Por Nuno Ramosjogo da bombinha blazeAlmeida, no <a href="https://www.abrilabril.pt/internacional/o-incendio-de-amesterdao">AbrilAbril</a> - Esta jornada europeiajogo da bombinha blazefutebol foi rodeadajogo da bombinha blazeincidentes. Adeptos do Dínamojogo da bombinha blazeMoscovo, que jogava na capital da Polónia contra o Legiajogo da bombinha blazeVarsóvia, passaram os dias anteriores ao jogo a agredirem refugiados ucranianos, a queimarem bandeiras da Ucrânia penduradas às janelasjogo da bombinha blazecasas particulares,jogo da bombinha blazeVarsóvia, e a entoarem cânticos que diziam que «já não há escolas na Ucrânia, porque todas as crianças foram mortas». A claque russa, conhecida por ter elementos do FSB (polícia secreta russa) a enquadrar as deslocações ao estrangeiro, já tinha espancado ucranianos na ida ao jogojogo da bombinha blazeAtenas, na Grécia.
Na sexta-feira, dia do jogo, elementos do Legia emboscaram membros da claque do Dínamojogo da bombinha blazeMoscovo, tendo dez deles sido hospitalizados. Putin mandou aviões militares para irem buscar os elementos da claque russa, e queixou-sejogo da bombinha blazese estarem a repetir as cenasjogo da bombinha blazeeslavofobiajogo da bombinha blazeum passado negro, que lembrava os tempos do nazismo. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o primeiro-ministro da Polónia, Donald Tusk, o ministro dos Negócios Estrangeiros português, Paulo Rangel, o site Observador e os canaisjogo da bombinha blazetelevisão portugueses condenaram este crescendojogo da bombinha blazeeslavofobia dos polacos contra os russos e as autoridades europeias e polacas ameaçaram prender e expulsar todos os ucranianos que fossem apanhados a agredir elementos da claque russa.
Ridículo, não é? Até porque, ao contrário dos clubes israelitas, os clubes russos estão suspensosjogo da bombinha blazetodas as competiçõesjogo da bombinha blazefutebol por causajogo da bombinha blazeterem invadido a Ucrânia. Já matar criançasjogo da bombinha blazeGaza não altera a participação dos desportistas israelitasjogo da bombinha blazenenhuma competição. Para além disso, os líderes europeus, incluindo os portugueses, e a comunicação social lusa apoiam activamente a versão que o genocídiojogo da bombinha blazedezenasjogo da bombinha blazemilharesjogo da bombinha blazepalestinianos faz parte do «direitojogo da bombinha blazeIsrael à defender-se». E se maisjogo da bombinha blaze70% dos 50 mil mortos,jogo da bombinha blazeGaza, são mulheres e crianças, a culpa é deles próprios.
Nas palavras da ministra dos Negócios Estrangeiro alemã, a verde sionista Annalena Charlotte Alma Baerbock, as populaçõesjogo da bombinha blazeGaza perdem o direito à protecção porque estão num território controlado pelo Hamas.
Numa intervenção no parlamento alemão, Annalena Baerbock justificou os ataques do exército israelita contra civisjogo da bombinha blazeGaza. A governante declarou que «auto-defesa significa não apenas atacar terroristas mas destruí-los». Assim, «quando os terroristas do Hamas se escondem por detrásjogo da bombinha blazepessoas,jogo da bombinha blazeescolas… os locais civis perdem o seu estatuto protegido porque os terroristas abusam dele». Esta posição, assegurou, é a do Estado alemão.
É fácil perceber a imbecilidade da propaganda sionista e dos seus papagaios quando analisam o que sucedeujogo da bombinha blazeAmsterdã. Não há nenhuma vagajogo da bombinha blazeanti-semitismo forajogo da bombinha blazeGaza, onde os israelitas assassinam a população palestiniana, que é, já agora, semita. Bastante mais do que muitos dos judeus que vivemjogo da bombinha blazeIsrael que não têm nenhuma ligação histórica ao território.
É bom recordar quejogo da bombinha blaze1917, quando as autoridades britânicas emitiram a chamada Declaraçãojogo da bombinha blazeBalfour, que concedia a Palestina aos judeus, havia cercajogo da bombinha blaze5% deles no território. A maior parte dos judeus que vivejogo da bombinha blazeIsrael veio da Europa e os seus antepassados sãojogo da bombinha blazepopulações convertidas aos judaísmo que nunca viveram na Palestina.
Sobre Amsterdã, o Presidentejogo da bombinha blazeIsrael, Isaac Herzog, o mesmo que garantiu que não havia civis inocentesjogo da bombinha blazeGaza e que todos deviam ser castigados, afiançou que os dez feridos nos Países Baixos, a maior parte ligeiros, foram um «pogrom contra o povo judaico». Esta é uma operação mediáticajogo da bombinha blazevitimização do governo israelita que todos os dias mata mulheres e crianças na Palestina e no Líbano.
Ursula von der Leyen garante, a propósito do acontecidojogo da bombinha blazeAmsterdã, «não tolerar o ódio na Europa», quando passa os dias a legitimar o genocídio na Palestina. O comportamento dos políticos alemães da direita, tal como a dos supostos partidosjogo da bombinha blazeesquerda, como os Verdes e os sociais-democratas, é exemplarjogo da bombinha blazerendição ao colonialismo genocida israelita.
Os deputados alemães adoptaram, dia 7jogo da bombinha blazeNovembro, uma resolução com o objectivojogo da bombinha blazeintensificar «a luta contra o anti-semitismo», especialmente nas esferas educacional e cultural, nas quais há preocupações sobre possíveis ataques à liberdadejogo da bombinha blazeexpressão e criação. «Essa resolução abre caminho para abusos, criminaliza críticas legítimas à política do governo israelita e serve à narrativa racista do anti-semitismo importado», lamenta a organizaçãojogo da bombinha blazedireitos humanos Amnistia Internacional.
O texto visa «proteger, preservar e fortalecer a vida judaica na Alemanha», e recebeu o apoiojogo da bombinha blazeuma grande maioriajogo da bombinha blazedeputados alemães no Bundestag, o Parlamento alemão, incluindo, na oposição, a coligação conservadora CDU/CSU, e o partidojogo da bombinha blazeextrema-direita AfD.
Os signatários do documento acolhem, dessa forma, um «esclarecimento necessário» devido ao aumento acentuadojogo da bombinha blazeactos «anti-semitas» na Alemanha desde os eventosjogo da bombinha blaze7jogo da bombinha blazeOutubrojogo da bombinha blaze2023.
Os críticos à lei temem que algumas das disposições do texto, que levou quase um ano para ser negociado, possam restringir a liberdade académica e cultural.
O documento parlamentar solicita a garantiajogo da bombinha blazeque «nenhuma organização ou projecto que propague o anti-semitismo, questione o direitojogo da bombinha blazeIsraeljogo da bombinha blazeexistir, peça um boicote a Israel ou apoie activamente o movimento BDS (+Boicote, Desinvestimento, Sanções contra Israel) receba apoio financeiro».
Como denunciou a organizaçãojogo da bombinha blazedireitos humanos Amnistia Internacional, esta «resolução abre caminho para abusos, criminaliza críticas legítimas à política do governo israelita e serve à narrativa racista».&nbsp;

Confronto com torcedores israelensesjogo da bombinha blazeAmsterdã

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Ideias

O incêndiojogo da bombinha blazeAmsterdã

AMSTERDÃ (Reuters) - A políciajogo da bombinha blazechoquejogo da bombinha blazeAmsterdã deteve maisjogo da bombinha blaze100 manifestantes e dispersou um protesto pró-Palestina no domingo, depois que um tribunal manteve a proibiçãojogo da bombinha blazemanifestações. A decisão ocorreu após confrontos envolvendo torcedoresjogo da bombinha blazefutebol israelenses.
Centenasjogo da bombinha blazemanifestantes desafiaram a proibiçãojogo da bombinha blazese reunirem na praça Dam, na capital holandesa, gritando exigências pelo fim da violênciajogo da bombinha blazeGaza e pela “Palestina Livre”.
Porém, após um tribunal local ter ratificado a proibição das autoridades municipais, a polícia interveio, instruindo os manifestantes a abandonarem o local. Um jornalista da Reuters viu várias pessoas arrastadas pela polícia.
A proibiçãojogo da bombinha blazetrês dias foi imposta a partirjogo da bombinha blazesexta-feira, após torcedoresjogo da bombinha blazefutebol israelenses terem sido atacados ao finaljogo da bombinha blazeuma partidajogo da bombinha blazefutebol na quinta-feira entre Maccabi Tel Aviv e Ajax Amsterdã.
Na manhã seguinte, pelo menos cinco pessoas ficaram feridas. Torcedores israelenses foram agredidos pelo que a prefeitajogo da bombinha blazeAmsterdã, Femke Halsema, descreveu como “esquadrões antissemitas".
Os promotores disseram na noitejogo da bombinha blazesábado que quatro suspeitos permaneciam detidos por suspeitajogo da bombinha blazeatos violentos, incluindo dois menores, e que 40 pessoas foram multadas por perturbação pública e 10 por crimes, incluindo vandalismo.
Eles afirmaram ainda que esperavam fazer mais prisões.

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Polícia holandesa detém manifestantes pró-Palestina após violência no futebol

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