247 – Em uma crítica contundente ao sistema capitalista e seus efeitos sobre a sociedade, o renomado economista Luiz Gonzaga Belluzzo apontou como o neoliberalismo,pagbet instalarparticular, tem contribuído para o crescimento da extrema direitapagbet instalarvárias partes do mundo. Segundo Belluzzo, o capitalismo financeiro cria uma promessa ilusóriapagbet instalarascensão social e vitória na concorrência, mas a realidade é que a maioria das pessoas acaba frustrada, nutrindo ressentimentos que se manifestam politicamente.
“A configuração do capitalismo financeiro provoca nas pessoas admiração pelos valores da ascensão social, da vitória na concorrência, mas a maioria perde. O capitalismo não entrega aquilo que promete. Isso vai transformando as pessoaspagbet instalarressentidas, que buscam outras soluções”, afirma Belluzzo,pagbet instalar<a href="https://valor.globo.com/financas/noticia/2024/08/23/galipolo-sabe-que-nao-vai-escrever-um-livro-no-bc.ghtml">entrevista</a> ao Valor. Para o economista, esse ressentimento tem sido capitalizado por forças políticaspagbet instalarextrema direita, que oferecem respostas simplistas para questões complexas, alimentando o ciclopagbet instalardescontentamento e polarização.
Belluzzo também relaciona a ascensão da extrema direita ao discurso econômico dominante, que desconsidera as consequências sociais das políticas neoliberais. Ele critica a faltapagbet instalarespaço para outras visões econômicas na mídia e na opinião pública, o que, segundo ele, reforça a concentraçãopagbet instalarpoder nos mercados financeiros e marginaliza abordagens que consideram a economia como parte da vida social.
Galípolo no Banco Central
Em meio a essa discussão sobre os efeitos nocivos do capitalismo, Belluzzo também comentou sobre o atual cenário econômico brasileiro e a possível indicaçãopagbet instalarGabriel Galípolo como o novo presidente do Banco Central (BC). Galípolo, que atualmente é diretorpagbet instalarpolítica monetária do órgão, é descrito por Belluzzo como uma pessoa “de muitas dimensões” e “muitas qualidades”. “Ele sabe perfeitamente que não vai escrever um livro no BC”, afirma Belluzzo, que é amigo e colaboradorpagbet instalarGalípolopagbet instalardiversas obras.
Sobre a recente falapagbet instalarGalípolo, que sugeriu que o BC não descartava uma alta dos juros, Belluzzo avalia que a atitude foi acertada. “Ele sabe que as convicções e as palavras funcionam para orientar os mercados”, diz o professor. Contudo, Belluzzo também aponta que não é o momento para uma elevação da Selic, ressaltando que Galípolo não afirmou categoricamente que era horapagbet instalaraumentar a taxa, mas sim que isso não estava descartado.
Retranca do mercado
Belluzzo ainda comparou o governo Lula 3 a um timepagbet instalarfutebol que quer atacar, ou seja, investir e realizar transformações, mas que enfrenta uma retranca imposta pelo mercado financeiro e seu discurso constante sobre o risco fiscal. Para ele, essa situação tem dificultado a ação do Estado e a mobilização dos investimentos necessários para o desenvolvimento do país.
Por fim, o economista sugeriu que o Banco Central poderia adotar uma postura mais ativa no câmbio, utilizando instrumentos como o swap para se proteger das instabilidades cambiais,pagbet instalarvezpagbet instalarsimplesmente vender dólar à vista e esgotar as reservas. Segundo Belluzzo, os movimentos recentes no câmbio têm mais relação com fatores externos do que com questões fiscais internas, e o BC precisa estar atento a essa dinâmica global.

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"O capitalismo não entrega o que promete e transforma as pessoaspagbet instalarressentidas", diz Belluzzo

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"O capitalismo não entrega o que promete e transforma as pessoaspagbet instalarressentidas", diz Belluzzo