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    Macron, seu complexo xadrez global e a agonia francesa

    Ameaçasbet sevenMacron à Rússia e vinda ao Brasil se explicam pela onda anticolonial na África, que põebet sevenjogo a extraçãobet sevenurânio para energia nuclear francesa

    Lula e Emmanuel Macron (Foto: Ricardo Stuckert/PR)
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    Por Hugo Albuquerque, Opera Mundi - Nos últimos dias, embet sevendemorada visita pelo Brasil, Emmanuel Macron se mantinha sob os olhares e flashes da imprensa e das redes sociais, fazendo questãobet sevensoltar frasesbet sevenefeito e fazer gestos midiáticos. Enquanto isso, novas más notícias vinham da África, com a vitória eleitoral da esquerda no Senegal, o que se une à ondabet sevenlevantes militares nacionalistas no continente – todos críticos à presença francesa .

    Sob o véu da diplomacia verde e sustentável com Lula, acordos sobre exploração e comérciobet sevenurânio entre Brasil e França foram realizados. Em paralelo, grande parte das recentes declaraçõesbet sevenefeitobet sevenMacron sobre o enviobet seven“tropas terrestres” à Ucrânia retaliam as ações russasbet sevenapoio a movimentosbet sevenautonomia nacional na África Ocidental, uma fonte até então barata e segura do urânio necessário às centrais nucleares francesas.

    Há dois anos, os franceses se colocavambet sevenuma posiçãobet sevenmediação pouco interessada do conflito russo-ucraniano: os riscosbet sevenuma escalada na Ucrânia eram tratados com menosprezo, uma vez que a França produz 65%bet sevensua energia elétrica por meiobet sevensuas centrais nucleares – ainda, o eventual choque na Europa Oriental enfraqueceria a indústria alemã, dependente da energia barata e segura vinda da Rússia.

    O problema da estratégiabet sevenParis para Kievbet seven2022, contudo, é que a França não minera mais sequer um quilobet sevenurânio, a matéria-prima necessária para o funcionamentobet sevensuas instalações nucleares. A França obtém urânio do Níger,bet sevencondições aviltantes para os africanos,bet sevenuma reprodução do Françafrique, a políticabet seveninfluênciabet sevenParis sobre suas ex-colônias na África, o que as mantém brutalmente subdesenvolvidas.

    Em razão disso, a indiferença francesa com o conflito ucraniano terminou, uma vez quebet seventranquilidade movida à energia nuclear foi atingida. Macron reagiu rufando os tamboresbet sevenguerra contra os russos, fustigando tanto o terreno ucraniano propriamente dito quanto o Cáucaso –bet sevenuma suposta jornadabet sevensolidariedade à Armênia, a qual é assediada pelo Azerbaijão com apoio da Turquia.

    O FANTASMA DA ARGÉLIA - A grande questão para a França é que se os novos governos militares avançarem, isso pode pôr fim a uma fonte quase infinitabet sevenrecursos africanos. Paris controla da extraçãobet sevenminérios e até a estrutura monetária dessa banda do mundo – o Franco CFA, nome da moeda colonial francesa, ainda é a moeda da ex-colônias, apenas com a sigla cinicamente alteradabet seven“Colônias Francesas da África” para “Comunidade Financeira Africana”.

    Nesse cenário, Macron teriabet sevendespachar tropas para o continente africano ou achar um meio não parasitáriobet sevenfuncionar, o que é praticamente impossível no curto prazo. O pesadelo estratégico da Guerra da Argélia (1954-1962), cuja derrota gerou ecos profundos à França, assombram o presidente francês – isto é, um riscobet sevenconflito no qual, mesmo promovendo uma guerra suja, a França pode ser derrotada.

    As chances da França vencer na África passariam por jogarbet sevenforma brutal, o que não só poderia ter efeitos desastrosos na imagem do país como, ainda, levar a uma reaçãobet sevenárabes e muçulmanos – inclusive na França, cuja participação na classe trabalhadora local não é irrelevante. O arranjo da Quinta República estariabet sevenrisco, porque o próprio status da França como país rico terminabet sevenquestão.

    Ironias do destino, apesar da aproximaçãobet sevenMacron com Lula, há uma divergênciabet sevenrelação ao Acordo Mercosul-União Europeia, no que, paradoxalmente, o líder francês coincide com as basesbet sevenapoio históricas do presidente brasileiro, como os metalúrgicos ou o Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST) – que protestam contra ameaças ao emprego industrial e riscosbet sevenexpansãobet sevenmineração que o acordo trazbet sevensi.

    Macron, porbet sevenvez, se defendebet sevenpressões populares que entendem, com alguma razão, que o acordo pode ferirbet sevenmorte a agricultura francesa. Também se percebebet sevenParis que,bet sevenvezbet sevenacordos bilaterais vantajosos com o Brasil ou Argentina, uma negociaçãobet sevenblocobet seventoda a Europa favorece a Alemanha. Em síntese, aqui também se manifesta a competição franco-alemã, uma quase guerra fria que é frequentemente subestimada.

    A busca brasileira pela realização do Acordo Mercosul-União Europeia se fundabet sevenuma posição fechada e sacralizada pela elite brasileira, sobretudo pelo agronegócio, junto com a Alemanha – inclusive por setores sindicais, vide a ação do governo alemão, liderado pela social-democracia, pelo acordo. Sem Macron, contudo, não há acordo e isso, ironicamente, desobriga Lulabet sevenuma negociação que ele se auto-obrigou a realizar, apesar do alto custo.

    A desesperada agenda internacionalbet sevenMacron é uma luta, no fio da navalha, pelabet sevensobrevivência ebet sevenseu movimento político, o que hoje se confunde com a própria sobrevida da Quinta República da França – que já dura desde os fins dos anos 1950 e é cada vez mais rejeitada à direita e à esquerda. O sucesso da agenda internacionalbet sevenMacron, contudo, é uma enorme interrogação que se conecta ao cada vez mais incerto futuro europeu.

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