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Imprensa brasileira faz lavagem cerebral sobre eleições pelo mundo

Mídia empresarial exalta “democracia dos EUA”

A circulação dos cinco maiores jornais do País teve uma queda significativa no primeiro semestrebanner poker2016, na comparação com o mesmo período do ano passado; a tiragem da Folha caiu da média diáriabanner poker352.925 exemplares no primeiro semestrebanner poker2015 para 304.594 exemplares nos primeiros seis meses deste ano; O Globo teve circulação médiabanner poker291.909 exemplares no primeiro semestrebanner poker2016, contra 317.954 no mesmo períodobanner poker2015; o Estadão caiu debanner poker.605 para 210.314 exemplares (Foto: Valter Lima)

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Por Eduardo Vasco (*) - Uma reportagem recente da TV Globo apontou que 2024 é o ano com mais eleições pelo mundo nos últimos tempos. Em alguns países, elas serão uma celebração e um termômetro para medir a força da democracia, enquantobanner pokeroutros elas não passambanner pokeruma farsa para consolidar regimes ditatoriais.

Não é difícil adivinhar quem é o grande exemplobanner pokereleição democrática e quem são os maiores exemplosbanner pokerfarsa ditatorial, segundo a Globo… A reportagem mostrava imagensbanner pokerJoe Biden ebanner pokerDonald Trump no momentobanner pokerque citava as eleições “democráticas” e imagensbanner pokerVladimir Putin e Nicolás Maduro quando falava das eleiçõesbanner pokerfachada.

A cobertura nos principais veículos que formam o monopóliobanner pokercomunicação no Brasil é uníssona: as eleições nos EUA são democráticas e as eleições nos países cujos governos são “adversários” dos EUA são fraudulentas.

Foi assim que se tratou as eleições presidenciais na Rússia, realizadasbanner pokermarço. Embora Putin tenha um apoio real enorme dentro da sociedade, que girabanner pokertorno dos 87%banner pokervotos que recebeu, indicando que as urnas foram fiéis à correlaçãobanner pokerforças políticas no país, os veículosbanner pokerimprensa brasileiros tratarambanner pokeracusar Putinbanner pokermanipular as eleições.

Não houve nenhuma manchete positiva nos três grandes jornais (Folhabanner pokerS.Paulo, O Estadobanner pokerS.Paulo e O Globo) durante o mêsbanner pokermarço. Em compensação, as negativas representaram cerca do dobro das manchetes que poderiam ser consideradas neutras – com muito esforço e bondade do analistabanner pokerrelação a esses jornais.

O Globo falou que era uma “eleiçãobanner pokercartas marcadas”, por exemplo. Alexei Navalny, um blogueiro treinado e financiado publicamente pela CIA, desconhecido pela esmagadora maioria dos russos, foi retratado como mártir e símbolo da violência do regime contra seus opositores, com grande destaque no noticiário após abanner pokermorte. 

Nada foi dito sobre os 160 mil ataques cibernéticos contra o sistema eleitoral russo, a maioria dos quais originados dos Estados Unidos e do Reino Unido, conforme denunciaram as autoridades eleitorais russas. Por outro lado, há anos existe uma forte campanha na imprensa acusando a Rússiabanner pokerinterferirbanner pokereleições pelo mundo, principalmente nos EUA.

As eleições na Rússia não foram tão atacadas e manipuladas pelo noticiário brasileiro, contudo, quanto as venezuelanas. Ainda a ocorrer no meio do ano, o pleito presidencial no país vizinho tem sofrido uma gigantesca campanhabanner pokerdesestabilização e desprestígio pelos grandes jornais do Brasil.

Folha e Estadão copiam um ao outrobanner pokermanchetesbanner pokerpapagaio como as que chamam o governo venezuelanobanner poker“ditadurabanner pokerMaduro”. Unem-se ao Globo para espalham uma campanhabanner pokerintensa desinformação, retratando a oposição (que desde a ascensão do chavismo já tentou inúmeros golpesbanner pokerEstado) como democrática e vítima da ditadura, embora a Venezuela tenha tido quase 30 eleições e referendos nos governos Hugo Chávez e Nicolás Maduro.

Uma  notícia que se espalhou por todos os tentáculos do monopólio propagandístico brasileiro – que, porbanner pokervez, é uma extensão do aparatobanner pokerpropagandabanner pokerWashington – foi a da fotobanner pokerMaduro repetida várias vezes na cédula eleitoral. Os jornais utilizaram o fato para indicar que Maduro manipula o voto dos eleitores para que votem nele e nãobanner pokerseus opositores. A realidade, contudo, é que na cédula aparecem os candidatos apoiados por cada partido, com o nome do partido junto com o seu candidato. Como a candidaturabanner pokerMaduro é apoiada por 13 partidos,banner pokerfoto aparece 13 vezes, e os outros candidatos também aparecem tantas vezes quantos partidos os apoiam.

Todas as notícias sobre o governo e a candidatura Maduro são extremamente negativas e mesmo as que um observador benevolente possa considerar neutras, na verdade não passambanner pokerpropagaçãobanner pokerestereótipos negativos, levandobanner pokerconsideração que a campanha contra a Venezuela existe há maisbanner pokerdez anos com muita força e a maioria dos leitores e telespectadores já se acostumou a pensar que o país é uma ditadura onde o povo é oprimido pelo regime.

Só se fala da suposta perseguição à oposição, da suposta faltabanner pokertransparência, embora haja 13 candidatos e o Centro Carter (do ex-presidente norte-americano Jimmy Carter) considere as eleições venezuelanas as mais transparentes do mundo, com verificação dupla: eletrônica e impressa. Sobre isso, o monopólio da comunicação se cala. Precisa passar a impressão ao público que na Venezuela não existe um pingobanner pokerdemocracia e só a derrubada do chavismo fará com que ela apareça.

Esse é exatamente o mesmo discurso do governo dos EUA. Afinalbanner pokercontas, a imprensa brasileira não passabanner pokerum porta-voz da opinião do imperialismo americano. E, como tal, alémbanner pokermentir sobre as eleiçõesbanner pokerpaíses cujos governos não se dobram à sanha opressora dos EUA, essa mesma imprensa louva as eleições americanas.

Nem na TV, nem nos jornais, nem nas rádios, nem nos grandes websites há qualquer mínimo questionamento sobre a lisura do processo eleitoral americano. Não importa que o país seja uma ditadura bipartidária onde democratas e republicanos não passambanner pokerdois lados da mesma moeda. Não importa que a vontade dos eleitores valha menos do que o resultado dos colégios eleitorais (afinal, ao contrário das “ditaduras” russa e venezuelana, as eleições “democráticas” nos EUA são indiretas).

Não importa que o dinheiro dos grandes banqueiros, industriais, comerciantes e latifundiários seja o maior impulsionador das campanhas, e que esses só apoiam os candidatos que lhes jurarem fidelidade e lhes prometerem as maiores benesses se for eleito. De fato, quem queira se eleger precisa se ajoelhar para esses grandes capitalistas, que na verdade controlam com mãobanner pokerferro todo o sistema político norte-americano. A imprensa trata esse negócio evidentemente corrupto como algo natural e inerente à democracia. Claro, porque ela própria faz parte disso: se nem mesmo a americana cita os outros candidatos, é óbvio que suas sucursais brasileiras não irão noticiar as atividades dos pobres coitados que concorrem como parte (aqui sim!) dessa eleiçãobanner pokercartas marcadas.

Biden e Trump são idosos que já não conseguem articular bem as palavras e o atual presidente mal consegue controlarbanner pokerlocomoção. Praticamente todos os dias ele comete alguma gafe vergonhosa que viraliza nas redes sociais, mas a imprensa finge que isso não acontece. A Folhabanner pokerS.Paulo, contudo, se regozijabanner pokerpublicar uma matéria sensacionalista com o título “Maduro tenta mandar mensagembanner pokeringlês a Biden e vira alvobanner pokerpiadas”, demonstrando seu capachismo e preconceito, como se Biden soubesse falar espanhol – aliás, os americanos são completamente ignorantesbanner pokeroutros idiomas e estão pouco se lixando para aprendê-los, mas a Folha acha que um presidente hispânico tem a obrigaçãobanner pokerfalar inglês.

Maduro e Putin são os responsáveis por criar “obstáculos para eleitores votarem”, como disse o Estadão, mas é nos Estados Unidos onde os cidadãos são, na prática, desincentivados a votar, pois o pleito ocorrebanner pokerdiabanner pokertrabalho normal e o trabalhador sequer tem tempobanner pokeracorrer às urnas – alémbanner pokerdesconhecer os candidatos.

Os partidos democrata e republicano são apresentados como rivais, mas essa mesma imprensa não consegue esconder que nos assuntos que realmente importam eles sempre estãobanner pokermãos dadas e nenhum se opõe ao regime (esse sim, um regime no sentidobanner pokerser uma ditadura) americano, pois os dois são os representantes desse regime. 

Na Venezuela ou na Rússia os opositores pagos pelos EUA são falsamente retratados como combatentes da liberdade para retirar a elite corrupta do poder. Nos EUA, que é tão ditatorial que nem sequer existe essa oposição (de forma organizada), a oposição popular desorganizada não é considerada oposição pela imprensa. É como se o povo fosse a favor da “democracia” americana, e os que não o são merecem o desprezo como antidemocráticos e marginais.

Não se enganem: o que estamos lendo e ouvindo dos apresentadores, repórteres e comentaristas não é a verdade e nem mesmo uma opinião honesta. É pura propaganda muito bem articuladabanner pokeruma rede monopolística para manter os súditos do império ignorantes da opressão que sofremos desse mesmo império. A imprensa capitalista não passabanner pokerum instrumento da burguesia para enganar o povo, e num país como o Brasil, praticamente colonizado pelos EUA, essa imprensa é porta-voz da metrópole contra os nossos interesses.

(*) Jornalista

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