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No G20, Lula destaca conflitos armados e deslocamentos forçados e afirma: "o mundo está pior"

"Temos o pior númerocriciuma e cruzeiro palpiteconflitos armados desde a Segunda Guerra Mundial e a maior quantidadecriciuma e cruzeiro palpitedeslocamentos forçados já registrada", disse o presidente

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247 - O presidente Lula (PT) abriu, nesta segunda-feira (18), a cúpula do G20 no Riocriciuma e cruzeiro palpiteJaneiro com um discurso contundente sobre as mazelas globais. Durante o lançamento oficial da Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, Lula fez um balanço preocupante da situação mundial, destacando o aumento dos conflitos armados, os deslocamentos forçados, a fome e as desigualdades sociais.  

Lula lembroucriciuma e cruzeiro palpiteparticipação na primeira reuniãocriciuma e cruzeiro palpitelíderes do G20,criciuma e cruzeiro palpite2008, durante a crise financeira global, e fez um paralelo com a situação atual. “Estive na primeira reuniãocriciuma e cruzeiro palpitelíderes do G20 convocadacriciuma e cruzeiro palpiteWashington no contexto da crise financeira,criciuma e cruzeiro palpite2008. Dezesseis anos depois, constato com tristeza que o mundo está pior. Temos o pior númerocriciuma e cruzeiro palpiteconflitos armados desde a Segunda Guerra Mundial e a maior quantidadecriciuma e cruzeiro palpitedeslocamentos forçados já registrada”, afirmou.  

O presidente destacou que os fenômenos climáticos extremos, as desigualdades sociais, raciais ecriciuma e cruzeiro palpitegênero e os efeitos devastadores da pandemiacriciuma e cruzeiro palpiteCovid-19 aprofundaram as crises globais. Lula ressaltou os números alarmantes da fome mundial, citando dados da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO): “Em 2024 convivemos com um contingentecriciuma e cruzeiro palpite733 milhõescriciuma e cruzeiro palpitepessoas ainda subnutridas. É como se as populações do Brasil, México, Alemanha, Reino Unido, África do Sul e Canadá, somadas, estivessem passando fome".

A desigualdade e os gastos militares - Lula apontou a contradição entre a produção globalcriciuma e cruzeiro palpitealimentos e a quantidadecriciuma e cruzeiro palpitepessoas que ainda vivemcriciuma e cruzeiro palpitesituaçãocriciuma e cruzeiro palpiteinsegurança alimentar. “Em um mundo que produz quase 6 bilhõescriciuma e cruzeiro palpitetoneladascriciuma e cruzeiro palpitealimentos por ano, isso é inadmissível. Em um mundo cujos gastos militares chegam a US$ 2,4 trilhões, isso é inaceitável”, afirmou.  

Caros Chefescriciuma e cruzeiro palpiteEstado ecriciuma e cruzeiro palpiteGoverno,

Dirigentescriciuma e cruzeiro palpiteOrganizações Internacionais,

Demais Chefescriciuma e cruzeiro palpiteDelegação,

Minhas amigas e meus amigos,

Um povo diverso, vibrante, criativo e acolhedor.

De outro, injustiças sociais profundas.

O retrato vivocriciuma e cruzeiro palpitedesigualdades históricas persistentes.

Estive na primeira reuniãocriciuma e cruzeiro palpitelíderes do G20, convocadacriciuma e cruzeiro palpiteWashington no contexto da crise financeiracriciuma e cruzeiro palpite2008.

O símbolo máximo na nossa tragédia coletiva é a fome e a pobreza.

Segundo a FAO,criciuma e cruzeiro palpite2024, convivemos com um contingentecriciuma e cruzeiro palpite733 milhõescriciuma e cruzeiro palpitepessoas ainda subnutridas.

É como se as populações do Brasil, México, Alemanha, Reino Unido, África do Sul e Canadá, somadas, estivessem passando fome.

São mulheres, homens e crianças, cujo direito à vida e à educação, ao desenvolvimento e à alimentação são diariamente violados.

Em um mundo que produz quase 6 bilhõescriciuma e cruzeiro palpitetoneladascriciuma e cruzeiro palpitealimentos por ano, isso é inadmissível.

Em um mundo cujos gastos militares chegam a 2,4 trilhõescriciuma e cruzeiro palpitedólares, isso é inaceitável.

A fome e a pobreza não são resultado da escassez oucriciuma e cruzeiro palpitefenômenos naturais.

A fome, como dizia o cientista e geógrafo brasileiro Josuécriciuma e cruzeiro palpiteCastro, “a fome é a expressão biológica dos males sociais”.

É produtocriciuma e cruzeiro palpitedecisões políticas, que perpetuam a exclusãocriciuma e cruzeiro palpitegrande parte da humanidade.

O G20 representa 85% dos 110 trilhõescriciuma e cruzeiro palpitedólares do PIB mundial.

Também responde por 75% dos 32 trilhõescriciuma e cruzeiro palpitedólares do comérciocriciuma e cruzeiro palpitebens e serviços e dois terços dos 8 bilhõescriciuma e cruzeiro palpitehabitantes do planeta.

Compete aos que estão aquicriciuma e cruzeiro palpitevolta desta mesa a inadiável tarefacriciuma e cruzeiro palpiteacabar com essa chaga que envergonha a humanidade.

Por isso, colocamos como objetivo central da presidência brasileira no G20 o lançamentocriciuma e cruzeiro palpiteuma Aliança Global contra a Fome e a Pobreza.

Este será o nosso maior legado.

Não se trata apenascriciuma e cruzeiro palpitefazer justiça.

Essa é uma condição imprescindível para construir sociedades mais prósperas e um mundocriciuma e cruzeiro palpitepaz.

Não por acaso, esses são os Objetivoscriciuma e cruzeiro palpiteDesenvolvimento Sustentável 1 e 2 da Agenda 2030.

Com a Aliança, vamos articular recomendações internacionais, políticas públicas eficazes e fontescriciuma e cruzeiro palpitefinanciamento.

O Brasil sabe que é possível.

Com a participação ativa da sociedade civil, concebemos e implementamos programascriciuma e cruzeiro palpiteinclusão social,criciuma e cruzeiro palpitefomento da agricultura familiar e da segurança alimentar e nutricional, como o nosso Bolsa Família e o Programa Nacionalcriciuma e cruzeiro palpiteAlimentação Escolar.

Conseguimos sair do Mapa da Fome da FAOcriciuma e cruzeiro palpite2014, para o qual voltamoscriciuma e cruzeiro palpite2022,criciuma e cruzeiro palpiteum contextocriciuma e cruzeiro palpitedesarticulação do Estadocriciuma e cruzeiro palpitebem-estar social.

Foi com tristeza que, ao voltar ao governo, encontrei um país com 33 milhõescriciuma e cruzeiro palpitepessoas famintas.

Em um ano e onze meses, o retorno desses programas já retirou maiscriciuma e cruzeiro palpite24, 5 milhõescriciuma e cruzeiro palpitepessoas da extrema pobreza.

Até 2026, novamente sairemos do Mapa da Fome.

E com a Aliança, faremos muito mais.

Aqueles que sempre foram invisíveis estarão ao centro da agenda internacional.

Já contamos com a adesãocriciuma e cruzeiro palpite81 países, 26 organizações internacionais, 9 instituições financeiras e 31 fundações filantrópicas e organizações não-governamentais.

Meus agradecimentos a todos os envolvidos na concepção e no funcionamento desta iniciativa, que já anunciaram contribuições financeiras.

Foi um anocriciuma e cruzeiro palpitetrabalho intenso, mas este é apenas o começo.

A Aliança nasce no G20, mas seu destino é global.

Que esta cúpula seja marcada pela coragemcriciuma e cruzeiro palpiteagir.

Por isso quero declarar oficialmente lançada a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza.

Muito obrigado.