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Entenda as três principais conexõesBolsonaro no roubo das joias,acordo com o relatório da PF

Conversasaplicativo e depoimentoMauro Cid reforçam suspeitasenvolvimentoBolsonaro no esquemaroubojoias presidenciais

Mauro Cid (à esq.), Jair Bolsonaro e joias dadas ao Brasil (Foto: Marcos Corrêa/PR | Reprodução | Reuters)

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247 - O relatório final da Polícia Federal (PF) sobre o roubo das joias presidenciais, revelado nesta segunda-feira (8), expõe conexões diretas entre o ex-presidente Jair Bolsonaro e o esquema, aponta reportagem do Metrópoles. Doze pessoas, incluindo Bolsonaro, foram indiciadas por crimes como associação criminosa, lavagemdinheiro e apropriaçãobem público. Segundo a PF, o ex-presidente vendia presentes recebidosautoridades para enriquecimento ilícito.

1. Repasse fracionado

Em depoimento prestado ao delegado Alvarez Shor,março deste ano, o general da reserva Mauro Lorena Cid confirmou ter repassado US$ 68 mil para Bolsonaroforma fracionada, valor proveniente da vendarelógios das marcas Patek Philippe e Rolex. Mauro Lorena Cid é pai do tenente-coronel Mauro Cid, ex-chefe da ordensBolsonaro, apontado como coordenador do esquemaroubo das joias a mando do ex-presidente.

O general ganhou notoriedade ao apareceruma foto tirada ao ladouma esculturaum veleiro e uma palmeira, outro presenteautoridades estrangeiras que o grupo tentou negociar.

Em nota, a defesaJair Bolsonaro afirmou que os protocolos sobre tratamento e catalogação dos bens recebidos pela presidência são responsabilidade do Gabinete AdjuntoDocumentação Histórica, sem ingerência do ex-presidente. Além disso, a defesa destacou que Bolsonaro se apresentou espontaneamente e entregou os bens assim que foi informado sobre o procedimento do TribunalContas da União (TCU) que avaliava a destinação dos itens do acervo da presidência.

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