Reuters - A BHP está tentando evitar responsabilidade pelo pior desastre ambiental do Brasil, disseram advogados que representam milharesh2bet plataformavítimas ao Tribunal Superiorh2bet plataformaLondres nesta segunda-feira, quando teve início o julgamentoh2bet plataformauma ação no valorh2bet plataformaaté 36 bilhõesh2bet plataformalibras (47 bilhõesh2bet plataformadólares).
h2bet plataforma Maish2bet plataforma600 mil pessoas, 46 governos locais e cercah2bet plataforma2 mil empresas estão processando a BHP pelo colapso,h2bet plataforma2015, da barragemh2bet plataformaMariana (MG), estrutura que pertencia e era operada pela Samarco, uma joint venture entre a BHP e a Vale.
O rompimento da barragem desencadeou uma ondah2bet plataformalama tóxica que matou 19 pessoas, deixou milharesh2bet plataformadesabrigados, inundou florestas e poluiu toda a extensão do Rio Doce.
A BHP, a maior mineradora do mundoh2bet plataformavalorh2bet plataformamercado, está contestandoh2bet plataformaresponsabilidade e diz que o casoh2bet plataformaLondres duplica os processos legais e os programash2bet plataformareparação e reparo no Brasil e deve ser rejeitado.
A companhia também afirma que quase 8 bilhõesh2bet plataformadólares já foram pagos aos afetados por meio da Fundação Renova, sendo que cercah2bet plataforma1,7 bilhão foi destinado aos reclamantes envolvidos no processo inglês.
O processo judicial, um dos maiores da história jurídica inglesa, entrouh2bet plataformaestágio decisivo nesta segunda-feira, com o inícioh2bet plataformaum julgamentoh2bet plataforma12 semanas para determinar se a BHP é responsável.
O advogado dos requerentes, Alain Choo Choy, disseh2bet plataformadocumentos judiciais tornados públicos na segunda-feira que "há um abismo entre o que a BHP considera 'aceitável' e a indenização à qual os requerentes consideram ter direito a receber legal e moralmente".
Choy argumentou que as ações da BHPh2bet plataformalutar contra o caso e financiar lítigios separados no Brasil mostraram que a mineradora estava "cinicamente e obstinadamente tentando evitar" a responsabilidade.
"Embora essa seja a escolha da BHP, ela não pode agora alegar ser uma empresa que está 'fazendo a coisa certa' pelas vítimas do desastre", acrescentou o defensor.
"EXAGERADO" - A BHP argumenta que não era proprietária ou operava a barragem, que continha resíduosh2bet plataformamineração conhecidos como rejeitos. A empresa disse que uma subsidiária brasileirah2bet plataformasua holding australiana era acionistah2bet plataforma50% da Samarco, que operavah2bet plataformaforma independente.
A mineradora também disse que não tinha conhecimentoh2bet plataformaque a estabilidade da barragem estava comprometida antes do colapso.
Os advogados que representam a BHP afirmaram no processo: "Não há lei ou contrato que imponha qualquer deverh2bet plataformasegurança à empresa controladora finalh2bet plataformaum acionista não controlador e à outra empresa controladora do mesmo grupo corporativo.
"Tampouco houve qualquer violaçãoh2bet plataformatal deverh2bet plataformasegurança. E os atos ou omissões da BHP também não causaram o colapso."
A BHP também disse que partes do processo eram "implausíveis ou exageradas".
A audiênciah2bet plataformasegunda-feira segue os desdobramentos das negociações da BHP com as autoridades brasileiras sobre o desastre. O governo brasileiro está discutindo um acordoh2bet plataformacompensaçãoh2bet plataformacercah2bet plataforma30 bilhõesh2bet plataformareais com BHP, Vale e a Samarco, segundo informaram as empresas na sexta-feira.
Tom Goodhead, presidente da Pogust Goodhead, o escritórioh2bet plataformaadvocacia que representa os reclamantes, disse a jornalistas que as vítimas do desastre não estavam envolvidas no acordo planejado.
"As pessoas simplesmente acham que é muito pouco e muito tarde", disse ele do ladoh2bet plataformafora do Tribunal Superior. "Elas querem prosseguir com o julgamento e responsabilizá-los."
A BHP disseh2bet plataformaum comunicado que está tentando "finalizar um processo justo e abrangenteh2bet plataformacompensação e reabilitação".
A audiênciah2bet plataforma12 semanas também considerará se os municípios brasileiros têm permissão para entrarem com ação judicial, o impactoh2bet plataformaquaisquer acordos firmados com a BHP pelos reclamantes envolvidos no processo inglês e se as reclamações foram apresentadas tarde demais.

Mariana (MG), 10h2bet plataformanovembroh2bet plataforma2015. REUTERS/Ricardo Moraes

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BHP tenta evitar responsabilidade por Mariana, dizem advogadosh2bet plataformaLondres

247 - Começou nesta segunda-feira (21/10),h2bet plataformaLondres, o julgamento da ação movida por 620 mil vítimas do desastreh2bet plataformaMariana contra a mineradora BHP Billiton. O processo busca responsabilizar a empresa pela tragédiah2bet plataforma2015 e pede uma indenizaçãoh2bet plataformaR$ 230 bilhões, destaca a Agência DW. A barragemh2bet plataformaFundão, operada pela Samarco — joint venture entre BHP e Vale —, rompeu, despejando milhõesh2bet plataformametros cúbicosh2bet plataformalama tóxica que devastaram o meio ambiente e causaram a morteh2bet plataforma19 pessoas.
Previsto para durar até marçoh2bet plataforma2025, o julgamento pode criar um precedente global para a responsabilizaçãoh2bet plataformaempresas por danos ambientais causadosh2bet plataformaoutros países. O escritório Pogust Goodhead, que representa as vítimas, destaca que essa é a maior ação coletiva já julgada pela Justiça britânica, com o potencialh2bet plataformaafetar outros casos ambientais no Brasil, como Brumadinho e poluiçõesh2bet plataformaAlagoas e Pará.
A BHP, emh2bet plataformadefesa, alega que a ação no Reino Unido duplica os esforçosh2bet plataformareparação jáh2bet plataformacurso no Brasil. No entanto, as vítimas seguem firmesh2bet plataformabuscah2bet plataformajustiça internacional, esperando que a mineradora seja responsabilizada pela devastação que impactou milharesh2bet plataformavidas e comunidades tradicionais. Caso a empresa seja condenada, o valor da indenização será definidoh2bet plataformaum novo julgamento, previsto para 2026.

Tragédiah2bet plataformaMariana: Justiça britânica inicia nesta segunda julgamento bilionário contra a BHP Billiton

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