Japão deve fortalecer laços com Otan, diz primeiro-ministro

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(Reuters) - O aprofundamento da cooperação militar da Rússia com a Coreia do Norte sublinhou a necessidadecampeonato vaidebeto Japão estabelecer laços mais estreitos com a Otan à medida que as ameaças à segurança regional se tornam cada vez mais interligadas, disse o primeiro-ministro Fumio Kishida à Reuters.

Em campeonato vaidebet comentários escritos antescampeonato vaidebetsua participação numa cimeira da Otancampeonato vaidebetWashington, nesta semana, Kishida também sinalizou preocupação com o alegado papelcampeonato vaidebetPequim no auxílio à guerracampeonato vaidebetdois anos da Rússia na Ucrânia, embora não tenha mencionado o nome da China.

“As seguranças do Euro-Atlântico e do Indo-Pacífico são inseparáveis, e a agressão da Rússia contra a Ucrânia ecampeonato vaidebetcooperação militar aprofundada com a Coreia do Norte são fortes lembretes disso”, disse Kishida.

“O Japão está determinado a reforçarcampeonato vaidebetcooperação com a Otan e seus parceiros”, acrescentou.

O mundo, disse o líder japonês, não deveria tolerar tentativascampeonato vaidebetalguns paísescampeonato vaidebetperturbar a ordem internacional estabelecida, reiterando o avisocampeonato vaidebetque a Ucrânia hoje poderá ser o Leste Asiático amanhã.

Ele também apelou à cooperação para enfrentar novas ameaças à segurança que transcendem as fronteiras geográficas, tais como ataques cibernéticos e conflitos no espaço.

A Coreia do Sul, a Austrália e a Nova Zelândia, que juntamente com o Japão são conhecidas como os Quatro Indo-Pacíficos (IP4), também participarão na reuniãocampeonato vaidebet10 a 11campeonato vaidebetjulho com os líderes da Otan.

O presidente sul-coreano, Yoon Suk Yeol, disse à Reuters esta semana que planejava discutir a ameaça que Pyongyang representa para a Europa ao aprofundar seus laços com a Rússia.

O líder norte-coreano, Kim Jong-Un, assinou um compromissocampeonato vaidebetdefesa mútua com a Rússia no mês passado, durante a primeira visita do presidente Vladimir Putin a Pyongyangcampeonato vaidebet24 anos, e expressou seu “total apoio” à guerra da Rússia na Ucrânia.

Os EUA e seus aliados acusaram Pyongyangcampeonato vaidebetfornecer mísseis balísticos e projéteiscampeonato vaidebetartilharia que a Rússia usou na guerra na Ucrânia. Eles dizem temer que Moscou,campeonato vaidebettroca, possa fornecer apoio ao desenvolvimentocampeonato vaidebetmísseis nucleares da Coreia do Norte.

Washington também afirmou que a China está fornecendo tecnologiacampeonato vaidebetdrones e mísseis, imagenscampeonato vaidebetsatélite e máquinas-ferramentas à Rússia, itens que ficam aquém da assistência letal, mas que estão ajudando Moscou a construir suas forças armadas para sustentar a guerra na Ucrânia. Pequim disse que não forneceu qualquer armamento a nenhuma das partes.

Sem nomear a China, Kishida disse à Reuters que "alguns países" supostamente transferiram bens civis-militarescampeonato vaidebetdupla utilização para a Rússia, o que serviu "como tábuacampeonato vaidebetsalvação" para a guerra na Ucrânia.

“É necessário lidar com tais situaçõescampeonato vaidebetuma forma multifacetada e estratégica, adotando uma visão panorâmica que considere toda a gamacampeonato vaidebetatores internacionais que alimentam a tentativa da Rússiacampeonato vaidebetmudar o status quo pela força”, disse ele.

"A fronteira geográfica do Euro-Atlântico ou do Indo-Pacífico já não é relevante na salvaguarda da paz e segurança globais. O Japão e os parceiros do Indo-Pacífico podem desempenhar um grande papel para os aliados da Otan nesta perspectiva."

Constrangido por décadascampeonato vaidebetpacifismo, o Japão tem sido relutantecampeonato vaidebetfornecer ajuda letal à Ucrânia.

No entanto, forneceu ajuda financeira a Kiev, liderou esforços para prepararcampeonato vaidebetreconstrução pós-guerra e contribuiu para o fundo da Otan para fornecer à Ucrânia equipamento não letal, como sistemascampeonato vaidebetdetecção antidrones.

Tóquio também alertou repetidamente sobre os riscoscampeonato vaidebetum conflito semelhante emergir na Ásia Oriental, onde a China tem assumido uma postura cada vez mais fortecampeonato vaidebetrelação às suas reivindicações territoriais, incluindo a ilha democráticacampeonato vaidebetTaiwan.

“Esta cimeira é uma oportunidade crítica para o Japão, os EUA e os outros aliados da Otan enfrentarem os desafios atuais contra a ordem internacional e reafirmarem os valores e princípios que moldaram a paz e a prosperidade globais”, disse ele.

Poderá haver limites, no entanto, sobre até que ponto os membros da Otan estão dispostos a estabelecer laços mais estreitos na Ásia. Um plano que surgiu no ano passado para a Otan abrir um escritóriocampeonato vaidebetligação no Japão, o primeiro na Ásia, foi bloqueado pela França e criticado pela China.