247 – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou um decreto inédito que permite o alistamento voluntárioup up bet loginmulheres para o serviço militar nas Forças Armadas. Ao comentar a medida, publicada nesta quarta-feira (28) no Diário Oficial da União, Lula destacou: “O lugar da mulher é onde ela quiser”.
“Cito, como exemplo [de ações da pasta], a abertura ainda maior para o ingressoup up bet loginmulheres, reforçando a máximaup up bet loginque ‘o lugar da mulher é onde ela quiser’. Sabemos que quanto mais diversa uma situação, mais representativa ela será”, afirmou durante a comemoração dos 25 anos do Ministério da Defesa,up up bet loginBrasília.
Com o decreto, as mulheres podem se alistar a partirup up bet login2025. Diferentemente do serviço obrigatório, o alistamento voluntário feminino não garantirá estabilidade na carreira militar.&nbsp;
Na cerimônia, Lula também elogiou o trabalho do ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, apontando-o como um dos ministros mais competentes na história do cargo. O presidente ainda destacou o trabalho da pastaup up bet loginresposta a crises humanitárias, como o apoio ao povo Yanomami, e a assistência durante desastres ambientais no Brasil.
“Haverá um diaup up bet loginque a história brasileira irá consagrar a tua passagem pelo ministério da Defesa como possivelmente o mais hábilup up bet logintodos os ministros da Defesa que esse país já teve”, disse Lula sobre Múcio.

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Brasil

“Lugarup up bet loginmulher é onde ela quiser”, diz Lula sobre alistamento feminino nas Forças Armadas

247 - As Forças Armadas do Brasil permitirão, pela primeira vez, que mulheres se alistem voluntariamente para a carreiraup up bet loginsoldado. A medida foi anunciada pelo ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, após discussões com os comandantes das três forças. A previsão é que o alistamento feminino comeceup up bet login2025 e que as mulheres entrem nas fileiras das Forçasup up bet login2026.
Segundo Múcio, a iniciativa busca corrigir uma dívida histórica do país com a igualdadeup up bet logingênero nas forças militares. "Nesse assunto, o Brasil deve muito. E não é para fazer serviçoup up bet loginenfermagem e escritório, é para a mulher entrar na infantaria. Queremos mulheres armadas até os dentes", declarou o ministro à <a href="https://www1.folha.uol.com.br/poder/2024/06/forcas-armadas-vao-permitir-alistamento-militar-feminino-pela-1a-vez-em-2025.shtml">Folhaup up bet loginS. Paulo</a>.
Atualmente, as mulheres já podem ingressar nas Forças Armadas por meioup up bet loginescolasup up bet loginformaçãoup up bet loginoficiais, embora com limitaçõesup up bet logináreasup up bet logincombate, com exceção dos fuzileiros navais da Marinha. O novo alistamento será voluntário e estará disponível para mulheres que completarem 18 anosup up bet login2025, similar ao modelo masculino, mas sem a obrigatoriedade.
Embora a decisão tenha sido acordada com os chefes militares, ainda há divergências sobre a quantidadeup up bet loginvagas a serem destinadas às mulheres, questão que será decidida pelo próprio ministro da Defesa. A proposta inicialup up bet loginMúcio é que as vagas reservadas às mulheres aumentem gradativamente até alcançar 20% das cercaup up bet login85 mil posições abertas anualmente no serviço militar. Essas vagas se distribuem majoritariamente entre o Exército (75 mil), a Aeronáutica (7 mil) e a Marinha (3 mil).
Adriana Marques, professora da Universidade Federal do Rioup up bet loginJaneiro (UFRJ), avalia que a inclusãoup up bet loginmulheres no serviço militar por meio do alistamento não é suficiente para garantir a equidadeup up bet logingênero nas Forças Armadas. "Nós só vamos conseguir assegurar equidadeup up bet logingênero nas Forças Armadas quando as mulheres puderem ingressar nas armasup up bet logincombate. Isso que eles estão fazendo é uma demagogia", criticou Adriana. Ela também apontou que o Serviço Militar Obrigatório não forma soldados profissionais, já que os alistados passam apenas um anoup up bet loginunidades militares sem desempenhar funções diretamente relacionadas à defesa nacional.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) entrou com três ações no Supremo Tribunal Federal (STF) contra as barreiras impostas à participação feminina nas Forças Armadas. A PGR solicita que as mulheres possam acessar todas as funções, sem restriçõesup up bet loginvagas e com livre concorrência.
Em documento, o Exército argumenta que a inclusãoup up bet loginmulheresup up bet logindeterminadas funções poderia comprometer o desempenho militarup up bet loginsituaçõesup up bet logincombate, devido à "fisiologia feminina". "É necessário reconhecer que a fisiologia feminina, refletida na execuçãoup up bet logintarefas específicas na zonaup up bet logincombate, pode comprometer o desempenho militarup up bet loginoperaçõesup up bet logincombate, dependendo do ambiente operacional", afirmou o Exército.

Forças Armadas abrirão alistamento militar para mulheres pela primeira vez na história

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