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Lindbergh após alta do PIB: 'Lula passa credibilidade para investimentos, mas Campos Neto precisa acelerar a redução dos juros'

O deputado também citou a valorização do salário mínimo

Lindbergh Farias (à esq.) e Roberto Campos Neto (Foto: ABR)

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247 - O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) destacou nesta terça-feira (4) a importância do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para o crescimentobrabet logo0,8% dos Produto Interno Bruto no primeiro trimestrebrabet logo2024, mas o parlamentar fez cobranças ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, por causa da taxabrabet logojuros, atualmentebrabet logo10,50%.

"Não é sorte. Esse crescimento é reflexo do trabalho do governo do presidente Lula com uma política sustentávelbrabet logoreajuste do salário mínimo acimabrabet logoinflação, um governo que tem credibilidade e passa confiança para novos investimentos no país. O resultado poderia ser ainda melhor se não fosse a trava absurda da política monetáriabrabet logoRoberto Campos Neto no Banco Central, com manutençãobrabet logouma taxabrabet logojuros das mais altas do mundo", escreveu Lindbergh na rede social X.

Sobre o salário mínimo citado pelo deputado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinoubrabet logodezembro do ano passado o decreto prevendo que, a partirbrabet logo1ºbrabet logojaneirobrabet logo2024, o valor seriabrabet logoR$ 1.412. Segundo o governo, o valor representa um aumentobrabet logoR$ 92 ante ao valor atual (R$ 1.320). A administração federal disse que o novo salário mínimo representou altabrabet logo6,97% para o salário mínimo, ganho real (acima da inflação)brabet logo3%.

As cobranças contra o presidente do BC não foram à toa. Em maio, integrantes do Comitêbrabet logoPolítica Monetária, ligado ao Banco Central, diminuíram a taxa Selicbrabet logo0,25 ponto percentual,brabet logo10,75% ao ano para 10,50% ao ano.

Foi o sétimo corte seguido na taxa básicabrabet logojuros, que começou a recuarbrabet logoagostobrabet logo2023. No começo das reduções, a Selic estavabrabet logo13,75% ao ano. Desde então, o comitê vinha reduzindo a Selic no mesmo ritmo: 0,5 ponto percentual a cada encontro. Com a decisão do mês passado, o corte na Selic foibrabet logoapenas 0,25 p.p.

O presidente do Banco Central tem argumentado que a necessidadebrabet logosegurar a inflação é um dos motivos para a redução lenta dos juros. Quando a Selic aumenta, o crédito fica mais caro, as pessoas têm menos dinheiro para gastar, e a inflação fica estagnada ou diminui.

Mas, no contexto atual, o índicebrabet logodesemprego vem caindo. O Cadastro Geralbrabet logoEmpregados e Desempregados (Caged) mostrou geraçãobrabet logo240 mil empregos novosbrabet logoabril e 911 mil postos nos quatro primeiros meses do ano, um recorde desde 2014.

Aliados do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva têm pressionado o presidente do BC a baixar com mais velocidade a taxabrabet logojuros com o objetivobrabet logobaratear o crédito, aumentar o poderbrabet logoconsumo, e acelerar o crescimento da economia.

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