247 - Um estudo recente da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), divulgado nesta terça-feira (5), revelou números alarmantes sobre o consumobet h2bebidas alcoólicas no Brasil, relata a <a href="https://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2024/11/consumo-de-bebida-alcoolica-mata-12-pessoas-por-hora-no-brasil-diz-estudo-da-fiocruz.shtml">Folhabet h2S. Paulo</a>. A pesquisa, encomendada pelas organizações Vital Strategies e ACT Promoção da Saúde, estima que o usobet h2álcool resultabet h212 mortes por hora no país, totalizando 104,8 mil óbitosbet h22019, e um custo financeirobet h2R$ 18,8 bilhões para a economia nacional. Utilizando dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) e informaçõesbet h2bases públicas, a pesquisa traz à tona um panorama preocupante do impacto do álcool na saúde pública e na produtividade da sociedade brasileira.
De acordo com o levantamento, os homens são as maiores vítimas, respondendo por 86% das mortes associadas ao consumobet h2álcool e representando a maior parte dos custos hospitalares e previdenciários. Os gastos diretos, que incluem internações e procedimentos ambulatoriais, somaram R$ 1,1 bilhão, enquanto os custos indiretos – como licenças médicas, aposentadorias precoces e perdabet h2produtividade – foram estimadosbet h2R$ 17,7 bilhões.
O diretor da Vital Strategies no Brasil, Pedrobet h2Paula, destaca a importância desses dados para a criaçãobet h2políticas públicas eficazes. Conhecer os custos atrelados às consequências do consumobet h2álcool para a saúde e os cofres públicos é fundamental para a formulaçãobet h2políticas públicas baseadasbet h2evidências, pontuou. A discussão sobre a implementaçãobet h2um imposto seletivo que incida sobre bebidas alcoólicas e outros produtos nocivos à saúde ganha força no Congresso Nacional,bet h2meio ao avanço da reforma tributária. Este imposto seria uma tentativabet h2desestimular o consumo e aliviar o sistemabet h2saúde, que lida com as consequências do uso excessivobet h2álcool.
Segundo o pesquisador Eduardo Nilson, que liderou o estudo, a tributaçãobet h2bebidas alcoólicas poderia reduzir tanto o consumo quanto o impacto financeiro do álcool sobre a sociedade. “Com o aumento do preço por litro, há uma redução no custo social do consumo sem afetar a arrecadação”, explicou Nilson. Ele observa que modelosbet h2aumentobet h2impostos sobre o álcool, adotadosbet h2países como a Ucrânia e a Finlândia, reduziram drasticamente o númerobet h2mortes relacionadas ao consumobet h2bebidas alcoólicas.
A questão é acompanhada por uma expressiva aprovação popular. Uma pesquisa Datafolha realizadabet h22023 aponta que 94% dos brasileiros apoiam a taxaçãobet h2produtos prejudiciais à saúde, incluindo o álcool. A maioria (73%) também aprova a destinação desses recursos para o Sistema Únicobet h2Saúde (SUS), visando reforçar o atendimento médico e a prevençãobet h2doenças ligadas ao consumobet h2álcool.
O estudo da Fiocruz também lançou luz sobre as disparidadesbet h2gênero no consumobet h2álcool. Embora a prevalênciabet h2consumo seja maior entre homens, as mulheres ocupam uma fatia significativa nos atendimentos ambulatoriais relacionados ao álcool, especialmente no que diz respeito ao câncerbet h2mama. Dados do Vigitel mostram que o consumo abusivo entre mulheres praticamente dobrou nos últimos anos, o que pode resultarbet h2um aumento nos casosbet h2doenças graves no futuro.
A campanha “Quer uma dosebet h2realidade?”, lançada nesta terça-feira, visa ampliar a conscientização da população e dos legisladores sobre os perigos do consumobet h2álcool.

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Saúde

Consumobet h2álcool no Brasil gera 12 mortes por hora e custa bilhões ao sistemabet h2saúde, aponta Fiocruz

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Consumobet h2álcool no Brasil gera 12 mortes por hora e custa bilhões ao sistemabet h2saúde, aponta Fiocruz