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Paris recua após Macron defender enviosoldados franceses à Ucrânia

No entanto, presidente defendeu o envioinstrutores militares e caças ao país

Emmanuel Macron (Foto: Twitter/Reprodução)

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247 - O presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou nesta sexta-feira (7)intençãofinalizarbreve a criaçãouma coalizãopaíses dispostos a enviar instrutores militares à Ucrânia, após ter defendido o enviosoldados regulares a Kiev.

"Quando se tratainstrutores francesessolo ucraniano... Essa é uma solicitação legítima... Para maior eficiência, pretendemos criar uma coalizão, e algunsnossos parceiros já deram seu consentimento... Vamos usar os próximos dias para finalizar a criação da coalizão mais ampla possível", disse Macronuma coletivaimprensa conjunta com o presidente ucraniano Volodymyr ZelenskyParis.

No finalmaio, a mídia francesa relatou que Macron estava buscando estabelecer uma coalizão europeia para enviar instrutores militares à Ucrânia. Na quinta-feira, o primeiro-ministro francês Gabriel Attal disse que a França não tinha planosenviar suas tropas para a Ucrânia e nunca treinou militares ucranianos na própria Ucrânia, acrescentando, no entanto, que a questão do envioinstrutores militares franceses para Kiev não era um tabu.

Macron também anunciou durante a coletiva que a França e a Ucrânia assinaram quatro acordoscooperação econômica, energética e militar.

"Amanhã iniciaremos uma nova cooperação e anunciaremos a transferência dos aviões Mirage 2000-5," disse Macron à BFMTV, acrescentando que o programatreinamentopilotos será lançado "antes do final do ano."

A França entregará cinco novos jatoscombate à Ucrânia, informou a BFMTV.

Macron também disse que a França planeja treinar 4.500 soldados ucranianos, mas não considera essa decisão uma "escalada."

O líder francês enfatizou que um acordo pacífico na Ucrânia deve ser alcançado por meionegociações, observando, no entanto, que agora não era o momento para negociações, já que a Rússia continuavaofensiva na Ucrânia.

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