No primeiro debate do segundo turno, Boulos e Nunes defendem a saída da Enel
Empresa italiana tem mostrado descaso com a populaçãocasino maestroSão Paulo, que sofre com constantes apagões
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247 – No acirrado debate promovido pela Band nesta segunda-feira (14), os candidatos à Prefeituracasino maestroSão Paulo, Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL), colocaram o apagão que atinge a capital paulista como tema central. O encontro, o primeiro do segundo turno, foi marcado por trocascasino maestroataques e uma firme defesa, por ambos, da saída da Enel, empresa responsável pelo fornecimentocasino maestroenergia elétrica na cidade, diante da crescente insatisfação popular com os constantes apagões.O embate começou com críticas mútuas sobre as responsabilidades da prefeitura, da Aneel (Agência Nacionalcasino maestroEnergia Elétrica) e da própria Enel, empresa italiana que gerencia a distribuiçãocasino maestroenergiacasino maestroSão Paulo. As falhas no fornecimento elétrico, intensificadas após um forte temporal na sexta-feira (11), têm deixado a população à mercêcasino maestroapagões recorrentes, e o problema se tornou um dos pontos centrais da disputa eleitoral.
Boulos e Nunes trocaram farpas, com o candidato do PSOL acusando a gestão atualcasino maestroomissão, enquanto Nunes apontou para a responsabilidade do governo federal na regulação da Enel. O prefeito tentou se esquivar das acusações, alegando que já vinha defendendo a suspensão do contrato desde o último grande apagão,casino maestronovembrocasino maestro2023, e que a responsabilidadecasino maestroromper o contrato cabia à União. "O governo federal não fez nada desde então, e a cidade continua sofrendo com esse descaso", afirmou Nunes.
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Apagão como palcocasino maestrodisputa eleitoralBoulos foi incisivo ao apontar a responsabilidade da administração municipal, acusando Nunescasino maestrofaltacasino maestroação. "Você não faz a poda das árvores e o culpado é o Lula?", provocou, referindo-se à manutenção urbana que, segundo ele, teria evitado parte dos problemas causados pela tempestade. Para o deputado do PSOL, a populaçãocasino maestroSão Paulo está "refémcasino maestroduas incompetências: a da Enel e a do prefeito".
Boulos, entretanto, tentou rebater as acusaçõescasino maestroinexperiência lembrando quecasino maestrovice é a ex-prefeita Marta Suplicy (PT), figuracasino maestrodestaque na política municipal, e quecasino maestrogestão traria "experiência aliada à renovação". O candidato do PSOL destacou ainda que o verdadeiro problema era a continuidadecasino maestroum "sistema podre" estabelecido na prefeitura desde os temposcasino maestroJoão Doria (PSDB), criticando Nunes por ser a continuidade desse modelo.
Apagão e a corrida eleitoral
O apagão, que já dura maiscasino maestrotrês dias e afeta cercacasino maestro340 mil residências, dominou o debate. Boulos foi enfático ao responsabilizar a administração Nunes pelo caos, enquanto o prefeito tentou culpar a gestão federal e a Aneel pela faltacasino maestrofiscalização e intervenção no contrato da Enel. O debate reflete a crescente insatisfação popular com a concessionáriacasino maestroenergia, que já vinha sendo alvocasino maestrocríticas há meses.
Apesar das provocações, ambos concordaram que a Enel precisa ser retirada da cidade. A divergência residecasino maestroquem,casino maestrofato, tem o poder e a responsabilidade para agir. Para Nunes, cabe ao governo federal intervir, enquanto Boulos defende que a gestão municipal precisa ser mais proativa e tomar medidas urgentes, mesmo sem depender exclusivamentecasino maestroBrasília.
Os candidatos ainda discutiram outros temas polêmicos, como segurança pública, habitação e transporte, com Nunes destacando ações dacasino maestrogestão, como a tarifa zero aos domingos, enquanto Boulos acusava o rivalcasino maestroviver numa "cidade da propaganda".
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