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Laços China-Brasil mostram amplas perspectivascooperação Sul-Sul, diz Global Timeseditorial

A cooperação entre a China e o Brasil se estende alémquestões bilaterais

Bandeiras do Brasil e da China (Foto: Reprodução/Embaixada Brasil na China)

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Global Times - A quinta-feira (15) marcou o 50º aniversário das relações diplomáticas entre a China e o Brasil. Neste dia, o presidente chinês Xi Jinping e o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva trocaram mensagensfelicitações, que incorporam a importância que ambos os países atribuem ao seu relacionamento. Como dois grandes paísesdesenvolvimento nos hemisférios oriental e ocidental e mercados emergentes significativos, a futura cooperação entre a China e o Brasil se estende alémquestões bilaterais. Como o presidente Xi observou, o relacionamento entre os dois países manteve um desenvolvimento estável, com influência global cada vez mais proeminente, abrangente e estratégica. Ao promover o desenvolvimento e a revitalizaçãosuas respectivas nações, a China e o Brasil também desempenharam papéis significativos na contribuição para a paz, estabilidade e prosperidade mundiais, ele acrescentou.

Sob a orientação estratégica da diplomaciachefesestado, a China e o Brasil estabeleceram com sucesso um modelocooperação Sul-Sul. Em 2014, o presidente Xi propôs pela primeira vez a iniciativaconstruir uma comunidade China-LAC com um futuro compartilhado durante a ReuniãoLíderes dos Países China-América Latina e Caribe (LAC)Brasília. Na última década, as relações China-Brasil e China-LAC foram significativamente aprimoradas. 

Podemos ver como esses dois paísesdesenvolvimento, separados por aproximadamente 18.800 quilômetros, aprofundaram a cooperaçãovários campos, como comércio, finanças, segurança alimentar, mudanças climáticas e cooperação espacial por meio da igualdade e benefícios mútuos, avançando firmementedireção a uma comunidade com um futuro compartilhado.  

Em 2009, a China se tornou o maior parceiro comercial do Brasil, posição que manteve por 15 anos consecutivos. O Brasil foi o primeiro país latino-americano a atingir um volumenegociaçãomaisUS$ 100 bilhões com a China. Em 2023, as exportações do Brasil para a China atingiram US$ 104 bilhões, superando o totalsuas exportações para os EUA e a UE combinadas. A soja, o milho, o petróleo bruto, o minérioferro e a carne do Brasil entram continuamente no mercado chinês, enquanto máquinas chinesas, como colheitadeiras, tratores e drones para pulverizaçãopesticidas, ajudam o Brasil a avançar emmodernização agrícola. 

Por exemplo, a BRI se alinha bem com a "reindustrialização" do Brasil e o novo "planoaceleração do crescimento", e pode ser totalmente integrada para dar suporte aos processosmodernização um do outro. Esta será uma manifestação estável do relacionamento cooperativolongo prazo entre os dois países e uma conquista mutuamente benéfica nas áreas mais estrategicamente significativas. A experiência desde o estabelecimentorelações diplomáticas entre os dois países tem mostrado repetidamente que, desde que a perspectiva corretadesenvolvimento seja mantida, o espaço para unidade e cooperação entre os países do "Sul Global" é amplo.

Vimos que recentemente os países do "Sul Global" expressaram sucessivamente seu desejofortalecer a cooperação. Isso inclui a intenção do Brasilcooperar com a BRI, bem como os anúncios da Tailândia e da Malásiase candidatarem para ingressar na "família BRICS". O círculoamigos do mecanismo BRICS e da BRI está se expandindo, impulsionado por necessidades reais. Atualmente, o protecionismo global e o unilateralismo estãoascensão. Alguns países frequentemente empunham o bastão das sanções e abusam das armas comerciais, com uma tentativachutar a escada para os paísesdesenvolvimento subirem, solidificar a divisão global do trabalho entre o "centro" e a "periferia" e trancar o "Sul Global" na extremidade inferior da cadeiavalor. Nos últimos quatro anos, os EUA não assinaram nenhum acordo bilateral ou multilaterallivre comércio com nenhum país, edisposição e capacidadefornecer bens públicos valiosos ao mundo diminuíram.

No entanto, o mundo tem necessidadecooperação e desenvolvimento, e a história não vai esperar. O "Sul Global" está cada vez mais assumindo a responsabilidadepromover o desenvolvimento global aberto e cooperativo.

Nada, nem mesmo montanhas e oceanos, pode separar pessoas com objetivos e visões compartilhados. Apesar dos vastos oceanos separando a China e o Brasil, ambos os países compartilham a busca comumse tornarem autoconfiantes e autossuficientes, revitalizando o desenvolvimento e melhorando os meiosvida das pessoas. A nova era das relações China-Brasil, liderada e pioneira pelos líderes dos dois países, trará mais benefícios para ambos os países e seus povos, bem como injetará mais energia positiva na paz, estabilidade e prosperidade mundiais.

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