Por Harold Isaac
PORTO PRÍNCIPE (Reuters) - Homens armados pertencentes à gangue Gran Grif mataram pelo menos 70 pessoas, incluindo três bebês, enquanto varriam uma cidade haitiana disparando rifles automáticos contra os moradores, disse um porta-voz do Escritóriobetpix 365 bônusDireitos Humanos das Nações Unidas na sexta-feira (4).
"Estamos horrorizados com os ataques das ganguesbetpix 365 bônusquinta-feira na cidadebetpix 365 bônusPont-Sondé, no departamentobetpix 365 bônusArtibonite, no Haiti", afirmou o porta-voz Thameen Al-Kheetanbetpix 365 bônusum comunicado.
Pelo menos outras 16 pessoas ficaram gravemente feridas no ataque ocorrido na madrugadabetpix 365 bônusquinta-feira, incluindo dois membrosbetpix 365 bônusgangues atingidos durante uma trocabetpix 365 bônustiros com a polícia haitiana,betpix 365 bônusacordo com a ONU. Os membros das gangues teriam incendiado pelo menos 45 casas e 34 veículos, forçando os moradores a fugirbetpix 365 bônussuas casas.
"Esse crime odioso contra mulheres, homens e crianças indefesos não é apenas um ataque contra as vítimas, mas contra toda a nação haitiana", disse o primeiro-ministro Garry Conille no X.
"As forçasbetpix 365 bônussegurança, apoiadas por nossos parceiros internacionais, estão reforçandobetpix 365 bônusintervenção."
Em uma mensagembetpix 365 bônusáudio compartilhada nas redes sociais na quinta-feira, o líder do Gran Grif, Luckson Elan, que foi sancionado pela ONU no mês passado, culpou o Estado e as vítimas pelos ataques, acusando os moradoresbetpix 365 bônuspermanecerem passivos enquanto seus soldados eram mortos pela polícia ou por gruposbetpix 365 bônusvigilantes.
"A culpa é dos moradoresbetpix 365 bônusPont-Sondé. O que aconteceubetpix 365 bônusPont-Sondé é culpa do Estado", disse ele.
A mídia local informou na quinta-feira que milharesbetpix 365 bônusmoradoresbetpix 365 bônusPont-Sondé estavam se dirigindo para a cidade costeirabetpix 365 bônusSaint-Marc.
Pont-Sondé é uma grande produtorabetpix 365 bônusarroz localizada na regiãobetpix 365 bônusArtibonite, celeiro do Haiti,betpix 365 bônusum importante cruzamento que liga a capital Porto Príncipe ao norte.
A regiãobetpix 365 bônusArtibonite tem sido palcobetpix 365 bônusalguns dos piores episódiosbetpix 365 bônusviolência fora da capital, agravando a crisebetpix 365 bônusfome que já fez com que metade da população sofressebetpix 365 bônusinsegurança alimentar grave e milharesbetpix 365 bônuspessoasbetpix 365 bônusPorto Príncipe enfrentassem fome.
O númerobetpix 365 bônuspessoas deslocadas internamente pelo conflito ultrapassou 700.000, quase dobrandobetpix 365 bônusseis meses, apesar do envio parcialbetpix 365 bônusuma missão apoiada pela ONU para ajudar a polícia com poucos recursos a restaurar a ordem.
O governo do Haiti solicitou que a missão, que é compostabetpix 365 bônuscontribuições voluntárias e até agora recebeu apenas uma fração dos recursos que lhe foram prometidos, fosse convertidabetpix 365 bônusuma missão formalbetpix 365 bônusmanutenção da paz da ONU. Essa proposta foi bloqueada pela Rússia e pela China no Conselhobetpix 365 bônusSegurança da ONU.
A ONU estimou, no finalbetpix 365 bônussetembro, que 3.661 pessoas morreram no conflito desde janeiro, o que equivale a maisbetpix 365 bônus13 mortos por dia este ano.
(Reportagembetpix 365 bônusHarold Isaac e Sarah Morland)

Ex-policial Jimmy "Barbecue" Cherizier, líderbetpix 365 bônusaliançabetpix 365 bônusgrupos armados, atira para o ar após falar com imprensabetpix 365 bônusPorto Príncipe


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ONU: gangue haitiana mata ao menos 70 pessoas, incluindo 3 bebês

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