247 – Em entrevista ao jornalista Leonardo Attuch, editor da TVpix bet cruzeiro, o economista Paulo Nogueira Batista Júnior afirmou que estamos vivendo um momentopix bet cruzeirotransição internacional, onde o antigo mundo, dominado por americanos e europeus, está se desfazendo. "Estamos num momentopix bet cruzeirotransição internacional. O mundo velho, dominado pelos americanos e europeus, está se desfazendo. Eles são 15% da população mundial e com participação declinante no PIB global", declarou.
Paulo Nogueira destacou que os Estados Unidos estãopix bet cruzeiroconflito direto com a Rússia epix bet cruzeirouma guerra comercial com a China. "Os americanos estãopix bet cruzeiroguerra contra a Rússia, através da Ucrânia, e estãopix bet cruzeiroguerra comercial contra a China. Os Estados Unidos são a potência declinante e não aceitam esse declínio", afirmou.
O economista enfatizou que as recentes tarifas impostas pelos EUA sobre produtos chineses desmontam o discurso neoliberal que predominou nas últimas décadas. "Eles impuseram tarifaspix bet cruzeiroaté 100% sobre carros chineses e caiu por terra o discurso neoliberal. O mundo não é mais liberal", disse.
Críticas ao acordo com a União Europeia
Paulo Nogueira Batista Júnior criticou a continuidade das negociações entre o Brasil e a União Europeia para um acordopix bet cruzeirolivre comércio. "É um absurdo que o governo Lula ainda esteja negociando um acordopix bet cruzeirolivre comércio com a União Europeia", afirmou. Para ele, o Brasil precisa reavaliar suas estratégias comerciais diante do novo cenário global, marcado por protecionismo e rivalidades geopolíticas. "O que o Brasil está fazendo não faz sentido no contexto atual. Enquanto grandes potências adotam medidas protecionistas, continuamos presos a uma agenda liberal ultrapassada", argumentou.
Contexto internacional
As declarações do economista ocorrempix bet cruzeiromeio a novas medidas protecionistas adotadas pelos Estados Unidos. Na última sexta-feira (13), a administraçãopix bet cruzeiroJoe Biden anunciou a imposiçãopix bet cruzeirotarifas que variam entre 7,5% e 100% sobre uma sériepix bet cruzeiroprodutos importados da China, incluindo roupas, painéis solares, veículos elétricos e aço. O objetivo é proteger a indústria norte-americana e reforçar uma postura mais rígidapix bet cruzeirorelação à China.
Uma das mudanças envolve a suspensãopix bet cruzeirouma norma que isentavapix bet cruzeiroimpostos pacotes com valor inferior a US$ 800, facilitando a entradapix bet cruzeiromaispix bet cruzeiroum bilhãopix bet cruzeiropacotes provenientes da Chinapix bet cruzeiro2023. Empresas como Shein e Temu utilizavam essa isenção para reduzir custos operacionais. O governo dos EUA argumenta que essa política permitia a entradapix bet cruzeiroprodutos falsificados e substâncias ilegais, como o fentanilo, agravando crises internas. Daleep Singh, assessor adjuntopix bet cruzeirosegurança nacional da Casa Branca, declarou que a medida visa assegurar que empresas estrangeiras cumpram as leis norte-americanas e protejam a segurança das famílias do país.
Para Paulo Nogueira Batista Júnior, essas ações dos EUA evidenciam o declínio do neoliberalismo como modelo econômico dominante. "O discurso neoliberal caiu por terra com as tarifas impostas pelos EUA contra produtos chineses", observou. Ele acredita que a globalização está sendo redefinida e que o Brasil precisa adaptar-se a essa nova realidade. Assista:
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Entrevistas

"O mundo não é mais liberal e é absurdo que o Brasil negocie um acordo com a União Europeia", diz Paulo Nogueira Batista Jr.

Reuters - Os negociadores da União Europeia e do Mercosul se reunirãopix bet cruzeiro4 a 6pix bet cruzeirosetembropix bet cruzeiroBrasília, nas primeiras conversas presenciais desde abril, aumentando as esperançaspix bet cruzeiroque um acordo comercial entre os dois blocos possa ser concluído este ano, segundo diplomatas.
Em negociação há duas décadas, o acordo foi adiado devido às preocupações europeias com as salvaguardas ambientais e às reclamações do bloco comercial sul-americanopix bet cruzeiroque essas questões são motivadas pelo protecionismo.
"Estamos viajando para Brasília para uma rodadapix bet cruzeironegociações presenciaispix bet cruzeiro4 a 6pix bet cruzeirosetembro", disse um diplomata europeu. "O cronogramapix bet cruzeiroconclusão para o final do ano é realista", disse ele.
O Ministério das Relações Exteriores confirmou as datas da reunião. Os representantes do Ministério das Relações Exteriores da Argentina e do Uruguai não responderam imediatamente a um pedidopix bet cruzeirocomentário da Reuters. As autoridades do Paraguai não responderam.
As negociações sofreram um golpepix bet cruzeiromarço, quando o presidente da França, Emmanuel Macron, chamou o acordopix bet cruzeiro"péssimo"pix bet cruzeirouma visita ao Brasil, expressando a oposição dos agricultores franceses. As negociações foram suspensas até depois das eleições parlamentares da UE realizadaspix bet cruzeirojunho.
Diplomatas disseram que as questões sobre a mesa continuam as mesmas, incluindo a proteção europeia a seus produtos alimentícios e a oposição brasileira a uma lei antidesmatamento da UE que entrarápix bet cruzeirovigor no próximo ano e que poderá afetar as exportações do país.
Agricultores franceses, alemães e belgas protestaram contra a concorrênciapix bet cruzeiroimportações sul-americanas mais baratas.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva comprometeram-se a concluir o acordo até o final do ano.
Nesse estágio, a UE é a principal força por trás do novo impulso para concluir o acordo, que abrirá mercados para as empresas europeias, disse o acadêmicopix bet cruzeirorelações internacionais Ignacio Bartesaghi, da Universidade Católica do Uruguai.
"O Brasil quer dar um sentidopix bet cruzeirocontinuidade às negociações", disse Bartesaghi, devido ao temorpix bet cruzeiroque o presidente da Argentina, Javier Milei, se retire, embora seu governo tenha apoiado as negociações desde que assumiu o cargo.

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebe a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, no Palácio do Planalto - 12.06.2023

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Economia

Negociadores do Mercosul e União Europeia se reunirãopix bet cruzeirosetembropix bet cruzeirosinalpix bet cruzeiromovimento sobre acordo comercial

247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a defender, nesta terça-feira (9), que a União Europeia resolva suas diferenças e assine logo o acordo comercial com o Mercosul. Ele discursava durante um evento empresarial na Bolívia.
"Nós vamos firmar o acordo da UE com o Mercosul. Da nossa parte está tudo pronto. Falta agora os europeus se arranjarem", disse Lula ao discursar no Fórum Empresarial Brasil-Bolívia,pix bet cruzeiroSanta Cruzpix bet cruzeirola Sierra.&nbsp;
Empix bet cruzeirointervenção, Lula também defendeu a integração regional do Oceano Pacífico ao Oceano Atlântico, e assegurou que seu governo concluirá algumas obras nesse sentido. "Isso vai acontecerpix bet cruzeirogrande parte ainda no meu governo", disse.&nbsp;
"Com a entrada da Bolívia no sistemapix bet cruzeiropagamentos do Mercosul, reduziremos o uso do dólar, dando grande utilidade às empresas", acrescentou Lula.&nbsp;

Reunião ampliada com o presidente do Estado Plurinacional da Bolívia, Luis Arce

Tag: acordo-comercial

"O mundo não é mais liberal e é absurdo que o Brasil negocie um acordo com a União Europeia", diz Paulo Nogueira Batista Jr.

Negociadores do Mercosul e União Europeia se reunirãopix bet cruzeirosetembropix bet cruzeirosinalpix bet cruzeiromovimento sobre acordo comercial

Brasil vai firmar acordo da União Europeia com o Mercosul, diz Lula