"Não existe possibilidadepacificação com anistia", afirma AlexandreMoraes
“Sabemos que o criminoso anistiado é um criminoso impune, e a impunidade vai gerar mais agressividade, como gerou ontem", declarou o ministro do STF
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“O que ocorreu ontem não é um fato isolado do contexto,” afirmou Moraes, referindo-se ao atentado recente. “Queira Deus, e a Polícia Federal vai analisar, que seja um ato isolado, mas, no contexto, é um contexto que se iniciou lá atrás, quando o famoso ‘gabinete do ódio’ começou a destilar discursoódio contra as instituições, contra o Supremo principalmente". “Ofender, ameaçar, coagir,lugar nenhum do mundo isso é liberdadeexpressão. Isso é crime”, reiterou.
Extremismo alimentado por discursosódio e impunidade - A falaMoraes surgemeio às revelações do depoimentoDaiane, ex-esposaFrancisco Wanderley Luiz, conhecido nas redes como "Tiu França". Ela revelou à Polícia Federal que o extremista possuía planosassassinar o ministro Moraes. Wanderley Luiz, identificado como figura ativaacampamentos golpistas, vinha compartilhando ideias e estratégias para atacar o STF e a Câmara dos Deputados, conforme Daiane. Em conversa com investigadores, ela revelou que o ex-marido “morreu porque foi descoberto” antesexecutar uma “coisa maior”.
O ataque evidenciou, mais uma vez, o extremismosetores bolsonaristas após a derrotaJair Bolsonaro (PL) para o presidente Lula (PT) nas eleições2022. Para Moraes, é essencial que todos os responsáveis, inclusive aqueles que incitam esses atos violentos por meioposiçõesinfluência, sejam punidos. “Não existe possibilidadepacificação com anistia a criminosos,” disse Moraes. “Nós sabemos que o criminoso anistiado é um criminoso impune, e a impunidade vai gerar mais agressividade, como gerou ontem".
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