo atletico mg palpiteabril a outubrosao paulo atletico mg palpite1971 no órgão, sendo responsabilizado por crimessao paulo atletico mg palpitetortura, execução e desaparecimento forçado. Em depoimento na Comissão Nacional da Verdade,sao paulo atletico mg palpite2013, o policial negou as acusações.
Nas acusações ao delegado aposentado constam as mortessao paulo atletico mg palpiteAylton Adalberto Mortati e Joaquim Alencarsao paulo atletico mg palpiteSeixas. Também foi responsável pela tortura do filhosao paulo atletico mg palpiteSeixas, Ivan, à época apenas com 16 anos, e mais três membros da família do militante.&nbsp;
Em 1981 chegou a receber a Medalha do Pacificador do Exército. Em 2012, como empresário da áreasao paulo atletico mg palpitesegurança privada, a sedesao paulo atletico mg palpitesua empresasao paulo atletico mg palpiteSão Paulo foi cenáriosao paulo atletico mg palpiteprotestos por parte do Levante Popular da Juventude.
No finalsao paulo atletico mg palpiteagosto (30), a Comissão sobre Mortos e Desaparecidos Políticos teve seus trabalhos retomados. Instituídasao paulo atletico mg palpite1995, analisou cercasao paulo atletico mg palpite300 casossao paulo atletico mg palpiteabusos e violências do período militar, reconhecendo mortes e promovendo o pagamentosao paulo atletico mg palpiteindenizações às famílias das vítimas. A comissão foi interrompidasao paulo atletico mg palpite2022, tendo sido reinstalada agora a partir dos esforços do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania e o Governo Federal.

Tag: carlos-alberto-brilhante-ustra

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Torturador morre após retomada da comissão sobre desaparecidos