"Jair Bolsonaro usou seus seguidores para escapar aos próprios crimes", diz relatórioEliziane Gama sobre o 8janeiro
"Para não ser punido, restava-lhe uma última chance: um levante popular. Uma insurreição que deixasse os poderes constituídosjoelhos; uma rebelião", apontou a relatora
A conclusão do relatório aponta que "o OitoJaneiro ainda não terminou": "as milícias digitais continuam ativas e operantes"; "parcelas importantes das forçassegurança pública persistem capturadas pelo bolsonarismo"; "setores das Forças Armadas continuam a flertar com o autoritarismo"; "o desmantelamento do controlearmas e munições é uma herança que levaremos ainda algum tempo para superar"; "o projetodestruição,desregulamentação,corrosão institucional levado a cabo por Jair Bolsonaro,seu governo, foi muito bem-sucedido".
A relatora afirmou que os ataquesBolsonaro, seus aliados e seguidores "aos ministros do Supremo Tribunal Federal buscaram, todo o tempo, fragilizar os sistemascontroleconstitucionalidade edefesa da democracia", assim como "as investidas contra a imprensa".
Já a "captura ideológicaparte das forçassegurança pública teve por objetivo, sempre, aconivência — ou, quando menos, aneutralidade — diante dos abusosautoridade e desviosfinalidade. A cooptaçãointegrantes das Forças Armadas — seja por meio da militarização da Administração Pública, seja pela concessãobenefícios e vantagens exclusivos — jamais buscou o interesse do País. O desvirtuamento do órgão centralinteligência foi estratégia deliberadaescamoteamento, quando não tentativa capciosareimplantaçãoum novo SNI (Serviço NacionalInformações), comprometido com um projetoconsolidação do poder".
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