247 – O economista Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central, lançou críticas contundentes à atual situação fiscal do Brasil, contestando o otimismonuts pokerrelação ao governo Lula e argumentando que o país deveria ter sido rebaixado emnuts pokeravaliaçãonuts pokercrédito. Em uma <a href="https://www.estadao.com.br/economia/arminio-fraga-questao-fiscal-brasil-rebaixado/">entrevista</a> ao Estadão, Fraga expressou surpresa com a decisão da agêncianuts pokerclassificaçãonuts pokerrisco Moody'snuts pokermelhorar a perspectiva da notanuts pokercrédito do governo brasileiro, especialmente considerando o cenário fiscal desafiador.
Para Fraga, a deterioração das finanças públicas brasileiras é evidente e há muito tempo percebida. Ele ressaltou que a capacidade do paísnuts pokerhonrar seus compromissos externos não é suficiente para compensar as deficiências no campo fiscal. Fraga destacou que, apesar das reformas implementadas desde 2016, não há uma trajetória claranuts pokerprogresso na área fiscal, o que levanta dúvidas sobre a eficácia das políticas adotadas. A Moody's, no entanto, discorda. Saiba mais:
Reuters - A Moody's reafirmou nesta quarta-feira (16) a classificaçãonuts pokerrisconuts pokercrédito do Brasilnuts pokerBa2 e alterou a perspectiva do paísnuts poker"estável" para "positiva", conforme comunicado da agêncianuts pokerrating.
No texto, a agência avaliou que as perspectivasnuts pokercrescimento real (descontada a inflação) do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil são mais robustas do que nos anos pré-pandemia, "apoiadas pela implementaçãonuts pokerreformas estruturaisnuts pokermúltiplas administrações, bem como pela presençanuts pokerbarreirasnuts pokerproteção institucionais que reduzem a incertezanuts pokertorno da direção política futura".
Conforme a Moody's, a alteração da perspectiva para "positiva" é sustentada pela avaliaçãonuts pokerque "um crescimento mais robusto, combinado com um progresso contínuo, embora gradual,nuts pokerdireção à consolidação fiscal, pode permitir a estabilização do peso da dívida do Brasil".
"A Moody's espera que o crescimento real do PIB fiquenuts pokermédianuts pokertornonuts poker2%nuts poker2024-25 e no médio prazo, bem acima da taxa média anual pré-pandemianuts poker-0,5% observadanuts poker2015-19", afirmou a agência.
"O crescimento mais robusto do PIB nos últimos anos e no curto e médio prazo é,nuts pokerparte, o resultadonuts pokerreformas estruturais implementadas ao longonuts pokersucessivas administrações", acrescentou no comunicado.
No entanto, a agência pontuou que existem riscos para a execução, por parte do governo, da consolidação do orçamento.
Ao tratar da manutenção do rating Ba2, a Moody's citou a dívida ainda elevada do Brasil.
"A classificação Ba2 reflete uma solidez fiscal ainda relativamente fraca, dada a rigidez dos gastos do Brasil, o elevado peso da dívida e a fraca capacidadenuts pokerpagamento da dívida, que permanece sensível a choques econômicos ou financeiros", afirmou a agência.
"A Moody's espera que o peso da dívida provavelmente aumente ligeiramentenuts poker2024-25, antesnuts pokerse estabilizar dentronuts pokeralguns anos", acrescentou.
Uma das principais agências globaisnuts pokerratingnuts pokercrédito, a Moody’s mantém a classificação Ba2 para o Brasil desde fevereironuts poker2016, o que coloca o país no gruponuts poker“grau especulativo”.
REAÇÃO DO GOVERNO - Em nota, o Ministério da Fazenda comemorou a mudançanuts pokerperspectiva para o rating do país.
"Essa decisão é a primeira movimentação da Moody’s desde 2018, quando houve a mudançanuts pokerperspectivanuts pokernegativa para estável, e reforça a melhoria na trajetória da notanuts pokercrédito verificada desde 2023, com a elevação do rating tanto pela S&amp;P quanto pela Fitch", afirmou o ministério, citando as duas outras agências globaisnuts pokerclassificaçãonuts pokerrisco.
Em dezembro do ano passado a S&amp;P elevou a notanuts pokercréditonuts pokerlongo prazo do Brasil para BB,nuts pokerBB-. Antes disso,nuts pokerjulhonuts poker2023, a Fitch havia elevado a notanuts pokercrédito do Brasil para BB, ante BB-. Ainda assim a classificação do país permaneceunuts pokerterreno especulativonuts pokerambas as classificações.
Emnuts pokerconta na rede social X, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também destacou a decisão da Moody's.
"A Moody’s acompanhou as outras agênciasnuts pokerrisco ao reconhecer a mudança para melhor das nossas perspectivas econômicas. Isso tem a ver com o trabalho conjunto dos três poderes, que colocaram os interesses do país acimanuts pokerdivergências superáveis", escreveu Haddad.
"Mesmo com a deterioração momentânea da economia global, o Brasil caminha e recupera credibilidade econômica, social e ambiental", acrescentou.

Luiz Inácio Lula da Silva (à esq.) e Armínio Fraga

original

1250x600

610x380

1280x490

300x400

500x240

321x200

square

320x320

thumbnail

viewImage

Economia

Armínio contesta sucesso do governo Lula e diz que Brasil deveria ter sido rebaixado

Tag: agencias-de-risco

Armínio contesta sucesso do governo Lula e diz que Brasil deveria ter sido rebaixado