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    Hamas diz que não fará mais concessões a Israel após novos ataquesestrela bet lRafah

    'Israel não está com seriedade para chegar a um acordo', afirmou o grupo islâmico

    Palestinosestrela bet lcaminhãoestrela bet lfugaestrela bet lRafah após forças israelenses lançarem operação terrestre e aérea, no sul da Faixaestrela bet lGaza (Foto: Hatem Khaled / Reuters)

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    Por Nidal al-Mughrabi e Steve Holland e Mohammad Salem

    CAIRO/WASHINGTON/RAFAH, Faixaestrela bet lGaza (Reuters) - O grupo militante palestino Hamas disse nesta quarta-feira que não está disposto a fazer mais concessões a Israel nas negociações por um cessar-fogoestrela bet lGaza, apesar das conversas seguirem no Cairo na buscaestrela bet luma pausa na ofensivaestrela bet lsete mesesestrela bet lIsrael.

    Os israelenses continuaram nesta quarta-feira os ataques com tanques e pelo ar na cidadeestrela bet lRafah, no sulestrela bet lGaza, e ameaçaram uma grande ofensiva. As forçasestrela bet lIsrael avançaram pela passagemestrela bet lRafah, na fronteira com o Egito, na terça-feira, cortando uma rota vitalestrela bet lauxílio humanitário e única saída para a retiradaestrela bet lpacientes feridos.

    Izzat El-Reshiq, membro do gabinete político do Hamas no Catar, disseestrela bet lum comunicado na noite desta quarta-feira que o grupo não irá alémestrela bet luma propostaestrela bet lcessar-fogo já aceita na segunda-feira, que também envolveria a libertaçãoestrela bet lalguns reféns israelenses mantidosestrela bet lGaza e mulheres e crianças palestinas detidasestrela bet lIsrael.

    Apenas algumas horas antes desse mais recente comunicado do Hamas, Washington continuava dizendo que os dois lados não estão distantes.

    "Acreditamos que há um caminho para um acordo", afirmou o conselheiroestrela bet lsegurança nacional dos EUA, Jake Sullivan, a jornalistas.

    Os EUA querem evitar uma invasão israelense completaestrela bet lRafah, e uma autoridade sênior norte-americana disse sob condiçãoestrela bet lanonimato que Washington paralisou o envioestrela bet l1.800 bombasestrela bet l907 kgs e 1.700 bombasestrela bet l226 kgs por preocupações com os civisestrela bet lRafah.

    O presidente dos EUA, Joe Biden, disse nesta quarta que Israel havia usado essas bombas para matar civis palestinos.

    Os projéteis dos tanques israelenses caíram no meioestrela bet lRafah, ferindo pelo menos 25 pessoas nesta quarta-feira, segundo médicos. Moradores afirmaram que um ataque aéreo israelense matou quatro pessoas e feriu outras 16 no oesteestrela bet lRafah.

    O Exército israelense informou que suas tropas haviam descoberto a infraestrutura do Hamasestrela bet lvários locais no lesteestrela bet lRafah e que estava realizando ataques direcionados no ladoestrela bet lGaza da passagemestrela bet lRafah, alémestrela bet lataques aéreosestrela bet ltoda a Faixaestrela bet lGaza.

    A ONU, moradoresestrela bet lGaza e grupos humanitários têm alertado que mais invasões israelenses contra Rafah provocarão uma catástrofe humanitária.

    Um funcionário da ONU disse que nenhum combustível ou ajuda havia entrado na Faixaestrela bet lGaza devido à operação militar, situação "desastrosa para a resposta humanitária" no enclave, onde mais da metade da população sofre com uma fome catastrófica.

    "Algumas ruas parecem uma cidade fantasma agora", disse Aref,estrela bet l35 anos, à Reuters por meioestrela bet lum aplicativoestrela bet lbate-papo.

    A ofensivaestrela bet lIsrael matou 34.844 palestinosestrela bet lsete mesesestrela bet lguerra, a maioria deles civis, segundo o Ministério da Saúdeestrela bet lGaza.

    A guerra teve início quando militantes do Hamas atacaram Israelestrela bet l7estrela bet loutubro, matando cercaestrela bet l1.200 pessoas e sequestrando maisestrela bet l200 pessoas, segundo números israelenses mais recentes.

    (Reportagem adicionalestrela bet lHenriette Chacar e Dan Williamsestrela bet lJerusalém, Andrea Shalal a bordo do Air Force One e Susan Heavey e Phil Stewartestrela bet lWashington)

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