247 - O deputado federal Guilherme Boulos (Psol-SP), pré-candidato a prefeitobrabet siteSão Paulo, apresentou um projetobrabet sitelei na Câmara dos Deputados que propõe a desapropriação da Avibras Indústria Aeroespacial por utilidade pública. Boulos justifica a proposta com o argumentobrabet siteque a venda da empresa para investidores estrangeiros, como o grupo australiano DefendTex e o grupo chinês NORINCO, poderia comprometer a segurança nacional e a defesa do Brasil. A Avibras, maior empresa privadabrabet sitedefesa do país, estábrabet siteprocessobrabet siterecuperação judicial desde 2022 e enfrenta uma crise financeira que já dura uma década.
O projetobrabet siteBoulos estima que o governo do presidente Lula poderia desapropriar a Avibras por cercabrabet siteR$ 2 bilhões, valor que inclui as dívidas da empresa, a maior parte delas com o próprio governo. Entre os objetivos da desapropriação estão reforçar a posição estratégica da defesa brasileira, garantir o abastecimento contínuobrabet siteinsumos estratégicos para as Forças Armadas e permitir a retomada dos investimentosbrabet siteprojetosbrabet siteandamento e novos desenvolvimentos. Atualmente, a Avibras trabalhabrabet siteprojetos como o desenvolvimentobrabet siteum míssil ar-ar para os caças Gripen da Força Aérea Brasileira e um míssil anti-navio para a Marinha.
Apesar das negociaçõesbrabet sitecurso com a DefendTex, a Avibras também estábrabet sitetratativas com a empresa chinesa NORINCO, que apresentou recentemente uma proposta para adquirir 49% do capital acionário da empresa. A proposta chinesa visa utilizar parte do parque fabril da Avibras para montar e dar suporte aos seus produtos, tanto militares quanto civis.&nbsp;

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Brasil

Projetobrabet sitelei busca estatizar maior fabricantebrabet sitesistemasbrabet sitedefesa do país

Sputnik - A principal fabricante no Brasilbrabet sitesistemas pesadosbrabet sitedefesa, a Avibras Aeroespacial prorrogou até o finalbrabet sitejulho a negociação sobre uma possível venda para o grupo australiano DefendTex após a demonstraçãobrabet siteinteresse da chinesa Noricobrabet siteadquirir 49% da fabricante brasileira.
De acordo com a Folhabrabet siteS.Paulo, o contrato inicialbrabet sitemarço, assinado entre a Avibras e a DefendTex, previa o fim das tratativasbrabet sitejunho, uma vez que a australiana enfrenta dificuldades para conseguir financiamentobrabet siteUS$ 70 milhões (cercabrabet siteR$ 395,9 milhões) para fechar negócio.
Em junho, o ministro da Defesa brasileiro, José Múcio Monteiro, chegou a afirmar quebrabet sitefunção das dificuldades que o grupo australiano enfrentava para conseguir o financiamento, que a DefendTex tinha desistido da compra.
Entretanto, após a manifestaçãobrabet siteinteresse da estatal chinesa Norincobrabet siteadquirir 49% da Avibras, as partes resolveram estenderbrabet siteum mês o prazo para finalizar as negociações.
"Ambas as empresas estão empenhadasbrabet siteconcluir o processobrabet siteaquisição e realizar o aportebrabet sitecapital a partir do dia 30brabet sitejulho, visando a retomada das operações. Novas informações serão divulgadasbrabet sitemomento oportuno", diz o comunicado.
Apesarbrabet sitesigilosa, a proposta da DefendTex para comprar maisbrabet site50% da empresa brasileira estaria estimadabrabet siteUS$ 200 milhões (aproximadamente R$ 1,1 bilhão) segundo fontes da Folha. Com isso, a fabricantebrabet sitedefesa deixariabrabet siteser brasileira, mas manteria as fábricas no Brasil e honraria os contratos já firmados com as Forças Armadas brasileiras, segundo as tratativas.
Aindabrabet siteacordo com a apuração, integrantes da diplomacia norte-americana já comunicaram a membros do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que o envolvimento da Norinco na indústriabrabet sitedefesa brasileira poderia causar embargos dos EUAbrabet sitemeio à guerrabrabet sitesanções comerciais estabelecida por Washington contra Pequim.
Um dos principais aliados dos EUA na Ásia-Pacífico, a Austrália, recentemente adquiriu seu primeiro submarinobrabet sitepropulsão nuclearbrabet siteWashington com objetivobrabet siteconter a China.
Em marçobrabet site2022, a Avibras — principal fornecedorabrabet sitemísseis e foguetes para o Exército brasileiro — pediu recuperação judicial, com dívidas estimadasbrabet siteR$ 570 milhões, montante que hoje beira os R$ 700 milhões. De uma só vez, a fabricante demitiu 420brabet siteseus 1.500 funcionários. Os que permaneceram estão sem salários há maisbrabet siteum ano.

Economia

Grupo da Austrália renova negociações com Avibras após interesse chinês por armas brasileiras

Sputnik Brasil - A possível compra da Avibras Aeroespacial pela estatal chinesa Norinco pode resultarbrabet siteembargo dos Estados Unidos à exportação e ao usobrabet siteprodutosbrabet sitedefesa norte-americanos para o Brasil.
Segundo duas fontes ouvidas pelo jornal Folhabrabet siteS.Paulo, a possibilidadebrabet siteembargo foi relatada por representantes do governo dos EUA a membros da administração Lula.
Isso aconteceria porque,brabet site2021, o presidente Joe Biden impôs sanção à empresa chinesa alegando que o usobrabet siteprodutos da Norinco representa ameaça à "segurança nacional, política externa e economia".
Em 2022, os estadunidenses ameaçaram usar o embargo contra a Norincobrabet siteuma concorrência do Exército Brasileiro para a comprabrabet sitequase 100 blindados, recorda a mídia.
As possíveis sanções sobre a Avibras, caso seja comprada pelo grupo chinês, já haviam sido sinalizadas pelo pesquisador do Grupobrabet siteEstudosbrabet siteDefesa e Segurança Internacional (Gedes), da Universidade Estadual Paulista (Unesp), José Augusto Zague.
Ao ser entrevistado pela Sputnik Brasil, Zague afirmou que tendo ou não o controle, ou seja, mesmo que a empresa chinesa não adquira a maior parte percentual da companhia, ainda assim vai ser alvobrabet sitesanções dos Estados Unidos.
Para reverter o possível cenário, empresas chinesas deveriam passar a fornecer "componentes equivalentes aos fornecidos pelos EUA", sugeriu o pesquisador.
A presença da estatal asiática minaria, ainda segundo o especialista, negociações dos materiais desenvolvidos pela Avibras com países parceiros dos EUA e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
Os executivos da empresa chinesa enviaram carta a autoridades brasileiras na última semana para comunicar o interesse chinêsbrabet siteadquirir 49% das ações da Avibras — considerada a principal fabricantebrabet sitesistemas pesadosbrabet sitedefesa do Brasil.
O interesse chinês surgiu após o grupobrabet siteinvestidores australiano DefendTex desistir das negociações com por dificuldadebrabet siteobter financiamento para a empreitada.
Um empresário com conhecimento das negociações afirmou ao jornal, sob anonimato, que outro motivo para o recuo com os australianos foi o fatobrabet siteo governo brasileiro vetar exportaçõesbrabet siteprodutos militares para uso no conflito da Ucrânia.
Na avaliaçãobrabet siteum integrante do governo e três oficiais-generais também ouvidos sob reserva pela mídia, a proposta chinesa é importante porque mantém o controle da empresa no Brasil. Os impactos geopolíticos do negócio, porém, são o ponto negativo.
O comandante do Exército, general Tomás Paiva, viaja à Chinabrabet sitejulho para participarbrabet siteuma sériebrabet sitereuniões. Ele será apresentado a produtos da Norinco e discutirá a participação chinesa na Avibras, por mais que não tenha poderbrabet sitechancelar ou vetar a negociação, relata a Folha.

Autoridades dos EUA alertam sobre negociação entre empresa chinesa e Avibras

247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu a seus ministros uma "solução definitiva" para a crise da Avibras, empresa da área aeroespacial. Com sedebrabet siteJacareí (SP), a instituição está negociando a vendabrabet siteseu controle para o grupo australiano DefendTex. Em recuperação judicial, a Avibras tem R$ 600 milhõesbrabet sitedívida. A empresa é presidida por João Brasil Carvalho Leite, filhobrabet siteum dos fundadores. O atual controlador detém 98% do capital.
De acordo com informações publicadas pela <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/politica/lula-chama-ministros-e-pede-solucao-definitiva-para-crise-da-avibras/">CNN Brasil</a>, Lula convocou uma reunião sobre o tema na semana passada e quis ouvirbrabet siteseus conselheiros o que enxergavam como caminho para a Avibras.
Estiveram presentes no encontro os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e da Defesa, José Múcio Monteiro, além do presidente do Banco Nacionalbrabet siteDesenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, e do comandante do Exército, general Tomás Paiva.

Tag: avibras

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Lula pede a ministros alternativas para a situação financeira da Avibras