Por Bruno Bocchini, da Agência Brasil – O libanês Ahmad Nazar tinha 6 anos quando seu pai, Hassan, foi mortopixbet demora para pagar1986pixbet demora para pagarum bombardeio israelense na cidadepixbet demora para pagarArabsalim, na região Sul do Líbano, a menospixbet demora para pagar100 quilômetros da capital Beirute.
Hassan estavapixbet demora para pagarum postopixbet demora para pagarcombustível abastecendo seu carro, quando foi atingido por uma bomba. A morte foi instantânea.
Ahmad, que hoje vive no Brasil, reencontrou neste sábado (19), parte dapixbet demora para pagarfamília (imagempixbet demora para pagardestaque) na Base Aéreapixbet demora para pagarGuarulhos, após um voopixbet demora para pagarmaispixbet demora para pagar15 horas, saídopixbet demora para pagarBeirute, que trouxepixbet demora para pagaresposa Zeinab, e seus três filhos: Lamis,pixbet demora para pagar12 anos, Sajed,pixbet demora para pagardez, e Farah,pixbet demora para pagarum ano e meio – a únicapixbet demora para pagarsuas crianças que nasceu no Líbano, os demais são brasileiros.
Eles vieram no sexto voo da Operação Raízes do Cedro, coordenada pelo governo federal e executada pela Força Aérea Brasileira (FAB), operação que está resgatando brasileiros que vivem no Líbano.
A esposa e os filhos estavam na cidade libanesapixbet demora para pagarArabsalim, a mesmapixbet demora para pagarque o paipixbet demora para pagarAhmad foi morto, quando se intensificaram, nas últimas semanas, os ataques israelenses no território libanês.
“Não dá mais para viver no Líbano. Não tem mais nenhuma região segura. Antes era apenas a região Sul que estava perigosa, agora não”, conta Ahmad, que morapixbet demora para pagarSão Paulo desde 2007.
Ahmad e Zeinab haviam planejado que os filhos iriam ser educados no Líbano e o pai, que trabalhapixbet demora para pagarSão Paulo, iria visitá-los frequentemente. A guerra fez os planos mudarem. A decisão então foi trazer esposa e filhospixbet demora para pagarvolta ao Brasil.
A aeronave KC-30, do Esquadrão Corsário da Força Aérea, pousou às 07h28pixbet demora para pagaruma das pistas do Aeroporto Internacionalpixbet demora para pagarGuarulhos trazendo, além da família Nazar, e mais 208 passageiros e um gato.
“Minha mãe está lá e somos sete irmãos. Eles estão vivendo lá. Mas está muito perigoso. A casa vizinha da minha família foi destruídapixbet demora para pagarum bombardeio. Um só míssil é capazpixbet demora para pagardestruir um prédio. Eles saíram da cidade e foram para locais mais seguros. Oito dias depois, a casa da minha família foi destruída”, conta Ahmad mostrandopixbet demora para pagarseu celular fotos e vídeos dos escombros do local onde viviam seus familiares.
A Operação Raízes do Cedro repatriou até agora, no total, 1.317 passageiros, sendo 242 crianças, 40 bebês, 138 idosos, 12 gestantes, 101 pessoas com alguma complicaçãopixbet demora para pagarsaúde e 12 pessoas com deficiência, alémpixbet demora para pagar15 animais domésticos.
Leila Hadi, que também veio no mesmo voo da FAB, lamentava o fatopixbet demora para pagarnão ter conseguido trazer, junto com ela, ao menos umapixbet demora para pagarsuas duas irmãs que moram no Líbano. Ela estava, há dois anos, vivendo na região do Vale do Bekaa. “
Eu precisava ter trazido ao menos uma irmã comigo. Está muito assustador lá”. 
Leila conta que qualquer ruído mais forte a faz lembrar dos bombardeios israelenses. “Agora mesmo, com o barulho do avião aqui na pista eu me assustei. Agora é assim, a gente leva susto dia e noite lembrando dos bombardeios”.
Outro repatriado, Mohamed Elgandur, tem família no Brasil e no Líbano e alternapixbet demora para pagarmoradia entre os dois países. Ele estava no Líbano e decidiu retornar ao Brasil, mas está preocupado com os familiares que ficaram.
“Eu moro lá e moro aqui. Tenho filhos aqui e netos aqui. A esposa não pode vir devido à saúde. A gente estava no [Vale do] Bekaa, na fronteira onde estavam ocorrendo os bombardeiros, ouvia avião e bombardeio direto. Dizer que não dava medo é mentira. A maior preocupação é com a família”.

Ahmad Nazar epixbet demora para pagarfamília

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“Não dá para viver no Líbano”, diz homem que trouxe família ao Brasil

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