247 - O ministro Alexandreapp reals betMoraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a intimação dos diretoresapp reals betdiversos hospitais municipaisapp reals betSão Paulo para que comprovem,app reals betaté 48 horas, o cumprimentoapp reals betuma decisão liminar que impede punições a médicos que realizem abortos após 22 semanasapp reals betgestação.
"Determino a intimação da direção dos seguintes estabelecimentos hospitalares do Municípioapp reals betSão Paulo para, no prazoapp reals bet48 horas, comprovarem o cumprimento da decisão cautelar proferida nestes autos (decisãoapp reals bet17/5/2024), sob penaapp reals betresponsabilização pessoalapp reals betseus administradores", afirmou Moraesapp reals betdespacho.
De acordo com reportagem do jornal <a href="https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabergamo/2024/06/moraes-intima-diretores-de-hospitais-de-sp-apos-vetar-punicao-a-medicos-por-aborto-acima-de-22-semanas.shtml">Folhaapp reals betS. Paulo</a>, os hospitais citados incluem o Hospital Municipal Maternidade Vila Nova Cachoeirinha, Hospital Municipal Dr. Cármino Caricchio, Hospital Municipal Dr. Fernando Mauro Pires da Rocha, Hospital Municipal Tide Setúbal e o Hospital Municipal e Maternidade Professor Mário Degni.
A decisãoapp reals betMoraes visa garantir que as instituições hospitalares respeitem a determinação judicial, assegurando a proteção legal aos profissionaisapp reals betsaúde que realizam o procedimentoapp reals betabortoapp reals betsituações específicas.

Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandreapp reals betMoraes

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Moraes intima diretoresapp reals bethospitaisapp reals betSão Paulo para garantir cumprimentoapp reals betdecisão sobre aborto

247 - A cineasta Alessandra Tosi tomou uma decisão difícil e dolorosaapp reals betrealizar um aborto legal na 22ª semanaapp reals betgestação após descobrir complicações fetais gravesapp reals betseu bebê. A escolha, marcada por intenso sofrimento físico e emocional, expõe falhas no sistemaapp reals betsaúde e destaca a necessidadeapp reals betmaior compreensão e apoioapp reals betsituações delicadas como essa.
Em entrevista ao jornal <a href="https://oglobo.globo.com/saude/noticia/2024/06/19/para-poupar-minha-filha-do-sofrimento-decidi-fazer-um-aborto-legal-conta-cineasta-que-interrompeu-a-gravidez-na-22a-semana.ghtml">O Globo</a>, Tosi afirmou que ela e o parceiro estavam tentando engravidar há anos e, após uma sérieapp reals betexames normais, conseguiram. No entanto, ao fazer o segundo ultrassom com maisapp reals bettrês mesesapp reals betgestação, o médico informou que o bebê tinha síndromeapp reals betEdwards, uma condição fatal. A notícia foi devastadora. "Estava toda empolgada, mas o médico não abriu a boca. Quando acabou, ele disse que o bebê tinha síndromeapp reals betDown. app reals bet Mais tarde, um especialista confirmou a síndromeapp reals betEdwards", conta Tosi
Desesperada e buscando alternativas, Maria consultouapp reals betginecologista, que foi fria e pouco receptiva. "Ela simplesmente me disse, pelo telefone, 'bom, então, espera nascer'. Eu estava perdida e me senti completamente sozinha", desabafou.
Após diasapp reals betangústia, uma amiga sugeriu que Maria procurasse o SUS, onde finalmente encontrou apoio no Hospital Vila Nova Cachoeirinha. Lá, uma médica compreensiva confirmou o diagnóstico fatal e recomendou o aborto legalizado, citando o riscoapp reals betvida para Tosi e a inviabilidade do feto. "A médica foi a pessoa mais humana que já conheci. Ela segurou minha mão e disse que ia me ajudar", relembra.
O processo foi burocrático e lento, envolvendo vários exames e um pedido à Defensoria Pública. "Um mês depois, saiu o cariótipo. A médica fez um laudo completo, descrevendo o meu riscoapp reals betmorrer, e a interrupção da gravidez foi autorizada", explicou a cineasta.
No hospital onde o aborto foi realizado, Tosi enfrentou um atendimento desumano e doloroso. "Os médicos não me olharam no olho, me deixaram esperando horas. A pressão começou a subir, e a dor era insuportável", lembra. O procedimento finalmente foi realizado, e Maria pôde segurarapp reals betfilha Luna por um breve momento. "Eu conversei com ela e disse que sempre a amaria", disse emocionada.
A experiência deixou marcas profundas. "Fiquei dias na cama, sem dormir, chorando. Meu peito estourouapp reals betleite após o parto, e anos depois ainda sinto uma dor e tristeza profunda", desabafou. "O Estado falhou comigo. Se o aborto fosse legal e acessível desde o início, não teríamos passado por tanto sofrimento."
Tosi está tentando engravidar novamente e transformouapp reals betdorapp reals betarte, criando um filme para compartilharapp reals betexperiência. "O filme é a minha maneiraapp reals betser mãe da Luna", conclui.

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Cineasta decide por aborto legal na 22ª semana devido a complicações fetais graves: “queria poupar minha filha do sofrimento”

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Cineasta decide por aborto legal na 22ª semana devido a complicações fetais graves: “queria poupar minha filha do sofrimento”