Mauro Vieira afirma que século 21 será da África
No comando do G20, Brasil tem priorizado países africanos
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Por Letycia Bond, repórter da Agência Brasil - O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, afirmou hoje (14), na abertura do Fórum Brasil África 2024,metodo da betanoSão Paulo, que o século 21 será da África e destacou que um acordo multilateral entre bancosmetodo da betanodesenvolvimento deverá ser seladometodo da betanobreve. Promovido pelo Instituto Brasil África, o evento chega à 12ª edição com o tema "Investimentometodo da betanoInfraestrutura para o Desenvolvimento Sustentável no Brasil e na África".Vieira ressaltou que o Brasil, atualmente no comando do G20, tem colocado os países africanos emmetodo da betanolistametodo da betanoprioridades. O entendimento émetodo da betanoque a relação histórica entre o país e o continente favorece a aproximação no campometodo da betanoinvestimentos. O que é exigido, segundo ele, das empresas brasileiras, é a capacidademetodo da betanosaber como se inserir nas novas cadeiasmetodo da betanoprodução.
"Embora a presença econômica do Brasil na África ainda esteja aquém do seu potencial, temos com os países do continente um triunfo imaterial, algo imprescindível para qualquer parceriametodo da betanolongo prazo: a confiança mútua, fruto das antigas relações entre nossos povos. O Brasil possui a maior populaçãometodo da betanoafrodescendentes do mundo, fora da África", pontuou.
Mauro Vieira destacou também que as questões africanas estão diretamente relacionadas com a identidade brasileira. "Para nós, as questões africanas não são vistasmetodo da betanolonge oumetodo da betanofora, mas dentro, pois são parte constitutivametodo da betanoquem somos. Sangue africano corremetodo da betanonossas veias, sotaques africanos temperam nosso idioma e a cultura enriquece nosso imaginário. Estamos do outro lado do oceano, mas nossos sonhos e aspiraçõesmetodo da betanonossos povos estãometodo da betanosintonia", emendou.
"Outra questão que se coloca é a taxação dos super ricos. Se os 3 mil bilionários do planeta pagassem 2%metodo da betanoimpostos sobre o rendimentometodo da betanosuas fortunas, poderíamos gerar recursos suficientes para alimentar as 340 milhõesmetodo da betanopessoas que, segundo a FAO [Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura], enfrentam insegurança alimentar severa na África. Essa proposta, alémmetodo da betanoser moralmente inatacável, faz sentido do pontometodo da betanovista econômico. Taxas os super ricos irá distribuir recursosmetodo da betanomaneira mais eficiente pelo mundo, tanto é que boa parte dos super ricos apoia essa medida, conforme várias pesquisasmetodo da betanoopinião recentes".
Entre as demonstrações citadas pelo ministro como evidências do protagonismo africano, estão a distinção no plano da cultura, a formação profissional, o desenvolvimento científico e industrial e a atuaçãometodo da betanoorganizações como a Agência Brasileirametodo da betanoCooperação (ABC), o Instituto Guimarães Rosa (IGR), a Agência Brasileirametodo da betanoPromoçãometodo da betanoExportações e Investimentos (Apex), a Empresa Brasileirametodo da betanoPesquisa Agropecuária (Embrapa), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Serviço Nacionalmetodo da betanoAprendizagem.
"Um terço dos cercametodo da betano700 projetosmetodo da betanocooperação atualmente executados pelo Brasil encontram-se no continente africano. Em posiçãometodo da betanodestaque, estão os países africanosmetodo da betanolíngua oficial portuguesa. Moçambique é o maior beneficiáriometodo da betanocooperação brasileira com recurso da ABC na África, cobrindo áreas diversificadas, como saúde, agricultura, educação, formação profissional, alémmetodo da betanooutros projetos estruturantes", mencionou.
O ministro também observou que a intenção do Brasil hoje é buscar meiosmetodo da betanorenovar a indústria. "Não queremos apenas industrializar, mas neoindustrializar."
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