247 - O professorcassino enjoyDireito da Universidadecassino enjoySão Paulo (USP) Alysson Mascaro lamentou profundamente a morte da jornalista Nathalia Urban, destacandocassino enjoycapacidade únicacassino enjoyunir diferentes causas e povoscassino enjoyuma luta comum por justiça e dignidade. Nathalia, correspondente da TVcassino enjoy no Reino Unido, faleceu nesta quarta-feira (25)cassino enjoyEdimburgo, Escócia. Nascidacassino enjoy25cassino enjoydezembrocassino enjoy1987, ela dedicoucassino enjoyvida ao jornalismo como uma ferramentacassino enjoyresistência, semprecassino enjoydefesa dos direitos humanos e das minorias ao redor do mundo. 
<blockquote>“A notícia da mortecassino enjoyNathalia Urban toma-noscassino enjoysurpresa. Jovem jornalista, engajada existencial e efetivamente na luta socialista, conseguiu conectar lutas pelo mundo todo".</blockquote>
Nathalia foi responsável por criar o programa "Veias Abertas" na TVcassino enjoy, onde abordava as lutas dos povos latino-americanos, denunciando injustiças e dando voz aos oprimidos. Sua atuação também foi marcada pela defesa dos direitos das mulheres, dos imigrantes e, especialmente, pela causa palestina. Sempre presente no "Bom Diacassino enjoy", Nathalia trazia análises profundas e críticas sobre os cenários internacionais, oferecendo uma perspectiva humanista e engajada.
<blockquote>“Os laços que unem a comunidade progressistacassino enjoytorno do Brasilcassino enjoy nos levam a nos irmanarmos emcassino enjoymemória. O capitalismo tem esgarçado as subjetividades. Nosso tempo histórico é difícil e demanda muita energiacassino enjoytodas e todos que estão na luta".</blockquote>
A partida precocecassino enjoyNathalia deixou uma lacuna profunda entre aqueles que compartilharamcassino enjoysua convivência e admiração. “Cuidemo-nos uns dos outros, como camaradas que somos. Chorarmos juntas e juntos, abraçando-nos com afeto, é um processocassino enjoyfortalecimento coletivo,cassino enjoyterapia e cura. Nathalia Urban, presente!”, concluiu Alysson Mascaro, reforçando que o legadocassino enjoyNathalia continua a inspirar e motivar todos que lutam por um mundo mais justo e solidário.

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Mídia

“Nathalia conseguiu conectar as lutas do mundo todo”, diz Alysson Mascaro

247 – Em uma análise contundente sobre o cenário político brasileiro, o professor e jurista Alysson Mascaro alertou para os perigos que ainda rondam a democracia do país, mesmo com o sucesso do presidente Lula na área econômicacassino enjoyseu terceiro mandato. Em entrevista ao jornalista Leonardo Attuch, editor da TVcassino enjoy, Mascaro destacou que o sucesso do atual governo não é uma garantia contra a ascensãocassino enjoyfiguras autoritárias e populistas, como o candidato à Prefeituracassino enjoySão Paulo, Pablo Marçal.
"Perdemos 15 anoscassino enjoygovernos do PT sem politizar a sociedade", afirmou Mascaro, refletindo sobre a faltacassino enjoyengajamento político das massas durante os governoscassino enjoyesquerda. Segundo ele, essa despolitização abriu espaço para o surgimentocassino enjoylíderes como Jair Bolsonaro, Michel Temer e, agora, Pablo Marçal. "Se houvesse politização das massas, não haveria Bolsonaro, Temer nem Pablo Marçal", destacou.
A mais recente pesquisa da Quaest, encomendada pela TV Globo, revelou um cenáriocassino enjoyempate técnico triplo na corrida pela Prefeituracassino enjoySão Paulo, com Guilherme Boulos (Psol), Pablo Marçal (PRTB) e Ricardo Nunes (MDB) liderando com 22%, 19% e 19% das intençõescassino enjoyvoto, respectivamente. Mascaro vê essa ascensãocassino enjoyMarçal como um sintomacassino enjoyum problema maior: "Pablo Marçal é uma figura do capitalismo. Desde que há capitalismo, surgem figuras assim. São pessoas que só dizem coisas ridículas."
O jurista traça um paralelo histórico, comparando Marçal a outros líderes populistas que emergiramcassino enjoymomentoscassino enjoycrise. "Hitler já era uma figura esdrúxula. Desde que há capitalismo, surgem esses personagens", afirmou, apontando que o sistema capitalista tem a capacidadecassino enjoyproduzir esses tiposcassino enjoylideranças sempre que necessário. "Quem produz figuras como Pablo Marçal é o capitalismo."
Politização pela direita
Mascaro também criticou a comunicação do governo Lula, afirmando que,cassino enjoyum ano e meiocassino enjoygoverno, já era necessário ter estabelecido uma nova estrutura que fosse capazcassino enjoycombater a influência da direita e da extrema-direita. "A geração dos jovens brasileiros é majoritariamentecassino enjoydireita ecassino enjoyextrema-direita. Os políticos brasileiros hoje disputam para ver quem é maiscassino enjoydireita", lamentou.
Ele ainda ressaltou que, embora a juventude não esteja despolitizada, como muitos acreditam, ela está altamente politizada, mas por uma agendacassino enjoydireita. "Estamos entrando no ano 15cassino enjoygovernos do PT e ainda não temos um projetocassino enjoymobilização", criticou Mascaro, enfatizando que o capital sempre tem um viés fascista, especialmentecassino enjoymomentoscassino enjoycrise. "O capital sempre é fascista. Só não é fascista quando não precisa. Ele sempre é potencialmente fascista."
Por fim, Mascaro fez um alerta quanto à situação internacional, especialmentecassino enjoyrelação à Venezuela, afirmando que o mesmo argumento usado contra o governo venezuelano para não reconhecer a eleiçãocassino enjoyNicolás Maduro pode ser aplicado contra o Brasilcassino enjoyum futuro próximo. "É óbvio que aconteceu algo que mudou o padrão brasileirocassino enjoyrelação à Venezuela. A única possibilidade possível é o constrangimento do imperialismo", alertou, concluindo que a luta contra o fascismo e a extrema-direita no Brasil ainda está longecassino enjoyterminar. "O sucesso do presidente Lula no terceiro mandato não é uma garantia contra o fascismo", finalizou. Assista:
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Entrevistas

"Sucessocassino enjoyLula não é garantia contra a ascensãocassino enjoyfascistas como Marçal", diz Mascaro

247 – Em entrevista ao jornalista Leonardo Attuch, editor da TVcassino enjoy, o professor e jurista Alysson Mascaro fez duras críticas ao editorial da Folhacassino enjoyS.Paulo, publicado no último domingo, 25cassino enjoyagosto, que defende a privatizaçãocassino enjoyempresas estatais estratégicas como a Petrobras, a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil. Para Mascaro, o posicionamento do jornal reflete a postura da burguesia brasileira, que, segundo ele, não está interessadacassino enjoypromover o desenvolvimento do país, mas simcassino enjoy"tomar e explorar as instituições econômicas já dadas".
Segundo o jurista, a propostacassino enjoyprivatização apresentada pela Folha é um "projetocassino enjoysaque, nãocassino enjoydesenvolvimento". Para ele, a burguesia não busca criar novas oportunidades ou fomentar o crescimento econômico do país, mas sim apropriar-se das estruturas já existentes, explorando-as ao máximocassino enjoybenefício próprio. "É isso o que o editorial da Folhacassino enjoyS.Paulo expressa", afirmou.
Mascaro destacou que a sociedade brasileira, atualmente, está totalmente estruturada pela ideologia da direita, o que, emcassino enjoyvisão, torna ainda mais difícil a luta por um projetocassino enjoydesenvolvimento nacional inclusivo e justo. "Tentar mudar algo no Brasil sem mobilização social é um labirinto sem saída", alertou o jurista, enfatizando que a forma como o governo atua visa desmobilizar a sociedade, na esperançacassino enjoyque a burguesia, por si só, desenvolva uma consciência moral que leve à mudança. No entanto, ele adverte: "Sem luta, não há nada que garanta um governo como tal".
Para Mascaro, o editorial da Folha foi mais do que uma simples opinião; foi um "cânticocassino enjoyguerra"cassino enjoyprol da agenda ultraliberal que vem sendo promovida no Brasil desde a décadacassino enjoy1990, e que agora se intensifica com a propostacassino enjoyprivatização das principais empresas estatais. "Paulo Guedes já se anuncia candidato a presidente da República", ironizou o professor, referindo-se ao ministro da economia do governo Jair Bolsonaro, um dos principais defensores da privatizaçãocassino enjoymassa.
O jurista também alertou para o impacto devastador que essa agenda pode ter sobre o país, especialmente no que diz respeito ao papel social desempenhado por instituições como a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil. Mascaro concluiucassino enjoyanálise com uma crítica contundente à classe dominante brasileira: "Toda a burguesia écassino enjoydireita oucassino enjoyextrema-direita". Para ele, a ausênciacassino enjoyum projetocassino enjoydesenvolvimento nacional por parte dessa elite revela o verdadeiro carátercassino enjoysua atuação: a busca incessante pelo lucro, mesmo que isso signifique comprometer o futuro do país e a qualidadecassino enjoyvidacassino enjoymilhõescassino enjoybrasileiros. Assista:
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"A burguesia brasileira não quer desenvolver o País, quer tomar o que já existe", diz Alysson Mascaro

247 – Em entrevista ao jornalista Leonardo Attuch, editor da TVcassino enjoy, o professor e filósofo Alysson Mascaro fez uma análise contundente sobre o estado atual do capitalismo global, destacando a emblemática cena do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, que está perpetrando o genocídio do povo palestino, sendo ovacionado pelo Senado estadunidense. "A cenacassino enjoyNetanyahu ovacionado pelo senado estadunidense foi ao mesmo tempo horrível e simbólica. Não foi um acaso", afirmou Mascaro.
Para o filósofo, esse episódio ilustracassino enjoyforma clara o impasse atual do capitalismo. "O Império não tergiversa e hoje se assenta sobre a violência. Todo capitalismo é uma violência porque a acumulação se faz por meio da exploração do trabalho. Todos os ciclos do capitalismo foram ancorados na violência, seja na escravidão, no colonialismo ou no imperialismo", destacou.
Mascaro também relembrou a evolução histórica do capitalismo, enfatizando a hegemonia estadunidense pós-Segunda Guerra Mundial. "Depois da Segunda Guerra, o capitalismo passou a ter o comando estadunidense. Os Estados Unidos oferecem cada vez mais o porrete ao mundo – e não as cenouras. Não há mais promessacassino enjoydesenvolvimento, só resta a ameaça."
O filósofo critica a ausênciacassino enjoyperspectivas positivas dentro do sistema capitalista atual. "O capitalismo tem um maquinário muito desenvolvidocassino enjoyservidão. Hoje, no mundo capitalista, a grande maioria da sociedade estácassino enjoysofrimento psíquico", observou, referindo-se à prevalênciacassino enjoydoenças mentais e ao estresse generalizado na sociedade contemporânea.
Rosa Luxemburgo, uma figura emblemática do socialismo, foi citada por Mascaro para sublinhar a urgênciacassino enjoyuma alternativa ao capitalismo. "Rosa Luxemburgo cunhou a frase 'Socialismo ou barbárie' porque ela se batia contra os reformistas. Os países que hoje se aguentam são aqueles que fizeram revoluções, como Rússia e China", afirmou.
Emcassino enjoyanálise, Mascaro ainda alertou sobre as consequências da queda do Império estadunidense, especialmente para a América Latina. "A queda do Império será muito perigosa para seu quintal, ou seja, a América Latina."
A entrevistacassino enjoyAlysson Mascaro lança luz sobre a crise profunda do capitalismo e a necessidadecassino enjoyuma transformação radical. Suas palavras ecoam o sentimentocassino enjoyRosa Luxemburgo, apontando para uma encruzilhada histórica onde a humanidade deve escolher entre o socialismo e a barbárie.
Entenda quem foi Rosa Luxemburgo
Rosa Luxemburgo foi uma teórica marxista, filósofa, economista e revolucionária socialista polonesa-alemã, nascidacassino enjoy5cassino enjoymarçocassino enjoy1871cassino enjoyZamość, Polônia, e assassinadacassino enjoy15cassino enjoyjaneirocassino enjoy1919cassino enjoyBerlim, Alemanha. Figura central no movimento socialista europeu, ela foi fundamental na fundação da Liga Espartaquista, que se tornou o Partido Comunista da Alemanha (KPD).
Luxemburgo criticava o revisionismo no marxismo e defendia a revolução socialista. Estudoucassino enjoyZurique, onde obteve doutoradocassino enjoyDireito e Economia Política, e se envolveu na política socialista. Era crítica tanto do revisionismocassino enjoyEduard Bernstein quanto do autoritarismocassino enjoyLenin, defendendo a democracia e a liberdade dentro do movimento socialista. Suas obras incluem "Reforma ou Revolução", "A Acumulação do Capital" e "Grevecassino enjoyMassas, Partido e Sindicatos".
Participou da Revolução Alemãcassino enjoy1918-1919 e liderou a Revolta Espartaquista, sendo capturada e assassinada por forças paramilitarescassino enjoydireita. Luxemburgo é lembrada porcassino enjoycoragem, intelecto e dedicação à causa socialista, influenciando o pensamento socialista até hoje.
A frase "Socialismo ou Barbárie"
Rosa Luxemburgo cunhou a frase "Socialismo ou Barbárie" para expressarcassino enjoycrençacassino enjoyque a humanidade enfrentava uma escolha crucial entre duas possíveis trajetórias: a emancipação e justiça social através do socialismo ou o caos e destruição associados à barbárie capitalista.
Luxemburgo acreditava que o capitalismo, com suas crises cíclicas e exploração, levaria inevitavelmente a uma degradação social e econômica profunda, resultandocassino enjoyguerras, opressão e colapso da civilização. Para ela, a única alternativa viável para evitar esse destino sombrio seria a transformação da sociedadecassino enjoyuma baseada nos princípios socialistascassino enjoyigualdade, justiça e controle democrático dos meioscassino enjoyprodução.
Essa frase resumiacassino enjoyvisãocassino enjoyque a luta socialista não era apenas uma questãocassino enjoymelhorar as condiçõescassino enjoyvida, mas uma necessidade urgente para a sobrevivência da humanidade diante das ameaças geradas pelo sistema capitalista. Em resumo, "Socialismo ou Barbárie" encapsula a urgência e a seriedadecassino enjoysua crítica ao capitalismo ecassino enjoydefesa da revolução socialista como um imperativo histórico. Assista, abaixo, a entrevistacassino enjoyAlysson Mascaro:
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"O capitalismo não oferece horizontes. Agora é socialismo ou barbárie", diz Alysson Mascaro

247 – Em uma entrevista reveladora ao jornalista Leonardo Attuch, editor da TVcassino enjoy, o filósofo e jurista Alysson Mascaro fez uma análise profunda sobre a conjuntura política brasileira, destacando o papel da direita tradicional no cerco ao fascismocassino enjoyJair Bolsonaro e as implicações para o governo do presidente Lula.
"O Brasil hoje é a nova colônia ideológica do mundo", afirmou Mascaro, ao discutir a influência externa sobre a política brasileira. Ele ressaltou a mudança significativa com a saídacassino enjoyJair Bolsonaro da presidência: "Com a saídacassino enjoyBolsonaro, deixamoscassino enjoyter a vergonhacassino enjoyter um presidente que beija a bandeira dos Estados Unidos. O presidente Lula beija a bandeira do Brasil."
Apesar disso, Mascaro alertou sobre a persistente influência estrangeira sobre uma parcela da população brasileira. "Há um pedaço da população brasileira que beija a bandeira dos Estados Unidos ecassino enjoyIsrael", observou, indicando que a ideologiacassino enjoyextrema-direita ainda é forte no país. "A ideologia conseguiu no Brasil um amálgama total e está levando as massas para a extrema-direita", disse ele.
Para Mascaro, o cerco ao fascismo no Brasil é uma operação conduzida pela direita tradicional, que pode ter consequências inesperadas. "O cerco ao fascismo no Brasil é uma operação da direita tradicional", declarou. Ele acredita que essa estratégia pode servir aos interesses do governocassino enjoyLula no curto prazo, mas também pavimenta o caminho para o retorno da direita tradicional ao poder.
O professor expressou preocupação com a faltacassino enjoycontrole do governo atual sobre a situação política, institucional e econômica. "O Executivocassino enjoyhoje, do governo do presidente Lula, não tem controle da situação", afirmou. Segundo ele, esse cenário envolve múltiplos atores, incluindo o capital brasileiro e estadunidense, além dos militares, que foram poupados até agora. "Esse cálculo envolve o capital, brasileiro e estadunidense, e também os militares, que foram poupados", explicou.
Hora da mobilização e da açãocassino enjoymassas
No contexto atual, com as investigações e possíveis denúncias contra Bolsonaro ganhando força, Mascaro acredita que a esquerda e o governo Lula precisam agir com determinação. "No quadro atual, é fundamental fortalecer a açãocassino enjoymassas", enfatizou. "A esquerda e o governo Lula não podem ser reféns da direita."
Os recentes desdobramentos das investigações contra Bolsonaro, que incluem acusaçõescassino enjoypeculato, associação criminosa e lavagemcassino enjoydinheiro, conforme detalhadocassino enjoyum relatóriocassino enjoymaiscassino enjoy400 páginas da Polícia Federal, adicionam um nível extracassino enjoycomplexidade à situação política. Ministros do Supremo Tribunal Federal consideram as provas apresentadas no relatório como "robustas", aumentando a pressão sobre a Procuradoria-Geral da República para agir.
Com as eleições municipais se aproximando e a cautela adotada pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, o cenário político brasileiro continua instável. No entanto, as palavrascassino enjoyMascaro servem como um lembrete da necessidadecassino enjoyvigilância e ação contínua para evitar que a direita tradicional aproveite a situação para reconquistar o poder. Assista:
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"O cerco ao fascismo no Brasil é uma operação da direita tradicional", diz Alysson Mascaro

247 – Na recente entrevista concedida ao jornalista Leonardo Attuch, editor da TVcassino enjoy, o filósofo e jurista Alysson Mascaro fez uma contundente análise da atual conjuntura política e econômica mundial, destacando a falência do modelo capitalista e a urgênciacassino enjoyuma transição para o socialismo.
Mascaro utilizou a situação política francesa como exemplo para ilustrar suas argumentações. "A situação francesa é um termômetrocassino enjoycomo funciona a lógica do capitalismo liberal e da extrema direita", disse ele, ao comentar sobre as recentes eleições na França. Segundo Mascaro, o presidente Emmanuel Macron,cassino enjoyuma tentativacassino enjoyevitar a ascensão da extrema-direita liderada por Marine Le Pen, convocou eleições e fez um chamamento às esquerdas para formarem uma frente unida. No entanto, como as eleições foram vencidas pela Nova Frente Popular, liderada por Jean-Luc Mélenchon, Macron agora se recusa a entregar o poder à esquerda da França Insubmissa.
Mascaro traçou um paralelo entre Macron e uma figura política brasileira. "A figura mais próxima à figura do Emmanuel Macron no Brasil é o Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul, que se elegeu numa frente contra a extrema-direita", observou. Ele criticou a estratégia da direita liberalcassino enjoyse posicionar como um baluarte contra a extrema-direita, forçando a esquerda a apoiá-la. "A direita sempre joga o jogo da extrema-direita e obriga a esquerda a votar nela, contra o espantalho da extrema-direita", disse Mascaro.
Capitalismocassino enjoycrise
A mesma dinâmica política observada na França, segundo Mascaro, também se aplica aos Estados Unidos e ao Brasil. "Toda a estrutura capitalista das últimas décadas tem produzido sofrimento social e dos sujeitos", afirmou, destacando que o capitalismo não promove mais esperança nem sentimentos positivos. "Não há mais horizonte."
A crise social e política na França, com a esquerda tentando formar uma coalizão para governarcassino enjoymeio à fragmentação do parlamento, serve como um exemplo clarocassino enjoycomo o capitalismo liberal está falhandocassino enjoyproporcionar estabilidade e progresso. "Agora é horacassino enjoydizer: vamos ao socialismo", concluiu Mascaro, reafirmando a necessidade urgentecassino enjoyuma mudança sistêmica para resolver os problemas estruturais do capitalismo.
Enquanto isso, na França, as negociações para formar um governo continuam. O Primeiro-Ministro Gabriel Attal apresentoucassino enjoyrenúncia, mas permanececassino enjoyum papelcassino enjoygestor temporário até que um novo governo seja formado. As discussões entre os líderes do NFP e outros blocos políticos ainda não produziram uma direção clara, e a França permanececassino enjoyum estadocassino enjoyincerteza política. Mascaro acredita que essa instabilidade é sintomáticacassino enjoyum problema maior. "O capitalismo não oferece mais horizontescassino enjoyprogresso", reiterou. Para ele, a única solução viável é a transição para o socialismo, que ele vê como a única esperança para criar um futuro mais justo e equitativo. Assista:
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"Chegou a horacassino enjoydizer: vamos ao socialismo", diz Alysson Mascaro

247 – O professor e jurista Alysson Mascaro fez um alerta contundente,cassino enjoyentrevista à TVcassino enjoy, ao governo do presidente Lula, defendendo que o Brasil se afaste do neoliberalismo e aprenda com os recentes eventos eleitorais na França ecassino enjoyoutros países europeus. As declaraçõescassino enjoyMascaro ocorrem após o revés eleitoral enfrentado pelo presidente francês Emmanuel Macron nas eleições para o Parlamento Europeu, que viu um crescimento assombroso da extrema-direita.&nbsp;
Mascaro argumenta que a esquerda brasileira não deve ter nenhuma ilusão quanto à extrema-direita. Ele destaca que os países que se salvaram das crises capitalistas foram aqueles que realizaram suas próprias revoluções, como a Rússia e a China.&nbsp;
<blockquote>"E o Brasil?", questiona o jurista, "ou fazemos como a China, oucassino enjoymédio prazo acontecerá no Brasil a mesma coisa que aconteceu na Europa".</blockquote>
Macron enfrentou um recente revés eleitoral significativo. Um dos principais fatores para o fracasso eleitoralcassino enjoyMacron foi o aumento significativo da taxacassino enjoyinflação na França durante seu mandato, o que gerou descontentamento público e contribuiu para uma imagem negativa do presidente. Além disso, a postura agressivacassino enjoyMacroncassino enjoyrelação à crise na Ucrânia, incluindo o enviocassino enjoyarmas e potencialmente tropas da Otan, dividiu a opinião pública e aumentou a insatisfação do eleitorado.&nbsp;
Outro pontocassino enjoycrítica foicassino enjoypolíticacassino enjoyrelação a Israel e Palestina; apesar do apoio significativo dos franceses ao reconhecimento da Palestina como estado, Macron se recusou a tomar essa medida, alienando parte do eleitorado.
Reflexões para o Brasil - Para Alysson Mascaro, o capitalismo não consegue mais "chupar o sangue da sociedade no modo tradicional liberal". Ele argumenta que o Brasil precisa seguir um caminho própriocassino enjoytransformação, assim como a China o fez, para evitar um destino semelhante ao dos países europeus. Ele acredita que o governocassino enjoyLula deve se afastar das políticas neoliberais e adotar uma postura mais radical e transformadora para garantir um futuro mais estável e justo para o Brasil. Assista na TVcassino enjoy:&nbsp;
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Xi Jinping, Emmanuel Macron, Lula e Alysson Mascaro

"Ou o Brasil se afasta do neoliberalismo e age como a China ou viverá a mesma situação da Europa", diz Alysson Mascaro

247 – O professor e jurista Alysson Mascaro fez duras críticas,cassino enjoyentrevista à TVcassino enjoy, à estratégia do presidente francês, Emmanuel Macron, que, segundo ele, está disposto a sacrificar a esquerdacassino enjoyuma frente ampla contra o fascismo. A análisecassino enjoyMascaro ocorre no contexto das eleições antecipadas na França, previstas para o fimcassino enjoyjunho e iníciocassino enjoyjulho, após Macron dissolver o Parlamentocassino enjoyrazão do avanço da extrema-direta nas eleições europeias. 
A decisãocassino enjoyMacroncassino enjoyconvocar eleições antecipadas veio após uma derrota esmagadora nas eleições ao Parlamento Europeu. De acordo com a pesquisacassino enjoyopinião da Toluna Harris Interactive, o partido Reunião Nacional (RN)cassino enjoyMarine Le Pen deve aumentar significativamentecassino enjoyrepresentação na Assembleia Nacional,cassino enjoy88 para até 265 assentos. Em contraste, a aliança liderada por Macron pode ver seu númerocassino enjoyparlamentares cair drasticamente, enquanto os partidoscassino enjoyesquerda, juntos, poderiam controlar entre 115 e 145 assentos.
Para Mascaro, as eleições europeias, embora não sejam o evento mais drástico da ascensão da extrema-direita, também não podem ser consideradas banais. Ele argumenta que a aliança dos países europeus com os Estados Unidos está arranhada, e Macron terá que fazer uma coabitação com a extrema-direita. 
<blockquote>"Essa mudança reconfigura o jogo do capitalismo mundial", afirmou o jurista, destacando que a extrema-direita europeia possui algum graucassino enjoydivergênciacassino enjoyrelação ao imperialismo.</blockquote>
Mascaro também comparou a situação europeia com a da América Latina, onde o imperialismo fluicassino enjoymaneira mais suave. "Na Europa, o jogo preferencial é com os liberais", observou, apontando que a verdadeira busca é pelo sacrifício da esquerdacassino enjoyuma frente ampla contra o fascismo.
União Europeia e a extrema-direita - O professor foi enfático ao dizer que a falência da União Europeia não se deve à extrema-direita, mas à própria estrutura do bloco. "Ela foi uma união das elites – e os trabalhadores nunca foram consultados", afirmou Mascaro. Segundo ele, as esquerdas são caudatárias da direita porque apenas a extrema-direita faz interpelação ideológica. 
<blockquote>"Hoje, a esquerda alemã é contra a soberania alemã, enquanto a extrema-direita flerta com a soberania", destacou.</blockquote>
Mascaro alerta para o riscocassino enjoyanulação da esquerda europeia, que estaria sendo entregue a Macron. "Estão tentando anular a esquerda europeia, entregando-a para Macron", declarou, ressaltando que a coabitação com a extrema-direita é um movimento que sacrifica a verdadeira oposição ao fascismo e ao neoliberalismo. Assista na TVcassino enjoy: 
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Alysson Mascaro, Emmanuel Macron e Marine Le Pen

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