<p><b>247</b> - A aprovação do governo Lula na área ambiental caiu, conforme revelou uma pesquisa recente do IPEC, destacadabetboo indirreportagem do UOL. Em abrilbetboo indir2024, a gestão ambiental do presidente tinha uma avaliação dividida: 33% a consideravam "boa ou ótima", e 33% a classificavam como "ruim ou péssima". Contudo, após uma sériebetboo indirincêndios, muitos deles suspeitosbetboo indirterem origem criminosa, e uma crise climática marcada por secas e calor extremo, a opinião pública sofreu uma mudança acentuada.</p>
<p>A pesquisabetboo indirsetembro mostra que 44% dos entrevistados agora avaliam a atuaçãobetboo indirLula na área ambiental como "ruim ou péssima", enquanto apenas 27% a consideram "boa ou ótima". Essa queda é atribuída,betboo indirparte, à percepçãobetboo indirque o governo não agiu com a rapidez necessária diante dos incêndios que devastaram áreas importantes, como a Amazônia, levantando suspeitasbetboo indirque muitos desses focos foram deliberadamente provocados com o objetivobetboo indircausar desgaste político ao governo.</p>
<p>O pastor Silas Malafaia, aliadobetboo indirJair Bolsonaro, chegou a fazer declarações públicas sugerindo que "o Brasil iria pegar fogo", o que alimentou teoriasbetboo indirque esses incêndios possam ter sido utilizados como uma arma política para enfraquecer a imagembetboo indirLula na condução da agenda ambiental. A investigação sobre as origens criminosas dos incêndios reforça esse cenáriobetboo indirtensão.</p>
<p>Além disso, a demora do governobetboo indirreagir a essas queimadas, somada ao impacto da seca e do calor anormal, intensificou a crítica pública. O UOL aponta que esse desgaste ocorrebetboo indirum momento crucial para o Brasil, que precisa reafirmar seu papelbetboo indirliderança nas discussões globais sobre mudanças climáticas.&nbsp;</p>
<p>A pesquisa do IPEC reflete um cenáriobetboo indirdesafio para Lula, que sempre se posicionou como defensor das políticas ambientais e climáticas. &nbsp;Em seus dois mandatos anteriores como presidente, entre 2003 e 2010, houve uma redução expressiva nos índicesbetboo indirqueimadas e desmatamento, principalmente devido a políticas públicasbetboo indircontrole ambiental e fortalecimentobetboo indirórgãos como o Ibama. Naquela época, o governo implementou uma sériebetboo indirmedidas que resultarambetboo indiruma queda significativa das taxasbetboo indirdesmatamento, projetando o Brasil como líder internacionalbetboo indirsustentabilidade. Naquela ocasião, Marina Silva era ministra do Meio Ambiente, como agora.</p>
<p>Por outro lado, o governo Lula está avançando na propostabetboo indircriar uma Autoridade Climática, uma iniciativa que visa fortalecer a governança ambiental e melhorar a coordenação das políticas climáticas no Brasil. A ideia é estabelecer um órgão que possa liderar ações contra as mudanças climáticas, promover a sustentabilidade e garantir que o país cumpra seus compromissos internacionais.</p>
<p>No entanto, essa iniciativa enfrenta um risco significativobetboo indiraparelhamento político. O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, declarou que o nome do futuro titular da Autoridade Climática deverá ser aprovado pelo Congresso. Essa exigência levanta preocupações sobre a possibilidadebetboo indiro órgão se tornar um instrumento político, vulnerável a interferências e a escolhas que possam não refletir a necessidadebetboo indirindependência e expertise técnica que um órgão desse tipo requer.</p>
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Joaquimbetboo indirCarvalho

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Aprovaçãobetboo indirLula na área ambiental cai após queimadas e crise climática, aponta pesquisa

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Aprovaçãobetboo indirLula na área ambiental cai após queimadas e crise climática, aponta pesquisa