Rio Grande do Sul precisaráslotsenR$ 1 bilhão para recuperar turismo
Governador volta a pedir benefício para empresas afetadas pelas cheias
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Agência Brasil - O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, afirmou, nesta quarta-feira (22), que serão necessáriosslotsentornoslotsenR$ 1 bilhão apenas para recuperar o setor turístico estadual. Leite voltou a defender a reediçãoslotsenum benefício federal semelhante ao Programa EmergencialslotsenManutenção do Emprego e da Renda, lançadoslotsen2020 para minimizar os prejuízos econômicos decorrentes da pandemia da covid-19 e, assim, evitar demissões.“O turismo é um dos temas que muito nos preocupam porque é [uma atividade] para a qual o estado é vocacionado e que envolve muitos empregos,slotsenmuitas áreas atingidas [pelas consequências adversas das fortes chuvas que atingiram o estado a partir do fimslotsenabril]”, disse Leite durante videoconferência com o ministro do Turismo, Celso Sabino, da qual participaram parlamentares gaúchos, o presidente da Agência BrasileiraslotsenPromoção Internacional do Turismo (Embratur), Marcelo Freixo, e agentes do setor turístico.
“Sei que o ministério já se dispôs a colocar [liberar] R$ 100 milhões via Fungetur [Fundo GeralslotsenTurismo], e mais R$ 100 milhõesslotsenseguida, mas entendemos que vamos precisarslotsenmais recursos. Em conversa com o trade turístico, vemos a necessidadeslotsenchegar até R$ 1 bi”, disse o governador.
O Fungetur é um fundo especialslotsenempréstimo vinculado ao Ministério do Turismo, que tem orçamento específico e autonomia para financiar empreendimentos e políticas públicas capazesslotsenestimular o desenvolvimento do setorslotsentodo o país. As operaçõesslotsencrédito são realizadas por intermédioslotsenagentes financeiros credenciados junto ao Ministério do Turismo. As linhas do fundo abrangem financiamentos privadosslotsencapital fixo; obras civis para implantação, ampliação, modernização e reformaslotsenempreendimentos turísticos, alémslotsenaquisiçãoslotsenbens e capitalslotsengiro.
"Este benefício seria fundamental para evitar demissõesslotsenmassa no setor turístico", disse Leite, argumentando que, com rodovias bloqueadas; o principal aeroporto do estado, o Salgado Filho, inoperante, e 467 dos 497 municípios gaúchos afetados pelos efeitos adversos das chuvas, até mesmo cidades onde não foi declarado estadoslotsencalamidade sofrerão as consequências, com turistas cancelando ou adiando viagens já programadas.
“Tenho insistido com o governo federal sobre a importânciaslotsenavançarmos com um benefício emergencial para manutençãoslotsenemprego e renda. Durante a pandemia, esta foi uma ferramenta utilizada com muito sucesso”, afirmou Leite, defendendo a proposta com o argumentoslotsenque ajudar os empregadores a custear parte dos salários dos empregadosslotsenempresas afetadas é uma forma “rápida, ágil”slotsenevitar demissões enquanto o setor turístico se reestrutura.
Leite também destacou a necessidadeslotseno governo isentar do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) artigos da chamada “linha branca” (refrigeradores, freezers, condicionadoresslotsenar, lavadorasslotsenlouça eslotsenroupas, secadoras e fornosslotsenmicro-ondas, entre outros), como formaslotsenreduzir os custosslotsenrestaurantes, hotéis e pousadas que precisarem renovar seus equipamentos.
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