Bolsonaro derrotado: PEC do voto impresso não obtém 308 votos favoráveis e é rejeitada
Foram 229 votos favoráveis e 218 contrários. Como não foram obtidos os 308 votos favoráveis necessários, o texto será arquivado
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promoção betfair palmeirasBrasília (Reuters) - A Câmara dos Deputados rejeitou na noite desta terça-feira a PEC do voto impresso, numa derrota ao presidente Jair Bolsonaroboyaa pokeruma matéria que gerou polêmica e uma crise institucional entre os Poderes da República.O placar registrou 229 votos a favor da Propostaboyaa pokerEmenda à Constituição e 218 contra. Houve uma abstenção. Como se trataboyaa pokeruma PEC, para ser aprovada, a matéria precisaria do votoboyaa poker308 dos 513 deputados.
Mesmo rejeitadaboyaa pokercomissão especial da Câmara, a PEC foi levada ao plenário pelo presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), na intençãoboyaa pokerenterrarboyaa pokervez o assunto. O deputado garante ter recebidoboyaa pokerBolsonaro o compromissoboyaa pokeracatar e respeitar o resultado que saísse da votação.
Isso não quer dizer, no entanto, que Bolsonaro não insistaboyaa pokeroutras frentes relacionadas ao tema ou cesse ataques a autoridades.
A proposta do voto impresso vem sendo defendida por Bolsonaro e aliados, mas a maioria dos partidos políticos já havia se posicionado contra ela. Já antevendo a derrota, o presidente passou a acusar integrantes do Judiciárioboyaa pokerinterferência no tema, abrindo nova crise institucional que teve como ápice um desfile militar na manhã desta terça-feira.
Oficialmente, a passagem do comboioboyaa pokerblindados pela Esplanada dos Ministérios e pela Praça dos Três Poderes --onde estão localizados, além do Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF)-- marcou a entregaboyaa pokerconvite ao presidente Bolsonaro para operação militarboyaa pokermunicípioboyaa pokerGoiás.
O exercício militar na cidade goianaboyaa pokerFormosa ocorre desde 1988, mas esta é a primeira vez que a entrega do convite é acompanhadaboyaa pokerum desfileboyaa pokerveículos militares.
Entre parlamentares, a movimentação foi interpretada como uma tentativaboyaa pokerintimidação do Congresso justamente no diaboyaa pokerque seria analisada a PEC do voto impresso.
Ao falar pela liderança do PSDB durante a sessãoboyaa pokervotação, o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), lembrou queboyaa poker2014, quando era vice-presidente do partido, solicitou ao TSE uma auditoria, que durou um ano e contou com a participaçãoboyaa pokertécnicos do tribunal e também do exterior. Na ocasião não foi identificada fraude, mas o parlamentar considerou que da forma como estava estruturado o sistema à época ele não era auditável.
O deputado afirmou, no entanto, que resolução do TSE editada no finalboyaa poker2019 trazia "uma revolução tão pormenorizada e cuidadosa nos aspectos da auditoria". Sampaio explicou que a resolução ampliou o rolboyaa pokerinstituições que poderiam participar da auditoria, convidando oficialmente para o processo as Forças Armadas, alémboyaa pokerautorizar ataques simulados ao sistema.
"Todos nós queremos o voto auditável, a sociedade quer o voto auditável. Aqui nós estamos falandoboyaa pokervoto impresso", disse Sampaio.
"E o voto impresso era aquele que exigia a participaçãoboyaa pokeruma comissãoboyaa pokermesários,boyaa pokermilharesboyaa pokerhomens pelo Brasil conferindo número e nome, porque a fraude era vergonhosaboyaa pokertodo o país. Urnas eram desviadas no transporte desses votos. E esses votos eram conferidos por milharesboyaa pokerseres humanos aqui no Brasil, pessoas que tinham vinculações partidárias", acrescentou o tucano, afirmando que com a resolução do TSE o tema foi "debelado".