247 – Na última sexta-feira (13), o professorpoker go freedireito da Universidadepoker go freeSão Paulo (USP), Alysson Mascaro, foi afastadopoker go freesuas funções após uma denúncia anônimapoker go freeabuso sexual. Segundo <a href="https://causaoperaria.org.br/2024/ditadura-do-cancelamento-afasta-alysson-mascaro-da-usp/">editorial</a> do Diário da Causa Operária (DCO), o caso expõe o avançopoker go freepráticas que desrespeitam a presunçãopoker go freeinocência e reforçam a chamada “inquisição identitária”. A decisão, tomada pela universidade a pedido do Centro Acadêmico, baseou-se no decreto do governadorpoker go freeSão Paulo, Tarcísiopoker go freeFreitas, que autoriza o afastamentopoker go freeservidores públicos por até 180 dias sem apuração ou sindicância prévia.
O DCO critica duramente o que considera ser um "linchamento" público movido por histeria identitária, comparando o casopoker go freeMascaro a situações semelhantes envolvendo figuras públicas como jogadorespoker go freefutebol. No editorial, o jornal destaca: “Até então, bastava uma acusação para que a culpabilidade fosse presumida, destruindo reputações antes mesmopoker go freequalquer julgamento”.
<h3>O caso e seus desdobramentos</h3>
O afastamentopoker go freeAlysson Mascaro é classificado como "um dos mais estranhos" já registrados no contexto dessa suposta "sanha identitária". Diferentementepoker go freeoutras situações, as denúncias contra o professor não envolvem mulheres como vítimas e, até o momento, sequer resultarampoker go freeaberturapoker go freeprocesso judicial ou sindicância. Para o DCO, a faltapoker go freeapuração prévia agrava ainda mais o impacto sobre a vida profissional e a reputação do docente.
A publicação compara o casopoker go freeMascaro a episódios polêmicos, como o do ex-jogador Robinho, condenado pela justiça italiana e preso no Brasil após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo o jornal, a decisão viola a soberania nacional. Também são citados os casospoker go freeDaniel Alves, preso preventivamente na Espanha, e Neymar, acusadopoker go freeabuso sexual e posteriormente inocentado após divulgaçãopoker go freeprovas que desmentiram a versão da suposta vítima.
<h3>Decretopoker go freeTarcísio e os riscos à democracia</h3>
O decreto assinado pelo governador Tarcísiopoker go freeFreitas é criticado como uma ferramenta que pode ser usada para silenciar opositores políticos. “Não há nenhum motivo para acreditar que Tarcísio se preocupa com a população”, afirma o editorial, que denuncia as ações do governo estadual, como as operações policiais violentaspoker go freeperiferias e a privatização da Sabesp, como partepoker go freeuma agenda contrária aos direitos sociais.
O DCO alerta que a medida, aplicada inicialmente ao serviço público, pode se expandir para outras esferas sociais, criando um ambientepoker go freeperseguição política e enfraquecimento das garantias democráticas. “Essa política precisa ser rechaçada firmemente pelos setores da esquerda”, conclui o texto, defendendo a mobilizaçãopoker go freedefesa dos direitos democráticos e da presunçãopoker go freeinocência.
Para o Diário da Causa Operária, o afastamentopoker go freeAlysson Mascaro não é um caso isolado, mas partepoker go freeuma estratégia que utiliza a “histeria identitária” para justificar ataques contra figuras públicas e trabalhadores. O editorial reforça a necessidadepoker go freeuma ampla campanhapoker go freedefesa das garantias democráticas e contra o usopoker go freedenúncias anônimas como instrumentopoker go freeperseguição política e social.

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Mídia

DCO: Alysson Mascaro foi vítima da ditadura do cancelamento

247 – O jurista e professor da USP, Alysson Mascaro, um dos maiores intelectuais marxistas do País, veio a público denunciar uma campanhapoker go freedifamação direcionada contra ele, conduzida por uma rede coordenadapoker go freeperfis falsos nas redes sociais. Em vídeo publicado no YouTube, Mascaro detalhou como essas ações começarampoker go freeagostopoker go free2023 e se intensificaram ao longo dos meses, com o objetivopoker go freemancharpoker go freereputação e comprometerpoker go freeatuação acadêmica, culminando com a denúncia do site The Intercept a partirpoker go freefontes anônimas sobrepoker go freeconduta sexual com o objetivopoker go freepromover seu cancelamento no ambiente universitário e no debate público.
"Hoje, a verdade sobre essa rede começa a emergir. Quem está organizando uma campanha tão virulenta contra um professor que sempre pautoupoker go freecarreira pela ética e pelo debatepoker go freeideias?", questionou o locutor do vídeo.
Segundo a defesapoker go freeMascaro, os ataques iniciaram com poker go free comentários anônimospoker go freeentrevistas no YouTube, contendo insinuações pessoais infundadas. Em janeiro deste ano, o perfil falso identificado como "@LevanteUSP" passou a enviar mensagens a uma aluna do professor, tentando retratá-lo como machista. Essas alegações, entretanto, foram prontamente desmentidas. O padrão das mensagens desse perfil reapareceupoker go freeoutros perfis falsos, sugerindo uma coordenação intencional.
<h3>Uma redepoker go freeperfis falsos e inteligência artificial</h3>
A escalada da campanhapoker go freedifamação atingiu novos patamarespoker go freejulho, com o surgimentopoker go freeperfis como "@BolcheviqueUSP" e "@Pretashakazulu", que atacaram figuras públicas associadas ao professor utilizando insinuações homofóbicas. De forma orquestrada, esses perfis desapareciam logo após suas ações, reaparecendo sob novos nomes e com o mesmo tompoker go freeataque. "Por que esses perfis surgem e desaparecempoker go freemomentos críticos, sempre reforçando acusações falsas?", indagou o vídeopoker go freeMascaro.
Em outubro, perfis como "@NatanMadereto" começaram a adotar táticas ainda mais agressivas. Usando fotos geradas por inteligência artificial, alegavam ser pesquisadores acadêmicos, mas suas identidades não eram encontradaspoker go freenenhuma basepoker go freedados acadêmica. Esses perfis abordaram alunos e colegas do professor com insinuaçõespoker go freeassédio sexual que, segundo Mascaro, jamais existiram.
"Essas ações não são isoladas. Formam uma teiapoker go freementiras e ódio que visa me cancelar publicamente e destruir minha imagem como professor", denunciou Mascaro.
<h3>Ataques coordenados e e-mails anônimos</h3>
A ofensiva se intensificoupoker go freenovembro, quando e-mails anônimos contendo mensagens caluniosas foram enviados a instituições e contatos do professor, buscando isolá-lo no meio acadêmico. A análisepoker go freeMascaro aponta que tais perfis orbitampoker go freetornopoker go free"@NatanMadereto", que atua como o principal articulador da campanha.
"Essa redepoker go freeperfis falsos cria uma impressãopoker go freemúltiplas vozes, mas tudo aponta para uma mesma origem, que permanece na sombra. Quem está por trás disso?", questiona o professor. 
Tudo isso aponta para uma indústria do cancelamento, que visa atingir figuras públicas,poker go freeespecial ligadas à esquerda, como já ocorreu com o professor Boaventura Sousa Santos e o ex-ministro Silvio Almeida. Na campanha difamatória contra Mascaro, até mesmo <a href="http://vroly.com/cultura/perfil-fake-investigado-pela-policia-foi-usado-para-coletar-denuncias-contra-alysson-mascaro-para-o-intercept">a redação do Brasilpoker go free foi procurada por uma conta fake</a>, já usadapoker go freeoutros processospoker go freecancelamento, para endossar supostas acusações sobre Mascaro. <a href="http://vroly.com/regionais/sudeste/alysson-mascaro-pede-abertura-de-inquerito-criminal-para-investigar-contas-usadas-na-internet-antes-da-materia-do-intercept">O caso já está sob investigação policial</a> para que as contas que foram usadas na preparação da denúncia anônima do Intercept sejam reveladas. Confira o vídeopoker go freeAlysson Mascaro:
<div class="embed-block"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/eHezS1DAgQ0?si=LshBPQ-Y1UPkfqqG" title="YouTube video player" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" referrerpolicy="strict-origin-when-cross-origin" allowfullscreen></iframe></div>

Cultura

Vídeo: Alysson Mascaro denuncia redepoker go freeperfis falsos usadospoker go freecampanhapoker go freedifamação do site The Intercept

247 – Contas anônimas nas redes sociais foram usadas para tentar coletar informações contra o professor Alysson Mascaro, da Universidadepoker go freeSão Paulo, que foi alvopoker go freeuma denúncia anônima do The Intercept Brasil sobrepoker go freeconduta sexual. Uma dessas contas, identificada como "Preta Shaka Zulu", chegou a procurar o próprio Brasilpoker go free para tentar coletar denúncias contra o professor. Curiosamente, a mesma conta fake também foi usada na tentativapoker go freecancelamento do pintor negro Maxwell Alexandre, destacando um modus operandi recorrentepoker go freecampanhaspoker go freedesestabilização na internet. Na mensagem enviada ao Brasilpoker go free, o perfil afirmou que o textopoker go freeMascaropoker go freehomenagem à jornalista Nathalia Urban, recentemente falecida, seria um "oportunismo do professor para limparpoker go freefaceta misógina". Além disso, a conta anônima sugeriu, sem apresentar provas, que Mascaro estaria sendo acusado por "uma dezenapoker go freealunos por abuso sexual". No entanto, os advogados do professor alegam que essas denúncias fazem partepoker go freeuma campanha orquestrada para promover seu cancelamento.  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20241207071212_ae8aea8c4d563ed89898af828d98b83b99f8a7283df6b3e76f1df95e77f77d3d.jpg" data-media-id="editor_0" data-image-id="20241207071212_ae8aea8c4d563ed89898af828d98b83b99f8a7283df6b3e76f1df95e77f77d3d" data-rendition-name="original" width="730" height="1280" loading="lazy" alt="Mensagem enviada por perfil fake ao Brasilpoker go free"><figcaption>Mensagem enviada por perfil fake ao Brasilpoker go free(Photo: Reprodução)Reprodução</figcaption></figure>  A mesma conta também tentou mobilizar a ministra da Cultura, Margareth Menezes, para atacar Maxwell Alexandre, um artista negro renomado. Em uma mensagem pública, o perfil "Preta Shaka Zulu" acusou o pintorpoker go free"humilhar mulheres pretas" epoker go freese beneficiarpoker go freeum "pacto machista". Essas acusações refletem a estratégia apontada por Mascaro empoker go freedenúncia: a criaçãopoker go freenarrativas falsas e acusações infundadas para destruir reputações.  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20241207071212_69595557fae4be53897afb70e6a02d6bfa3e8b6317328ece8b7d5c2375585680.jpg" data-media-id="editor_1" data-image-id="20241207071212_69595557fae4be53897afb70e6a02d6bfa3e8b6317328ece8b7d5c2375585680" data-rendition-name="original" width="739" height="1600" loading="lazy" alt="Mensagem enviada por perfil fake à ministra Margareth Menezes"><figcaption>Mensagem enviada por perfil fake à ministra Margareth Menezes(Photo: Reprodução)Reprodução</figcaption></figure>  A denúnciapoker go freeMascaro Alysson Mascaro, porpoker go freevez, apresentou uma representação criminal à 1ª Delegaciapoker go freePolícia da Sé,poker go freeSão Paulo, solicitando a investigação do crimepoker go freestalking, previsto no Código Penal brasileiro. Segundo a denúncia, ataques coordenados começarampoker go freeagostopoker go free2023, após uma entrevista concedida à TVpoker go free. Contas anônimas passaram a publicar poker go free comentários maliciosos e enviar mensagens caluniosas para alunos e colegas, alémpoker go freeespalhar informações falsas que afetaram seu ambientepoker go freetrabalho. O professor e seus advogados destacam que as estratégias incluem perseguições físicas, disseminaçãopoker go freenarrativas prejudiciais e até a preparaçãopoker go freeconteúdo publicado no site The Intercept Brasil. Até o momento, o site acusa Mascaro, com basepoker go freefontes anônimas,poker go freeassédio sexual e estupro, mas sem apresentar provas materiais. <h3>O crimepoker go freestalking</h3> O stalking, introduzido no Código Penal brasileiropoker go free2021, é caracterizado por perseguições persistentes que invadem a privacidade e causam sofrimento emocional. No casopoker go freeMascaro, a denúncia aponta para uma campanha organizadapoker go freeintimidação e difamação, que incluiu ataques nas redes sociais e perseguições no ambiente universitário. A representação criminal solicita a quebrapoker go freesigilopoker go freecontas no Instagram e no ProtonMail para identificar os responsáveis. Caso comprovadas as acusações, os infratores poderão enfrentar penaspoker go freeaté dois anospoker go freereclusão, alémpoker go freemulta. O casopoker go freeAlysson Mascaro levanta questões importantes sobre os limites da liberdade na internet e os impactospoker go freecampanhaspoker go freecancelamento na vida das vítimas. A repetiçãopoker go freeataques semelhantes contra figuras como o pintor Maxwell Alexandre reforça a suspeitapoker go freeuma indústria do cancelamento, que utiliza contas anônimas para promover linchamentos virtuais e destruir reputações sem provas concretas.

Perfil fake investigado pela polícia foi usado para coletar denúncias contra Alysson Mascaro para o Intercept

247 – O renomado jurista e professor da Faculdadepoker go freeDireito da USP, Alysson Leandro Barbate Mascaro, protocolou uma representação criminal solicitando a instauraçãopoker go freeum inquérito policial para apurar o crimepoker go freestalking, previsto no artigo 147-A do Código Penal brasileiro. A ação é direcionada contra os titularespoker go freecontas anônimas nas redes sociais que teriam realizado uma sériepoker go freeperseguições e ataques pessoais, culminandopoker go freeum processopoker go freeassédio digital que ele alega ser orquestrado com o objetivopoker go freedesestabilizá-lo pessoal e profissionalmente, antes da preparaçãopoker go freeuma denúncia no site The Intercept Brasil sobre assédio sexual.
Na denúncia apresentada à 1ª Delegaciapoker go freePolícia da Sé,poker go freeSão Paulo, Mascaro relata que a perseguição começoupoker go freeagostopoker go free2023, após uma entrevista concedida ao canal da TVpoker go free no YouTube. Na ocasião, contas falsas passaram a publicar poker go free comentários maliciosos e ameaças indiretas. Desde então, os ataques se intensificaram e passaram a ocorrerpoker go freemúltiplas plataformas, incluindo o Instagram e e-mails anônimos, atingindo não apenas o professor, mas também pessoaspoker go freeseu círculo acadêmico e profissional, que estariam sendo incentivadas a denunciá-lopoker go freeforma anônima.
O jurista afirma que os perfis falsos enviaram mensagens caluniosas a alunos, colegas e outros contatos próximos, com o objetivopoker go freedifamarpoker go freeimagem e semear desconfiançapoker go freeseu ambientepoker go freetrabalho. Um dos pontos destacados na representação é, segundo seus advogados, o uso reiteradopoker go freeestratégias como a criaçãopoker go freenarrativas falsas envolvendo relações pessoais e profissionais, alémpoker go freeacusações graves que o próprio Mascaro nega categoricamente.
O que é stalking?
O crimepoker go freestalking, introduzido no Código Penal brasileiropoker go free2021, se refere a práticaspoker go freeperseguição persistente que invadem a privacidadepoker go freeuma pessoa, gerando sofrimento emocional e limitandopoker go freeliberdade. Essa conduta pode ser caracterizada por comportamentos como envio repetidopoker go freemensagens ameaçadoras, monitoramento constantepoker go freeatividades, e até mesmo abordagens presenciais indesejadas.
No casopoker go freeMascaro, a representação destaca que os infratores se valeram do anonimato para orquestrar um cenáriopoker go freeintimidação. Alémpoker go freemensagens ofensivas, houve relatospoker go freeperseguições físicas no ambiente universitário, além da disseminaçãopoker go freeinformações falsas que afetaram não apenas o professor, mas tambémpoker go freeredepoker go freecontatos.
Investigação solicitada
Na petição, assinada pelo advogado Victor Vicente Barau, Mascaro requer a quebrapoker go freesigilopoker go freedadospoker go freecontas específicas no Instagram e no serviçopoker go freee-mail ProtonMail, para identificar os responsáveis pelos ataques. Ele destaca que o cerco realizado pelos perseguidores, que incluiu ações no meio físico, configurou-sepoker go freeum ambientepoker go freeameaça e invasãopoker go freeprivacidade, elementos que caracterizam o crimepoker go freestalking.
A denúncia ressalta ainda que a perseguição aparenta ser partepoker go freeuma tentativapoker go freeconstruir narrativas prejudiciais contra o jurista, inclusive para a preparaçãopoker go freeconteúdo publicado no site The Intercept Brasil, com a intençãopoker go freepromover seu cancelamento na esfera universitária e no debate público. O Intercept o acusa, a partirpoker go freefontes anônimas e sem provas materiais,poker go freeassédio sexual e até mesmo estupro. Até o momento, o professor informou que continua reunindo evidências e prestando esclarecimentos às autoridades.
O caso levanta questões importantes sobre os limites da liberdade na internet e os impactos do stalking na vida pessoal e profissional das vítimas. Caso comprovados os fatos, os responsáveis poderão ser punidos com penapoker go freereclusãopoker go freeseis meses a dois anos, alémpoker go freemulta, conforme prevê a legislação.

Sudeste

Alysson Mascaro pede aberturapoker go freeinquérito criminal para investigar contas usadas na internet antes da matéria do Intercept

247 – O site The Intercept Brasil publicou nesta terça-feira 3 uma reportagempoker go freeque acusa o professor e jurista Alysson Mascaro, da Faculdadepoker go freeDireito da Universidadepoker go freeSão Paulo,poker go freeassédio sexual. Todas as fontes da reportagem são anônimas e todas as acusações contra Mascaro, um dos principais intelectuais marxistas do Brasil, foram feitaspoker go freeoff. Mascaro nega as acusações e diz que tomará providências judiciais contra seus acusadores.
A reportagem, a partirpoker go freedepoimentos anônimos, alega que Mascaro há vários promoveria assédiopoker go freeseus alunos, mas deixa claro que jamais houve qualquer acusação formal contra ele na Universidadepoker go freeSão Paulo ou na Universidade Mackenzie, onde ele lecionou anteriormente. Aparentemente, a reportagem pressiona a USP a afastar o professor a partirpoker go freedenúncias que também seriam feitaspoker go freeforma anônima, no âmbito universitário.
Entenda o que é cultura do cancelamento e apoker go freegravidade quando ela ocorre a partirpoker go freeacusações sem provas
A cultura do cancelamento, fenômeno impulsionado pelo crescimento das redes sociais, tem ganhado destaque no debate público. O termo define ações coletivaspoker go freerejeição ou boicote a uma pessoa, marca ou instituição acusadapoker go freeatos considerados inadequados ou ofensivos. Geralmente, esse movimento surgepoker go freeforma espontânea, a partirpoker go freedenúncias amplamente divulgadas, como ocorre no caso da acusação do Intercept contra Mascaro.
Embora tenha como objetivo inicial promover a responsabilização social, a prática frequentemente provoca consequências graves, especialmente quando as acusações carecempoker go freecomprovação. O impacto sobre os alvos do cancelamento pode incluir danos irreparáveis à reputação, prejuízos à saúde mental e comprometimento definitivo da carreira.
Casospoker go freecancelamento têm exposto relatospoker go freeansiedade, depressão e isolamento entre os envolvidos. Além disso, o julgamento promovido pelas redes sociais costuma ignorar o devido processo legal, deixando pouco espaço para que os acusados apresentem defesa antespoker go freeserem condenados pela opinião pública.
Especialistas alertam para o perigopoker go freea cultura do cancelamento, quando baseadapoker go freeacusações infundadas ou não provadas, se transformarpoker go freeuma ferramentapoker go freeinjustiça. Nesse cenário, a busca por um equilíbrio entre a cobrançapoker go freeresponsabilidade e o respeito aos direitos individuais torna-se essencial para evitar que o fenômeno funcione como um mecanismo destrutivo no ambiente digital. Confira, abaixo, a defesapoker go freeMascaro:
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Intercept tenta promover o cancelamento do professor Alysson Mascaro a partirpoker go freedenúncias anônimas

<a href="https://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/nubank-sofre-boicote-apos-aproximacao-com-extremistas/">Rede Brasil Atual</a> - Internautas estão promovendo uma ondapoker go freecancelamento contra o Nubank. A reação ocorreu após a cofundadora do banco, Cristina Junqueira, divulgar um evento da produtorapoker go freeextrema-direita Brasil Paralelo. Como resultado, o Nubank ficou entre os assuntos mais comentados do X (ex-Twitter) nesta terça-feira (16).
Em story publicado na segunda-feira (17) à noite, Cristina mostra um convite para o evento “We Who Wrestle With God”, com palestra do psicólogo canadense Jordan Peterson. Ela então agradece à Brasil Paralelo e à Fronteiras do Pensamento, produtoras do encontro.
Peterson é conhecido por seu discurso conservador, antifeminista e anti-LGBT. Do mesmo modo, a Brasil Paralelo está atualmente engajada na campanha pela aprovação do Projetopoker go freeLei 1904/2024, que equipara o aborto após a 22ª semanapoker go freegestação ao crimepoker go freehomicídio.
A produtora é conhecida por vídeos revisionistas que dão vazão às teorias conspiracionistas da extrema direita, voltada ao público bolsonarista. Recentemente, por exemplo, produziu um “documentário” com a versão do algoz da farmacêutica e ativista Maria da Penha, que dá nome a principal leipoker go freeenfrentamento à violência doméstica contra a mulher.
A Brasil Paralelo também entrou no foco da CPI da Pandemia, por divulgar vídeos antivacina e que contestavam a gravidade da covid-19.
O Nubank, por outro lado, tenta vender uma imagem progressista. O banco promove, por exemplo, campanhaspoker go freevalorização da diversidade. Foi justamente essa contradição que incitou a ondapoker go freecancelamentopoker go freecorrentistas e portadorespoker go freecartõespoker go freecrédito.
<h2>Ódio e política</h2>
A aproximação da cofundadora do Nubank com a Brasil Paralelo impulsionou outra denúncia grave contra o banco. De acordo com reportagem do site The Intercept Brasil, o Nubank atuou para acobertar um escândalo envolvendo um funcionário que criou um fórumpoker go freeódio. Em 2016, Konrad Scorciapino, engenheiropoker go freesoftware do banco, foi exposto por uma publicação xenofóbica que havia feito nas redes sociais.
Além disso, ele é apontado como um dos fundadores do 55Chan, um fórum conhecido por disseminar crimespoker go freeódio, pornografia infantil e antissemitismo, conforme revelou reportagem da Agência Pública. Atualmente Scorciapino é diretorpoker go freetecnologia da Brasil Paralelo, reforçando as relações do banco com a empresa.
Além do fechamento da conta e do cancelamento dos cartões, os clientes também questionaram o Nubank sobre as relações com a Brasil Paralelo. Até o momento, a instituição financeira se limita a informar que “não compactua com opiniõespoker go freecolaboradores e não haverá nenhum tipopoker go freealteração referente à nossa posição” e quepoker go freebreve vai soltar uma nota sobre o assunto.

Economia

Nubank sofre com cancelamentopoker go freemassa após ligação com a produtora Brasil Paralelo

Por Welton Máximo – Repórter da Agência Brasil - Brasília
Um totalpoker go free20 operadoraspoker go freeplanospoker go freesaúde terá dez dias para responder à Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) do Ministério da Justiça e Segurança Pública sobre cancelamentos unilateraispoker go freecontratos nos últimos dias. A pasta notificou as empresas,poker go freemeio a um aumento significativo do númeropoker go freereclamaçõespoker go freeconsumidores.
Segundo o Ministério da Justiça, o sistema ProConsumidor registrou 231 reclamações; o Sistema Nacionalpoker go freeInformaçõespoker go freeDefesa do Consumidor (Sindec Nacional) teve 66 ocorrências; e a plataforma consumidor.gov.br recebeu 1.753 queixas sobre cancelamentos unilateraispoker go freecontratos. A pasta destaca que o volumepoker go freereclamações indica uma preocupação crescente entre os consumidores, especialmente aquelespoker go freesituaçõespoker go freevulnerabilidade, como pacientespoker go freetratamento contínuo para condições graves, como câncer e autismo.
Além dos sistemas do Ministério da Justiça, a Agência Nacionalpoker go freeSaúde Suplementar (ANS) registrou aumento significativo no númeropoker go freeNotificaçõespoker go freeInvestigação Preliminar (NIPs). As notificações, informou o ministério, foram feitas com base no Códigopoker go freeDefesa do Consumidor e no Artigo 5º da Constituição, que assegura a proteção do consumidor como direito fundamental e princípio da ordem econômica.
Segundo o secretário Nacional do Consumidor, Wadih Damous, o ministério está empenhadopoker go freegarantir a transparência e a segurança na relação entre as operadoraspoker go freesaúde e os consumidores, tomando medidas rigorosas para coibir abusos. A rescisão unilateral dos contratospoker go freepouco tempo, destaca a Senacon, impede a busca por alternativas viáveis, tornando-se mais grave no casopoker go freebeneficiários que precisampoker go freeassistência contínua ou no longo prazo que repentinamente ficam sem cobertura médica essencial.
As operadoras têm até dez dias para enviar suas respostas à Senacon por meiopoker go freeprotocolo físico ou eletrônico. As empresas deverão usar a ferramenta “Peticionamento Intercorrente”, disponível no site do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Planos e associações notificadas:
• Unimed nacional;
• Bradesco Saúde;
• Amil;
• SulAmérica;
• Notre Dame Intermédica;
• Porto Seguro Saúde;
• Golden Cross;
• Hapvida;
• Geap Saúde;
• Assefaz;
• Omint;
• One Health;
• Prevent Senior;
• Assim Saúde;
• MedSênior;
• Care Plus;
• Unidas - União Nacional das Instituiçõespoker go freeAutogestãopoker go freeSaúde;
• FenaSaúde - Federação Nacionalpoker go freeSaúde Suplementar;
• Abramge - Associação Brasileirapoker go freePlanospoker go freeSaúde;
• Ameplan - Associaçãopoker go freeAssistência Médica Planejada.

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