Ouvidoria e famílias denunciam execuções pela PM na Baixada Santista
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Agência Brasil - A Ouvidoriabet ganhePolícia do Estadobet ganheSão Paulo divulgou nesta segunda-feira (25) um relatóriobet ganheque denuncia 11 casosbet ganheque a Polícia Militar (PM) teria feito execuções na Baixada Santista, no litoral paulista. A região tem sido alvobet ganhegrandes operações policiais desde julho do ano passado.O documento foi apresentadobet ganheuma audiência pública na Faculdadebet ganheDireito da Universidadebet ganheSão Paulo, no Largo São Francisco, centro paulistano. Parentes e amigos das vítimas, assim como pessoas que residembet ganhecomunidades atingidas pela violência policial lotaram o salão nobre da faculdade. “Hoje, está aqui a população que chora”, disse Sandra, mãebet ganheLuiz Fernando, morto pela políciabet ganhefevereirobet ganhe2023.
Durante o evento, os depoentes se identificaram apenas pelo primeiro nome e houve a solicitaçãobet ganheque não se divulgassem imagens que permitissem identificar possíveis testemunhas.
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OperaçõesA primeira edição da chamada Operação Escudo, lançada após a mortebet ganheum policial militarbet ganheSantos (SP), resultoubet ganhe28 mortesbet ganheum períodobet ganhe40 dias. Uma nova edição da operação foi iniciada no fimbet ganhejaneiro deste ano e acumulava, até o último dia 18bet ganhemarço, 48 mortes.
Depoimentos
Em depoimento, Beatriz contou que a versão apresentada para a mortebet ganheseu marido Leonel, não é crível e não poderia ter acontecido. Segundo ela, ele não seria capazbet ganhetrocar tiros com os policiais militares por ser deficiente físico desde os 14 anosbet ganheidade. “Não teve trocabet ganhetiro, que nem o que o policial falou, porque ele mal conseguia segurar as muletas dele”, afirmou. “Ele deu entrada no hospital morto”, acrescentou.
“A gente veio aqui pedir força pra toda a minha família, para todas as minhas filhas. Todos os dias a gente chora”, disse Ana Alice ao narrar o assassinatobet ganheseu ex-marido, José Marcos,bet ganhefevereiro: “os policiais pegaram ele, na metade do beco, levaram para dentro da casa dele e deram três tiros.”
“A gente foi avisado pelo vizinho, que escutou os disparosbet ganhetiro. Chegando lá eles [policiais] pediram para a gente ‘sair fora’”, conta. O homem, segundo ela, fazia consumo abusivobet ganhedrogas, mas não tinha envolvimento com o crime e viviabet ganhecatar materiais recicláveis. “Eles fingiram socorro, levaram até o PS [pronto-socorro]bet ganheSão Vicente”.
Secretaria
Em defesa dos policiais, a Secretariabet ganheSegurança Públicabet ganheSão Paulo afirma que “as mortes registradas decorrerambet ganheconfrontos com criminosos, que têm reagidobet ganheforma violenta ao trabalho policial”.
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