247 - O Programa Dignidade Menstrual beneficiou 1.737.061 mulheres, meninas e outras pessoas que menstruam desde janeiroh2 online poker2024. A iniciativa foi criada por meioh2 online pokerum decreto do presidente Lula (PT), publicado aindah2 online poker2023, que institui a oferta gratuitah2 online pokerabsorventes para pessoash2 online pokerbaixa renda matriculadash2 online pokerescolas da rede pública ouh2 online pokersituaçãoh2 online pokervulnerabilidade. A distribuição é feita pelo Sistema únicoh2 online pokerSaúde (SUS) por meio do Programa Farmácia Popular.
O programa visa combater a pobreza menstrual - quando pessoas que menstruam não possuem recursos suficientes para adquirir absorventes. Como consequência, essas pessoas podem sofrer com a faltah2 online pokerhigiene adequada, &nbsp;afetando no trabalho e causando impactos na saúde física e emocional.
A ofertah2 online pokerabsorventes por meio do Programa Dignidade Menstrual é direcionada a estudantes da rede públicah2 online pokerensino, com renda familiar mensal por pessoah2 online pokeraté meio salário mínimo (R$ 706). Podem receber também mulheres, brasileiras ou estrangeiras que vivem no Brasil, com idade entre 10 e 49 anos, inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) e com renda familiar mensalh2 online pokeraté R$ 218 por pessoa. Pessoash2 online pokersituaçãoh2 online pokerrua ouh2 online pokervulnerabilidade extrema e a população recolhidah2 online pokerunidades do sistema prisional também estão aptas a receber o materialh2 online pokerhigiene íntima.
Para obter os absorventes, basta se dirigir a uma unidade credenciada do Farmácia Popular, apresentar um documentoh2 online pokeridentificação oficial com número do CPF e a ‘Autorização do Programa Dignidade Menstrual’,h2 online pokerformato digital ou impresso, que deve ser gerado via aplicativo ou site do ‘Meu SUS Digital’ (nova versão do aplicativo Conecte SUS), com validadeh2 online poker180 dias. A aquisição para menoresh2 online poker16 anos deve ser feita por responsável legal.
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Brasil Sustentável

Programa Dignidade Menstrual já beneficiou 1,7 milhãoh2 online pokerbrasileiras

Agência Brasil - Uma enquete do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), concluiu “que o direitoh2 online pokermenstruarh2 online pokermaneira digna, segura e com acesso a itensh2 online pokerhigiene ainda é um desafio para adolescentes e jovens, o que inclui meninas, mulheres, homens e meninos trans e pessoas não binárias que menstruam”.
A pesquisa feita pela plataforma U-Report,h2 online pokerparceria com a Viração Educomunicação, indicou que dos 2,2 mil participantes, 19% já enfrentaram a dificuldadeh2 online pokernão possuir dinheiro para comprar absorventes e 37% já enfrentaram dificuldadesh2 online pokeracesso a itensh2 online pokerhigieneh2 online pokerescolas e outros locais públicos.
No Dia Internacional da Dignidade Menstrual, celebrado nesta terça-feira (28), o Unicef mais uma vez alertah2 online pokerque a pobreza menstrual ainda persiste no Brasil, uma vez que pessoas que menstruam têm necessidadesh2 online pokersaúde e higiene menstrual negligenciadas devido ao acesso limitado à informação, educação, produtos, serviços, água, saneamento básico, bem como a variáveish2 online pokerdesigualdade racial, social eh2 online pokerrenda.
A oficialh2 online pokerparticipação do Unicef no Brasil, Gabriela Monteiro, disse que a Unicef tem como umh2 online pokerseus compromissos garantir esses direitos, como “resposta à pobreza menstrual, que afeta negativamente parte das pessoas que menstruam no país e contribui para manter ciclos transgeracionaish2 online pokeriniquidades, principalmente ah2 online pokergênero. Uma vez que crianças e adolescentes não têm seus direitos à água, saneamento e higiene garantidos, também são violados outros direitos, como o direito à escolah2 online pokerqualidade, moradia digna e saúde, incluindo menstrual, sexual e reprodutiva”.
O levantamento também mostrou que seis entre cada dez pessoas ouvidas disseram que já deixaramh2 online pokerir à escola ou ao trabalho por causa da menstruação e 86% já abstiveramh2 online pokerfazer alguma atividade física pelo mesmo motivo. 
Além disso, a questão ainda se mantém envoltah2 online pokertabus, escassezh2 online pokerdados e desinformação, pois 77% dos ouvidos já sentiram constrangimentoh2 online pokerescolas ou lugares públicos por menstruarem, e quase a metade nunca teve aulas, palestras ou rodash2 online pokerconversa sobre menstruação na escola.
“A faltah2 online pokerinformação contribui para o estigma e gera situaçõesh2 online pokerconstrangimento. Precisamos desmistificar a menstruação e criar um ambiente acolhedor para pessoas que menstruam. Os dados da enquete reforçam a necessidadeh2 online pokerfortalecer as práticash2 online pokereducação menstrual, sobretudo nas escolas, e construir políticas que promovam a dignidade menstrual para combater desigualdades e empoderar esta e as futuras gerações”, avaliou Ramona Azevedo, analistah2 online pokercomunicação na Viração Educomunicação.
 O Unicef promove estratégiash2 online pokergarantiah2 online pokeracesso à água, saneamento e higiene, incluindo a instalaçãoh2 online pokerestaçõesh2 online pokerlavagensh2 online pokermãosh2 online pokerescolas, apoio a adolescentes e jovens no desenvolvimentoh2 online pokercompetências para a vida, no empoderamentoh2 online pokermeninas e na saúde menstrual, além da distribuiçãoh2 online pokerkitsh2 online pokerhigiene, como formah2 online pokerenfrentar os desafios impostos pela pobreza.
<h2>Sobre a enquete</h2>
O U-Report é um programa global do Unicef que promove a participação cidadãh2 online pokeradolescentes e jovensh2 online pokermaish2 online poker90 países, implementadoh2 online pokerparceria com a Viração Educomunicação no Brasil. Não são pesquisas com rigor metodológico, mash2 online pokerconsultas rápidas por meioh2 online pokerredes sociais entre pessoas, principalmenteh2 online poker13 a 24 anos, cadastradas na plataforma. Esta enquete apresenta a opiniãoh2 online poker2,2 mil adolescentes e jovens e não pode ser generalizada para a população brasileira como um todo. Os resultados da enquete e informações sobre como participar da plataforma estão disponíveis em: <a href="https://brasil.ureport.in/opinion/3788/">https://brasil.ureport.in/opinion/3788/</a>.
<h2>Unicef: Rio Grande do Sul</h2>
Devido às fortes chuvas e inundações que atingiram o Rio Grande do Sul no início do mês, a pedido do governo federal, o Unicef vem realizando ações voltadas a assistência técnica a órgãos dos governos, a criaçãoh2 online pokerespaços seguros para crianças e adolescentesh2 online pokerabrigos,h2 online pokerparceria com a sociedade civil, e a distribuiçãoh2 online pokerkitsh2 online pokerhigiene.
Entre os kits a serem distribuídos há um voltado à dignidade menstrual, icom absorventes, coletores menstruais, calcinhas e itensh2 online pokerhigiene pessoal, lanterna e apitoh2 online pokersegurança, para apoiar pessoas que menstruam, no contexto da emergência. Os kits chegam ao Rio Grande do Sul na próxima semana, para serem entregues aos abrigos.
“Olhar para a pobreza menstrual sob a perspectivah2 online pokerum fenômeno multidimensional e transdisciplinar é essencial. Por isso,h2 online pokeruma situação emergencial como essa, que tem exposto pessoas a diversas vulnerabilidades, não poderíamos deixarh2 online pokeragirh2 online pokerrelação ao direito à dignidade menstrual. Esse é um direito básico que exige estratégiash2 online pokerenfrentamento específicas”, acrescenta Gabriela Monteiro, representante do Unicef no Brasil.

Tag: absorvente

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Menstruação segura ainda é desafio no Brasil, indica Unicef