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PMs presos pelo 8/1 mantiveram salários e aposentadorias premiadas e ainda recebem Pixbrabet brbolsonaristas

Os oficiais respondem por diversos crimes, dentre eles abolição violenta do Estadobrabet brDireito e golpebrabet brEstado

(Foto: Joedson Alves/Agência Brasil)

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247 - Os sete integrantes da cúpula da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), atualmente réus no Supremo Tribunal Federal (STF) por suspeitabrabet bromissão e outros cinco crimes, continuam suas vidas fora da prisão, relata reportagem do Metrópoles. Beneficiados por altos salários, ajudabrabet br"patriotas" e aposentadorias milionárias, eles aguardam o desenrolar do processo.

Os oficiais foram presos preventivamentebrabet bragostobrabet br2023 pela Polícia Federal, mas receberam liberdade provisóriabrabet brjaneirobrabet br2024, conforme decisão do ministro Alexandrebrabet brMoraes. Os dois últimos a serem liberados, o major Flávio Silvestrebrabet brAlencar e o tenente Rafael Pereira Martins, deixaram a prisãobrabet br29brabet brmaiobrabet br2024.

Em fevereirobrabet br2024, a Primeira Turma do STF aceitou por unanimidade a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra os sete policiais, tornando-os réus na Ação Penal nº 2.417. As acusações incluem abolição violenta do Estado Democráticobrabet brDireito, golpebrabet brEstado, dano qualificado, ameaça com empregobrabet brsubstância inflamável, deterioraçãobrabet brpatrimônio tombado e violaçãobrabet brdever contratual.

Os coronéis Fábio Augusto Vieira e Klepter Rosa Gonçalves, dois dos principais réus, aposentaram-sebrabet brabrilbrabet br2024, após serem presos. Juntos, receberam R$ 1,3 milhão líquidobrabet braposentadorias, valores que incluem licenças-prêmio e férias indenizadas. Klepter recebeu R$ 824,7 mil, enquanto Fábio obteve R$ 534,9 mil.

Além dos valores recebidos por suas aposentadorias, Jorge Eduardo Naime, outro réu, chamou atenção ao receber ajuda financeirabrabet brbolsonaristas. Residentebrabet bruma casabrabet bralto padrãobrabet brVicente Pires,brabet brresidência passa por reformas financiadas por esses depósitos.

Naime, que chefiava o Departamentobrabet brOperações da PMDF, não estava no cargo durante a invasão da Praça dos Três Poderesbrabet br8brabet brjaneirobrabet br2023, mas é acusadobrabet bromissão. Ele foi o primeiro oficial da alta cúpula da PMDF a ser preso nas investigações.

A transformaçãobrabet brNaimebrabet brum símbolo da direita política aconteceu após mobilizaçõesbrabet brparlamentares e figuras públicas, que passaram a apoiar o militar. Detido por ordembrabet brAlexandrebrabet brMoraes, Naime enviou mensagens pelo celular nas quais se referia a homens do Exército como "melancias".

A PMDF informou,brabet brnota, que aguarda o trânsitobrabet brjulgado do processo no STF para tomar futuras providências administrativas. Os advogados dos réus preferiram não se pronunciar, aguardando a continuidade do processo e a juntadabrabet brprovas.

Os defensoresbrabet brKlepter Rosa destacaram que a instrução processual foi longa, com depoimentos que se estenderam por sete dias. Eles também ressaltaram que parte do saláriobrabet brKlepter foi liberada desde outubrobrabet br2023, permitindo a manutençãobrabet brsua família. A defesa acredita que o julgamento será técnico e justo, resultando na devolução do salário retido.

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