247 – Duas entidades médicas do Ceará, a Associação Cearenseaviator de apostaGinecologia e Obstetrícia (Socego) e a Associação Cearenseaviator de apostaMédicosaviator de apostaFamília e Comunidade (ACEMFC), emitiram uma nota conjunta nesta quarta-feira (23) repudiando as declaraçõesaviator de apostaAlcyvania Pinheiro (PL), candidata a vice-prefeitaaviator de apostaFortaleza na chapaaviator de apostaAndré Fernandes (PL).
Em uma publicação nas redes sociais, Alcyvania alegou que postosaviator de apostasaúde estariam distribuindo cartilhas ensinando mulheres a realizar abortosaviator de apostacasa e que hospitais municipais estariam praticando abortosaviator de apostaforma ilegal.
As entidades condenaram o uso políticoaviator de apostainformações falsas e enfatizaram que as acusações configuram um atoaviator de apostaviolência contra a classe médica. Na nota, destacam ainda que o Código Penal brasileiro permite a realizaçãoaviator de apostaabortosaviator de apostatrês circunstâncias: quando a gravidez é resultanteaviator de apostaestupro, quando há riscoaviator de apostavida para a gestante e nos casosaviator de apostaanencefalia fetal.
Confira o comunicado na íntegra:&nbsp;
“NOTA DE REPÚDIO!
A Associação Cearenseaviator de apostaGinecologia e Obstetrícia e Associação Cearenseaviator de apostaMédicosaviator de apostaFamília e Comunidade vêm a público manifestar-se contra a recente postagem divulgada nas mídias sociais com fins político-partidários, onde médicos da Atenção Primária e dos hospitais municipais são levianamente acusadosaviator de apostadistribuírem uma cartilha que ensina mulheres a realizar abortosaviator de apostacasa eaviator de apostapraticarem abortos ilegaisaviator de apostahospitais municipais.
Esclarecemos que o Código Penal brasileiro e a ADPF 54 admitem três permissivos legais para a realização do aborto: a gravidez resultanteaviator de apostaestupro, riscoaviator de apostamorte da gestante e anencefalia fetal. O atraso no procedimento colocaaviator de apostarisco a saúde desse grupoaviator de apostamulheres que já têm esse direito garantido e provoca desnecessária insegurança jurídica aos profissionaisaviator de apostasaúde.
A FEBRASGO,aviator de apostaseus documentos técnicos, a exemplo das diretrizes da FIGO e a Organização Mundial da Saúde, esclarecem e orientam sobre o procedimento, pautando-se pela legislação vigente.
Diante dos fatos, a acusaçãoaviator de apostapráticaaviator de apostaaborto ilegal pelos profissionais da Atenção Primária e dos hospitais municipais é uma acusação grave, que se constituiaviator de apostaatoaviator de apostaviolência contra categoria médica.
Repudiamos o uso políticoaviator de apostapráticas difamatórias contra a categoria médica e a disseminaçãoaviator de apostanotícias inverídicas que podem vir a comprometer o acessoaviator de apostameninas, adolescentes e mulheres a um direito legalmente constituído.
DIRETORIA SOCEGO e ACEMFC.”

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Entidades médicas do Ceará repudiam declarações sobre aborto da viceaviator de apostaAndré Fernandesaviator de apostaFortaleza

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