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Líder do Hamas assassinadoajuda galerabetTeerã era considerado um 'pragmático' até por rivais

Ismail Haniyeh mantinha boas relações com as diversas facções palestinas e defendia a reconciliação da resistência armada com o combate político

(Foto: Onur Conan/Anadolu/Reuters)

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RFI - A morte do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh,ajuda galerabetTeerã, tem forte repercussão na imprensa francesa. Ele estava hospedadoajuda galerabetuma residência para veteranosajuda galerabetguerra no norte da capital iraniana, quando foi alvejado por um ataque aéreo noturnoajuda galerabetIsrael, segundo autoridades iranianas. Haniyeh viajou ao Irã para participar da cerimôniaajuda galerabetposse do presidente Massoud Pezeshkian. Considerado um pragmático dentro do Hamas, Haniyeh mantinha boas relações com as diversas facções palestinas.

Eleito chefe do gabinete político do Hamasajuda galerabet2017, Ismail Haniyeh ficou conhecido internacionalmenteajuda galerabet2006, destaca o portalajuda galerabetnotícias Franceinfo, ao tornar-se o primeiro-ministro da Autoridade Palestina após a surpreendente vitória do seu movimento nas eleições legislativas.

O palestino,ajuda galerabet62 anos, vivia há cinco anosajuda galerabetum exílio voluntário entre o Catar e a Turquia, dois países aliados do Hamas. Há muito tempo ele defendia a reconciliação da resistência armada com o combate político dentro do movimento, ressalta o portalajuda galerabetnotícias francês. 

Alémajuda galerabetlíder político, Haniyeh acumulava a "representação diplomática" do Hamas, recorda o jornal Libération. Ele viajava com frequência ao Irã para negociar apoio financeiro e fornecimentoajuda galerabetarmas ao movimento islamista, assim como o representava nas negociações indiretas com Israel, visando um cessar-fogo na Faixaajuda galerabetGaza. As autoridades iranianas atribuem o assassinatoajuda galerabetHaniyeh a Israel.

O Catar, que abriga a liderança política do Hamas e faz a mediação indireta entre o movimento islamista e Israel para um cessar-fogo na Faixaajuda galerabetGaza, classificou o assassinatoajuda galerabet"crime atroz". Para essa monarquia do Golfo Pérsico, o assassinatoajuda galerabetHaniyeh "pode mergulhar a região no caos e minar as possibilidadesajuda galerabetpaz".

O presidente da Autoridade Palestina eajuda galerabetmuitos momentos rival do Hamas, Mahmud Abbas, também criticou o assassinato e pediu aos palestinos que permaneçam "unidos, mantenham paciência e sigam firmes contra a ocupação israelense".

Em visita a Singapura, onde participaajuda galerabetum fórum, o secretárioajuda galerabetEstado americano, Antony Blinken, disse que um cessar-fogoajuda galerabetGaza é "imperativo" após o assassinatoajuda galerabetHaniyeh,ajuda galerabetTeerã. "Não estávamos a par, nem estamos envolvidos", afirmou o chefe da diplomacia dos Estados Unidosajuda galerabetuma entrevista ao Channel News Asiaajuda galerabetSingapura, segundo trechos divulgados porajuda galerabetequipe.

China, Rússia e Turquia também condenaram o assassinato, sublinhando que "isso levará a uma nova escaladaajuda galerabettensões” na região. A Turquia denunciou o que chamaajuda galerabetbarbárie sionista", lamentando a morte, e eu faço uma citação,ajuda galerabet"um irmão". O Iraque também vê um riscoajuda galerabetdesestabilizaçãoajuda galerabettodo o Oriente Médio.

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