<a href="https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2024-07/estudo-ve-chance-de-recuperacao-de-meio-milhao-de-hectares-de-caatinga#">Por Bruno Bocchini, Agência Brasil </a>- Um levantamento feito pela fundação holandesa IDH, com apoio do institutoblackjack online livepesquisa WRI Brasil, mostra que há, pelo menos, meio milhãoblackjack online livehectaresblackjack online livecaatinga com potencialblackjack online liverestauração. Segundo o estudo, divulgado nesta terça-feira (23),blackjack online liveSão Paulo, as áreas ficam no Cariri Ocidental, na Paraíba; no Sertão do Pajeú,blackjack online livePernambuco; e no Sertão do Apodi, no Rio Grande do Norte.
A pesquisa destaca que a vegetação nativa restaurada &nbsp;poderá oferecer oportunidades econômicas sustentáveis, proporcionando renda e empregos para as populações locais. Entre outros benefícios, a restauração da mata local traria regulação hídrica, estabilização do solo e controle da erosão.
“A conservação e a restauração da paisagem na caatinga são cruciais para a resiliência climática, a segurança hídrica e a sobrevivênciablackjack online livesuas comunidades”, diz a coordenadorablackjack online liveprojetos do WRI Brasil e uma das autoras do trabalho, Luciana Alves.
Os arranjosblackjack online liverestauração mais indicados para os territórios analisados são o Sistema AgroFlorestal (SAF) forrageiro, tendo a palma forrageira (Opuntia fícus-indica) como espécie principal; o SAF Melífero, focadoblackjack online liveespécies para apicultura e meliponicultura; o SAF Frutífero, combinando árvores com espécies frutíferas, forrageiras e agrícolas; a Integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF)blackjack online livecaprinocultura com produçãoblackjack online liveforragem e árvores; a Regeneração Natural Assistida (RNA); a Restauração Ativa, com plantioblackjack online livemudas e sementes; e a Restauração Hidroambiental, baseadablackjack online liveintervenções para reverter a degradação e restaurar solo e vegetação, indica a &nbsp;pesquisa. &nbsp;
Recursos internacionais - “Pela forte intersecção com a agenda climática, a restauração da caatinga poderá se beneficiar significativamenteblackjack online liverecursos internacionais e privados destinados ao fortalecimento dessa agenda”, destaca Luciana.
Dos seis biomas que ocupam o território nacional, a caatinga é o único exclusivamente brasileiro. Ocupando aproximadamente 850 mil quilômetros quadrados, é a região do semiárido mais densamente povoada do mundo porque aproximadamente 27 milhõesblackjack online livepessoas vivem nela.
<a href="https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2024-06/governo-vai-criar-12-unidades-de-conservacao-na-caatinga" target="_blank">Em junho deste ano, o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA)</a> anunciou a seleçãoblackjack online live12 projetos prioritários para a criaçãoblackjack online liveunidadesblackjack online liveconservação federais no bioma caatinga, a serem implantadas até 2026, que resultarão no aumentoblackjack online livemaisblackjack online liveum milhãoblackjack online livehectares das áreas protegidas.

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Meio Ambiente

Estudo vê chanceblackjack online liverecuperaçãoblackjack online livemeio milhãoblackjack online livehectaresblackjack online livecaatinga

Por Fabíola Sinimbú - Repórter da Agência Brasil - Brasília
O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) anunciou a seleçãoblackjack online live12 projetos prioritários para a criaçãoblackjack online liveunidadesblackjack online liveconservação federais no bioma Caatinga, a serem implantadas até 2026, que resultarão no aumentoblackjack online livemaisblackjack online liveum milhãoblackjack online livehectares das áreas protegidas.
Encontram-seblackjack online liveandamento as ampliações do Parque Nacional da Serra das Confusões, no Piauí; da Floresta Nacionalblackjack online liveAçu, no Rio Grande do Norte; e do Refúgio da Vida Silvestre do Soldadinho-do-Arararipe, no Ceará.
“Os estudos da ciência estão nos mostrando que já temos uma ampliação das áreas que eram semiáridas e que estão ficando áridas. Isso é mudança do clima. Se a gente ‘descaatinga’ a Caatinga, a gente agrava o problema”, alertou a ministra do MMA, Marina Silva.
O anúncio foi feitoblackjack online livePetrolina, Pernambuco, nessa segunda-feira (10), durante o lançamento da campanha Terra, Floresta, Água – Movimento Nacionalblackjack online liveEnfrentamento à Desertificação e à Seca.
As iniciativas integram a Missão Climática pela Caatinga, que reuniu governos federal e locais, além da participação do secretário-executivo da Convenção das Nações Unidas para o Combate à Desertificação, Ibrahim Thiaw, no enfrentamento aos efeitos da mudança climática na Caatinga presenteblackjack online live12% do território do país.
<h2>Biodiversidade</h2>
Segundo dados do MMA, a desertificação atinge 13% do semiárido brasileiro. São regiões onde a atividade humana e as variações climáticas determinaram a perda total da biodiversidade, da capacidadeblackjack online liveoferecer serviços ecossistêmicos e até da capacidade produtiva do solo para segurança alimentar.
Localizada integralmente no semiárido, a Caatinga só existe no Brasil e abriga uma biodiversidade única, com grande númeroblackjack online liveespécies endêmicas, que só ocorrem no bioma. Essas características - somadas ao fatoblackjack online liveter 60%blackjack online liveseu território ocupado por populações - fazem com que a vegetação nativa dessa região seja a mais suscetível às mudanças climáticas, segundo indicou o Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima da Organização das Nações Unidas (ONU).
Desde 2015, o Brasil tem uma Política Nacionalblackjack online liveCombate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca, criada pela lei nº13.153, mas nos últimos anos o desmatamento da Caatinga avançou, segundo aponta o Relatório Anual do Desmatamento da Mapbiomas. Em 2023, por exemplo, maisblackjack online liveum quinto dos alertasblackjack online livedesmatamentoblackjack online livetodo o Brasil foram no bioma.
Ao todo, foram desmatados 201.687 hectaresblackjack online liveCaatinga, com um aumentoblackjack online live43,3%blackjack online liverelação a 2022. Os estados da Bahia, Ceará e Rio Grande do Norte lideraram o crescimento dos alertasblackjack online livedesmatamento na região, mas 87% dos municípios no bioma registraram pelo menos um evento.
<h2>Cisternas</h2>
Após a retomada do Programa Cisternas no ano passado, o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome anunciou um pacto com os estados do Nordeste que possibilitará a contratação pela gestão localblackjack online livesistemas que ampliam o acesso à água para consumo e produçãoblackjack online livealimentos.
O objetivo, segundo a secretáriablackjack online liveSegurança Alimentar e Nutricional do MDS, Lilian Rahal, é que o programa vá além da segurança hídrica e alimentar e também seja uma ferramentablackjack online liveresiliência e adaptação às mudanças climáticas.
<h2>Projetos</h2>
Durante a Missão Caatinga foram anunciados o Projeto Conecta Caatinga, para promover a gestão integrada da paisagem no bioma, por meioblackjack online liveaçõesblackjack online liverecuperação da vegetação nativa e dos corpos hídricos, estimulando o desenvolvimentoblackjack online liveuma sociobioeconomiablackjack online livebaixo carbono e conectando a vegetação entras as áreas protegidas. Serão investidos R$ 30,2 milhões do Fundo Global para o Meio Ambiente (Global Environment Facility – GEF).
O Projeto Arca: áreas protegidas da Caatinga é outra iniciativa para a proteção do bioma por meio da expansão e consolidação do Sistema Nacionalblackjack online liveUnidadesblackjack online liveConservação da Natureza (Snuc), com envolvimento das comunidades locais visando a elaboraçãoblackjack online liveplanosblackjack online livemanejo das áreasblackjack online livepreservação nos estados da Bahia, Pernambuco e Piauí. Os investimentosblackjack online liveR$ 50 milhões já foram aprovados pelo Fundo do Marco Global pela Biodiversidade.
<h2>Lançamentos</h2>
Também foi anunciada a criação da Redeblackjack online livePesquisadores e Pesquisadoras Sobre a Desertificação e Seca para apoiar a implementação da política pública nacional, acolhendo as principais evidências científicas no apoio à tomadablackjack online livedecisãoblackjack online livegestores no enfrentamento à emergência climática.
Cientistas poderão participar fazendo a inscrição no site do MMA, até o dia 10blackjack online livejulho. Houve ainda o lançamento do livro Manejo Florestal da Caatinga – 40 anosblackjack online liveexperimentação.

Governo vai criar 12 unidadesblackjack online liveconservação na Caatinga

247 - Pernambuco alcançou uma expressiva reduçãoblackjack online live35% no desmatamento da Caatingablackjack online live2023, segundo o Relatório Anualblackjack online liveDesmatamento (RAD) 2023, produzido pelo MapBiomas Alerta. O documento, divulgado nesta terça-feira (28), destaca que o estado pernambucano foi o único entre os nove que abrigam o bioma a registrar uma queda na supressãoblackjack online livevegetação.
Em termos absolutos, o desmatamento na Caatinga pernambucana caiublackjack online live21,5 mil hectaresblackjack online live2022 para 15,9 mil hectaresblackjack online live2023. A governadora Raquel Lyra (PSDB) celebrou os resultados e destacou iniciativas como o Edital Caatinga, lançadoblackjack online liveabril, que destina R$ 16 milhões para o plantioblackjack online live500 mil árvores nativas. "Pernambuco não somente está evitando o desmatamento, como está ativamente promovendo o reflorestamento do bioma", afirmou Lyra.
Além da Caatinga, o RAD 2023 também registrou uma redução significativablackjack online live28,7% no desmatamento da Mata Atlânticablackjack online livePernambuco. Em 2022, 335,83 mil hectares foram desmatados, enquantoblackjack online live2023 esse número caiu para 239,37 mil hectares.
A secretáriablackjack online liveMeio Ambiente, Sustentabilidade eblackjack online liveFernandoblackjack online liveNoronhablackjack online livePernambuco, Ana Luiza Ferreira, atribuiu os números positivos à intensificação das açõesblackjack online livemonitoramento, fiscalização e licenciamento conduzidas pela Agência Estadualblackjack online liveMeio Ambiente (CPRH). “É mais floresta. É mais carbono capturado. É mais potencialblackjack online livebioprospecção. É também mais potencialblackjack online livebiotecnologia e menos aquecimento global”, comemorou Ferreira, destacando os benefícios ambientais e econômicos da nova política pública ambientalblackjack online livePernambuco.
O relatório do MapBiomas Alerta, que está emblackjack online livequinta edição, ofereceu um panorama completo do desmatamento nos biomas brasileiros, revelando que o Brasil perdeu 8,5 milhõesblackjack online livehectaresblackjack online livevegetação nativa nos últimos cinco anos. Apesar do cenário alarmante, 2023 marcou uma mudança com uma reduçãoblackjack online live11,6% na área desmatada, mesmo com um aumentoblackjack online live8,7% no númeroblackjack online livealertasblackjack online livecomparação com 2022.
Washington Rocha, coordenador técnico do MapBiomas Caatinga, elogiou o trabalho realizadoblackjack online livePernambuco. “Pernambuco estáblackjack online liveparabéns pelo trabalho realizado”, disse Rocha durante a apresentação do relatório.
O Edital Caatinga, parte dos esforçosblackjack online livereflorestamento do estado, está aberto até amanhã, quinta-feira (30/05), e visa atrair organizações da sociedade civil com experiênciablackjack online liverecuperação ambiental. O investimento no plantioblackjack online liveespécies nativas, inclusive aquelas usadas na agricultura familiarblackjack online livesistemas agroflorestais, é uma das estratégias centrais para garantir a regeneração do bioma Caatinga.

Brasil Sustentável

Pernambuco é o único estado do Brasil a reduzir o desmatamento da Caatinga

Agência Brasil - O Brasil já perdeu 34 milhõesblackjack online livehectares dos 82,6 milhõesblackjack online livehectares da Caatinga, alertou o presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Rodrigo Agostinho, durante a participaçãoblackjack online liveum seminário técnico-científico sobre o bioma. No encontro, que teve a participação da ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, ele apresentou os desafios para que a metablackjack online livedesmatamento zero se estenda à vegetação nativa predominante no Nordeste brasileiro.
Agostinho destacou as características que apontam a necessidadeblackjack online liveuma política pública específica para o bioma, como o alto graublackjack online liveespécies exclusivas que já passaram por transformações pela atividade humana.
“A caatinga tem 60%blackjack online liveáreablackjack online livevegetação nativa ocupada, das quais uma boa parte já passou por processoblackjack online liveantropização seguidos, como corte raso, queimas reiteradas, extração seletivablackjack online livevegetação e animais, introduçãoblackjack online liveespécies exóticas”, afirma.
Em decorrência dessa ocupação, já são sentidos efeitos como a desertificaçãoblackjack online livemaisblackjack online live10% do bioma, o que na visãoblackjack online liveAgostinho deve ser enfrentado com a criaçãoblackjack online liveunidadesblackjack online liveconservação, recuperação da vegetação nativa e criaçãoblackjack online livedadosblackjack online liveconservação para proteção integral e uso sustentável.
A melhoria dos licenciamentos ambientais e a demarcação dos territórios das populações tradicionais foram outras necessidades elencadas pelo presidente do Ibama. “Temos muita população tradicional e que normalmente não é reconhecida, como o sertanejo, e isso é um desafio, porque,blackjack online liverepente, chega um empreendimento e essas pessoas são expulsasblackjack online livesuas áreas rapidamente”, ressaltou.
A transição energética também necessitablackjack online liveum olhar atento para a Caatinga, na visãoblackjack online liveAgostinho, que lembrou que embora o crescimento das energias eólica e fotovoltaica sejam um desejadas pela região, isso não pode custar o desmatamento da vegetação nativa “Não faz sentido colocar energia eólica e solar desmatando extensas áreasblackjack online livecaatinga, só porque o preço da terra é mais barato.”
Na análise da instituição, para enfrentar o desmatamento, os efeitos das mudanças climáticas, a extinçãoblackjack online liveespécies e as queimadas na Caatinga é necessário ir além das políticasblackjack online livecombate e controle.
“No ano passado nós retomamos a fiscalização da Caatinga, retomamos as nossas ações com força, com estratégia, ampliamos os autosblackjack online liveinfraçãoblackjack online live69%, ampliamos as multasblackjack online livequase 600% só no bioma, ampliamos os embargos, que é, talvez a estratégia mais importante no combate ao desmatamento, ampliamos a apreensão, mas o que a gente percebe é que a gente precisablackjack online liveestratégias robustas para fazer o enfrentamento”, reforça.
A ministra Marina Silva concordou com Agostinho e lembrou que esse olhar diferenciado sobre cada bioma brasileiro é uma das prioridades nas políticas públicas que vem sendo desenhadas pelo governo federal.
Ela lembrou que o Planoblackjack online liveTransformação Ecológica apresentado pelo Ministério da Fazenda no ano passado, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticasblackjack online live2023 (COP28), é um exemplo disso, quando pensa instrumentos econômicos e sociais para cada bioma. “Combater o descaatingamento, o desmatamento é um compromisso político, é um compromisso ético e é um compromisso social, estético, porque esse mundo do diverso é maravilhoso”, afirmou.

Brasil já perdeu 34 milhões dos 82,6 milhõesblackjack online livehectares da Caatinga

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Governo vai criar 12 unidadesblackjack online liveconservação na Caatinga

Pernambuco é o único estado do Brasil a reduzir o desmatamento da Caatinga

Brasil já perdeu 34 milhões dos 82,6 milhõesblackjack online livehectares da Caatinga