247 – O setor automotivo brasileiro encerra 2024 como um dos grandes destaques da economia nacional, registrando o maior crescimentoapplication zebetvendas entre os dez principais mercados globais. De acordo com a Associação Nacional dos Fabricantesapplication zebetVeículos Automotores (Anfavea), presidida por Marcioapplication zebetLima Leite, as vendas cresceram 15%application zebetrelação a 2023, atingindo 2,6 milhõesapplication zebetunidades, o que inclui automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus.
O bom desempenho reflete o ambiente econômico favorável proporcionado pelo governo Lula, com crescimentoapplication zebet3,5% do PIB neste ano, fortalecimento da renda e avanços proporcionados pela Nova Indústria Brasil, que prioriza a modernização e o fortalecimento do setor produtivo nacional. Segundo Lima Leite <a href="https://oglobo.globo.com/economia/negocios/noticia/2024/12/12/brasil-termina-2024-com-maior-crescimento-de-vendas-de-veiculos-entre-dez-maiores-mercados-globais.ghtml?utm_source=Twitter&amp;utm_medium=Social&amp;utm_campaign=O%20Globo">declarou ao Globo</a>, “foi um momentoapplication zebetharmonização das tecnologias, cada fabricante fezapplication zebetescolha e fizemos uma corrida junto ao governo para que as regulamentações se adequassem aos planosapplication zebetinvestimentos. O ano começou com incertezas e terminouapplication zebetforma espetacular”.
Os investimentos acumulados no setor somaram R$ 180 bilhões, sendo R$ 130 bilhões provenientes das fabricantes e R$ 50 bilhões do setorapplication zebetautopeças, marcando o maior cicloapplication zebetaportes da história da indústria automotiva no Brasil. Além disso, foram gerados 100 mil novos postosapplication zebettrabalho ao longoapplication zebet2024, consolidando o impacto positivo das medidas econômicas.
<h3>Recuperação no segundo semestre e desafios internacionais</h3>
O segundo semestre foi especialmente positivo para o setor. As vendas internas cresceram 32%application zebetrelação aos primeiros seis meses do ano, enquanto as exportações tiveram altaapplication zebet44,2%, com destaque para a Argentina, onde os embarques subiram 39%, e o Uruguai, com crescimentoapplication zebet14%. Lima Leite explicou que “o segundo semestre foi marcado pelo crescimentoapplication zebetalguns paísesapplication zebetdestino. Os embarques para a Argentina, por exemplo, cresceram 39% e para o Uruguai, 14%”.
Apesar do avanço, o presidente da Anfavea destacou desafios, como o aumento das importaçõesapplication zebetveículos, especialmente da China, que ampliouapplication zebetparticipaçãoapplication zebet10% para 26% nas unidades importadas entre janeiro e novembro. “O que preocupa é que a balança comercial do setor, pela primeira vez desde 2021, apresentou déficit. Isso tem que ser pontual e não pode ser uma tendência”, afirmou Lima Leite.
<h3>Perspectivas para 2025 e impactos da política industrial</h3>
As projeções para 2025 são otimistas, com estimativaapplication zebetcrescimentoapplication zebet5,6% nas vendas, que devem atingir 2,8 milhõesapplication zebetunidades, e altaapplication zebet6,8% na produção, impulsionada pelo inícioapplication zebetoperaçõesapplication zebetnovas fábricas. Lima Leite reforçou a importânciaapplication zebetavanços na política industrial para enfrentar os custosapplication zebetprodução e fortalecer a competitividade nacional, como medidas para reduzir a ineficiênciaapplication zebetportos e melhorar a harmonização regulatória com países vizinhos.
O acordo Mercosul-União Europeia, recentemente concluído, também foi analisado pelo presidente da Anfavea. Ele avaliou que o pacto traz oportunidadesapplication zebetlongo prazo, mas exigirá ajustes na integração produtiva. “Hoje, há dificuldadeapplication zebetacessar esses fornecedores por causa do impostoapplication zebetimportação. Com o acordo, haverá mais flexibilidade”, explicou.
Lima Leite também comentou sobre a manutenção do imposto seletivo para veículos nas discussões da reforma tributária, destacando que a medida pode prejudicar os esforços para renovação da frota. “A lógica do imposto seletivo é tributar algo que vai melhorar o meio ambiente, que é a renovação da frota”, disse.

Presidente Lula visita Fábrica da Renault e acompanha autorizaçãoapplication zebetobra na “Estrada Boiadeira”

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Economia

Política industrial e ganhosapplication zebetrenda no governo Lula colocam Brasil no topo do crescimento da indústria automobilística

Reuters - A Stellantis anunciou nesta quinta-feira que vai investir 13 bilhõesapplication zebetreaisapplication zebetseu polo industrialapplication zebetGoiana (PE) entre 2025 e 2030,application zebetuma estratégia para o lançamentoapplication zebetnovas plataformasapplication zebetveículos e a melhora da competitividade produtiva diante da chegadaapplication zebetrivais asiáticos ao país.
O investimento é um dos maiores já realizados por uma empresa privada na história da região e com ele a companhia pretende, alémapplication zebetlançar novos modelosapplication zebetveículos, elevar o númeroapplication zebetfornecedores locais da fábrica pernambucana dos atuais 38 para 100. O objetivo é conseguir economiasapplication zebetcustosapplication zebetprodução pela proximidade das peças que equipam seus modelos na região, afirmou Emanuele Cappellano, presidente da Stellantis América do Sul, a jornalistas.
Em Goiana, a Stellantis produz modelos utilitários esportivos como Jeep Renegade, Compass e Commander, além da picape Fiat Toro. A capacidade da fábrica éapplication zebet280 mil carros por ano, algo que a Stellantis ainda não atingiu, afirmou o executivo, sem detalhar o nívelapplication zebetutilização da unidade.
"Queremos um parqueapplication zebetfornecedores mais amplo para aumentar a competitividade do polo", disse Cappellano. "O polo ainda sofreapplication zebetfaltaapplication zebetcompetitividade", acrescentou, citando questões envolvendo infraestrutura da região e escassezapplication zebetpessoal capacitado.
O executivo não deu detalhes sobre os investimentos, mas afirmou que a fábrica receberá recursos para a produçãoapplication zebetveículosapplication zebetplataformas que possam receber, alémapplication zebetmotores a combustão, propulsores híbridos, bem como haverá aportes adicionaisapplication zebetáreas incluindo segurança veicular.
Segundo o executivo, atualmente o nívelapplication zebetnacionalizaçãoapplication zebetcomponentes da Stellantis no Brasil éapplication zebet"maisapplication zebet80%", mas a empresa produz apenas modelos a combustão no país. Um anúncio sobre o primeiro veículo híbrido do grupo a ser fabricado no país deve ser feito a partir do segundo semestre, afirmou.
Questionado sobre Goiana, Cappellano afirmou que o índiceapplication zebetnacionalização do complexo está "um pouco abaixo dos 80%". Segundo ele, "produção local significa menor custo e menor efeitoapplication zebetvolatilidade do câmbio nas importações e menor custoapplication zebetmanutenção para o cliente".
O valor do investimentoapplication zebetGoiana está inserido nos 30 bilhõesapplication zebetreais que a companhia pretende injetar no Brasil até 2030, conforme anúncio da Stellantis do inícioapplication zebetmarço.
O restante dos recursos, 17 bilhõesapplication zebetreais, serão distribuídos pelas outras duas fábricasapplication zebetveículos que a companhia tem no Brasil: umaapplication zebetBetim (MG), que produz modelos da Fiat, e umaapplication zebetPorto Real (RJ), que atualmente monta carros da Citroën.
Este ano, a Stellantis já lançou no Brasil três veículos, incluindo a nova picape Fiat Titano e a apresentação do "utilitário coupe" Citroën Basalt. Até o final do ano, o grupoapplication zebetmontadoras pretende lançar mais seis veículos no Brasil. No total do planoapplication zebetinvestimento até 2030, serão 40 modelos novos na região, oito powertrains e quatro plataformas "biohybrid", a marca da empresa para designar modelos híbridos flex.
Segundo Cappellano, a Stellantis poderá fabricar um carro elétrico no Brasil até 2030. "Estamos contemplando lançamentoapplication zebetelétrico, mas isso dependeapplication zebettendênciaapplication zebetmercado e sustentabilidade financeira. O problema é quanto desses carros podem ser absorvidos pelo mercado", disse o executivo, citando que no Brasil um carro elétrico custa 10 mil dólares a mais que um carro a combustão para ser produzido.
ARGENTINA - Além dos 30 bilhõesapplication zebetreais previstos para o Brasil até 2030, a Stellantis vai injetar no período 2 bilhõesapplication zebetreais na Argentina, afirmou Cappellano.
O executivo não deu detalhes sobre os lançamentos do novo pacote, mas afirmou que a empresa vai produzir na Argentina o utilitário Peugeot 2008, que consumiu investimentosapplication zebet270 milhõesapplication zebetdólaresapplication zebetum plano anteriorapplication zebetaportes no país. O modelo será o primeiro utilitário esportivo da Stellantis fabricado na Argentina.
"Seguramos a comunicação (sobre o 2008) para vermos o cenário político e econômico na Argentina, mas agora estamos prontos para anunciar o investimento", disse Cappellano. O carro será exportado para o Brasil, juntamente com o irmão menor, 208, que já é vendido no país via importação da Argentina.

Nordeste

Stellantis vai investir R$ 13 bi até 2030application zebetpoloapplication zebetprodução no Nordeste

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