Imprensa brasileira faz lavagem cerebral sobre eleições pelo mundo
Mídia empresarial exalta “democracia dos EUA”
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Por Eduardo Vasco (*) - Uma reportagem recente da TV Globo apontou que 2024 é o ano com mais eleições pelo mundo nos últimos tempos. Em alguns países, elas serão uma celebração e um termômetro para medir a força da democracia, enquantooutros elas não passamuma farsa para consolidar regimes ditatoriais.Não é difícil adivinhar quem é o grande exemploeleição democrática e quem são os maiores exemplosfarsa ditatorial, segundo a Globo… A reportagem mostrava imagensJoe Biden eDonald Trump no momentoque citava as eleições “democráticas” e imagensVladimir Putin e Nicolás Maduro quando falava das eleiçõesfachada.
A cobertura nos principais veículos que formam o monopóliocomunicação no Brasil é uníssona: as eleições nos EUA são democráticas e as eleições nos países cujos governos são “adversários” dos EUA são fraudulentas.
Foi assim que se tratou as eleições presidenciais na Rússia, realizadasmarço. Embora Putin tenha um apoio real enorme dentro da sociedade, que giratorno dos 87%votos que recebeu, indicando que as urnas foram fiéis à correlaçãoforças políticas no país, os veículosimprensa brasileiros trataramacusar Putinmanipular as eleições.
Folha e Estadão copiam um ao outromanchetespapagaio como as que chamam o governo venezuelano“ditaduraMaduro”. Unem-se ao Globo para espalham uma campanhaintensa desinformação, retratando a oposição (que desde a ascensão do chavismo já tentou inúmeros golpesEstado) como democrática e vítima da ditadura, embora a Venezuela tenha tido quase 30 eleições e referendos nos governos Hugo Chávez e Nicolás Maduro.
Uma notícia que se espalhou por todos os tentáculos do monopólio propagandístico brasileiro – que, porvez, é uma extensão do aparatopropagandaWashington – foi a da fotoMaduro repetida várias vezes na cédula eleitoral. Os jornais utilizaram o fato para indicar que Maduro manipula o voto dos eleitores para que votem nele e nãoseus opositores. A realidade, contudo, é que na cédula aparecem os candidatos apoiados por cada partido, com o nome do partido junto com o seu candidato. Como a candidaturaMaduro é apoiada por 13 partidos,foto aparece 13 vezes, e os outros candidatos também aparecem tantas vezes quantos partidos os apoiam.
Todas as notícias sobre o governo e a candidatura Maduro são extremamente negativas e mesmo as que um observador benevolente possa considerar neutras, na verdade não passampropagaçãoestereótipos negativos, levandoconsideração que a campanha contra a Venezuela existe há maisdez anos com muita força e a maioria dos leitores e telespectadores já se acostumou a pensar que o país é uma ditadura onde o povo é oprimido pelo regime.
Só se fala da suposta perseguição à oposição, da suposta faltatransparência, embora haja 13 candidatos e o Centro Carter (do ex-presidente norte-americano Jimmy Carter) considere as eleições venezuelanas as mais transparentes do mundo, com verificação dupla: eletrônica e impressa. Sobre isso, o monopólio da comunicação se cala. Precisa passar a impressão ao público que na Venezuela não existe um pingodemocracia e só a derrubada do chavismo fará com que ela apareça.
Maduro e Putin são os responsáveis por criar “obstáculos para eleitores votarem”, como disse o Estadão, mas é nos Estados Unidos onde os cidadãos são, na prática, desincentivados a votar, pois o pleito ocorrediatrabalho normal e o trabalhador sequer tem tempoacorrer às urnas – alémdesconhecer os candidatos.
Os partidos democrata e republicano são apresentados como rivais, mas essa mesma imprensa não consegue esconder que nos assuntos que realmente importam eles sempre estãomãos dadas e nenhum se opõe ao regime (esse sim, um regime no sentidoser uma ditadura) americano, pois os dois são os representantes desse regime.
Na Venezuela ou na Rússia os opositores pagos pelos EUA são falsamente retratados como combatentes da liberdade para retirar a elite corrupta do poder. Nos EUA, que é tão ditatorial que nem sequer existe essa oposição (de forma organizada), a oposição popular desorganizada não é considerada oposição pela imprensa. É como se o povo fosse a favor da “democracia” americana, e os que não o são merecem o desprezo como antidemocráticos e marginais.
Não se enganem: o que estamos lendo e ouvindo dos apresentadores, repórteres e comentaristas não é a verdade e nem mesmo uma opinião honesta. É pura propaganda muito bem articuladauma rede monopolística para manter os súditos do império ignorantes da opressão que sofremos desse mesmo império. A imprensa capitalista não passaum instrumento da burguesia para enganar o povo, e num país como o Brasil, praticamente colonizado pelos EUA, essa imprensa é porta-voz da metrópole contra os nossos interesses.
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