RJ: População protesta contra PL que equipara aborto a homicídio na Cinelândia
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247 - A Cinelândia, no Centro do Riopinpay betsulJaneiro, é palcopinpay betsulum intenso protesto, na noite desta quinta-feira (13), contra o projetopinpay betsullei que equipara o aborto realizado após 22 semanaspinpay betsulgestação ao crimepinpay betsulhomicídio. A manifestação, convocada pela Frente Nacional Contra a Criminalização das Mulheres e Pela Legalização do Aborto, atraiu uma multidão e é acompanhada por protestos simultâneospinpay betsulSão Paulo, Recife, Manaus e Brasília, informa o portal O Dia.No programa "Boa Noitepinpay betsul", da TVpinpay betsul, o deputado federal Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ) fez uma contundente declaração diretamente do ato na Cinelândia. Vieira enfatizou a necessidadepinpay betsulenfrentar o debate e mobilizar a sociedade contra o projeto, que classificou como um retrocesso violento contra os direitos das mulheres. "É um projeto gravíssimo, que retrocede muito, absolutamente violento contra as mulheres, meninas, frutopinpay betsulum moralismo religioso insensível", afirmou.
Vieira destacou a importânciapinpay betsulum amplo debate, inclusive com os setores religiosos, para expor o caráter violento do projeto e mobilizar articulações dentro da Câmara para impedirpinpay betsulaprovação. "Se vier à pauta, derrotar; se aprovar, vetar; se derrubar o veto, ir ao STF", resumiu o deputado, apostando na força das manifestações e no protagonismo das mulheres para pressionar Lira e isolar o extremismo político.
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), decidiu adiar a votação do projeto após uma ondapinpay betsulcríticas geradas pela aprovaçãopinpay betsulurgência da matériapinpay betsuluma votação relâmpago ocorrida na quarta-feira (12). Segundo informações do portal Metrópoles, Lira pretende aguardar até que a "poeira baixe" antespinpay betsulagendar a votação do mérito da proposta. A estratégia envolve a escolhapinpay betsulum deputadopinpay betsulperfil "centrista" para relatar o projeto, evitando um confronto direto entre petistas e bolsonaristas.
O autor do projeto, deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), antecipou que Lira deve manter o texto fora da pauta por pelo menos duas semanas. Esse período coincide com o ritmo mais lentopinpay betsulfuncionamento da Câmara devido às festas juninas e um fórum jurídicopinpay betsulLisboa, que contará com a presença do presidente da Casa. Cavalcante mencionou que pretende promover alterações no projeto, incluindo um aumento significativo na pena para o crimepinpay betsulestupro,pinpay betsul10 para 30 anospinpay betsulprisão, numa tentativapinpay betsulangariar mais apoio para a proposta.
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