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    União entre Hamas e Fatah é resposta a genocídio, diz embaixador palestino no Brasil

    A unidade nacional é fundamental para conseguir a criação do Estado da Palestina soberano e independente”, afirmou o embaixador Ibrahim Alzeben

    Chanceler chinês Wang Yi recebe Mahmoud al-Aloul (Fatah) e Mussa Abu Marzuk (Hamas) 23/7/2024 (Foto: PEDRO PARDO/Reuters)

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    Por Lucas Pordeus León, repórter da Agência Brasil - O acordo firmado entre as principais organizações palestinas - Hamas e Fatah - e outros 12 grupos políticos da nação árabe é uma resposta à guerra na Faixabet aposta para presidenteGaza, considerada um genocídio por algumas organizações e países. A avaliação é do embaixador da Palestina no Brasil, Ibrahim Alzeben.

    “Essa unidade nacional é uma resposta contra o genocídio e contra as decisõesbet aposta para presidenteIsraelbet aposta para presidentenão reconhecer o outro ebet aposta para presidentepersistir nabet aposta para presidenteocupação do território palestino. A unidade nacional é fundamental para conseguir a criação do Estado da Palestina soberano e independente”, afirmou Alzeben,  representante da Autoridade Palestina no Brasil.

    Para ele, a divisão entre os grupos prejudica a causa palestina. Apenas a Jihad Islâmica teria ficado contra o acordo, segundo o diplomata. “Não há problema, é saudável ter alguma oposição”, disse.

    Adversários antes do dia 7bet aposta para presidenteoutubro, o Fatah e o Hamas - junto com outros 12 grupos - firmaram acordo nesta terça-feira (23),bet aposta para presidentePequim, na China, para acabar com as divisões internas e criar uma unidade nacional para lutar pela libertação da Palestina contra a ocupação israelense.

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    Historicamente divididos desde a guerra civil palestinabet aposta para presidente2005, que separou o território palestino, ficando a Faixabet aposta para presidenteGaza sob controle do Hamas e a Cisjordânia sob o controle do Fatah, as disputas internas entre os grupos políticos palestinos inviabilizavam uma unidade mínima.

    Para Ualid, a guerrabet aposta para presidenteGaza conseguiu pôr fim às divisões internas. “O acordo entre os palestinos é uma razãobet aposta para presidenteforça maior frente ao genocídio, frente ao extermínio, frente ao colonialismo, frente ao apartheid. A nossa realidade ébet aposta para presidenteum combate existencial”, completou.

    Israel - O governo israelense condenou o acordo, criticando a união do Fatah com o Hamas, segundo comunicado do ministro das Relações Exterioresbet aposta para presidenteIsrael, Israel Katz.

    Os Estados Unidos condenaram a decisão do tribunal, dizendo que isso dificulta os esforços para resolver o conflito. Estima-se que maisbet aposta para presidente700 mil israelenses vivem na Cisjordânia ocupando 300 assentamentos considerados ilegais, segundo a ONU.

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