Na ONU, Lula vai falar sobre combate à fome e às mudanças climáticas
O presidente fará discurso na 79ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas,resenha betNova York (EUA)
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Por Daniella Almeida - Repórter da Agência Brasil - BrasíliaO presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve discursar na terça-feira (24) sobre o combate à fome e à crise climática no discursoresenha betabertura da 79ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, que ocorreráresenha betNova York, nos Estados Unidos, que reúne anualmente 193 chefesresenha betEstado eresenha betgovernoresenha bettodo o mundo.
A previsão foi dada pelo secretárioresenha betAssuntos Multilaterais Políticos do Ministério das Relações Exteriores (MRE), embaixador Carlos Márcio Cozendey,resenha betentrevista coletiva à imprensa, nesta terça-feira (17),resenha betBrasília. O diplomata explicou quais serão os temas prioritários do governo brasileiro que devem estar presentes no discurso que segueresenha betelaboração. “Podemos esperar que eles [temas] sigam um pouco a agenda que o Brasil propôs para o G20, ou seja, que falemresenha betinclusão, combate à fome, transição energética e reforma da governança global”.
O tema proposto pelo presidente da Assembleia Geral, embaixador Philemon Yang,resenha betCamarões, para este ano é: “Unidade na diversidade para a promoção da paz, do desenvolvimento sustentável e da dignidade humana para todos,resenha bettoda parte”. O presidente brasileiro falará após os discursos do secretário-geral da ONU, António Guterres, e do presidente da assembleia geral da ONU.
“O Pacto para o Futuro inclui temas como o desenvolvimento sustentável, paz e segurança internacionais, ciência, tecnologia e cooperação digital, juventude e gerações futuras e reforma da governança global”, disse Cozendey.
Democracia e extremismos
O presidente Lula também presidirá, junto com o presidenteresenha betgoverno da Espanha, Pedro Sánchez, uma mesa redonda sobre democracia e extremismos. O evento terá como objetivo discutir formasresenha betavançar os princípios democráticos, proteger instituições a fimresenha betgarantir eleições livres, estadosresenha betdireito e liberdades individuais, ao mesmo tempo que assegura o crescimento econômico sustentável e inclusivo.
Segundo o embaixador do MRE, os países convidados pelos dois presidentes vão discutir questões como os impactos que a desinformação tem gerado nos processos democráticos.
G20
Pela primeira vez, uma reunião do G20 ocorrerá na sede das Nações Unidas,resenha betNova York, com a participação aberta a todos os membros das Nações Unidas. Em 2024, o grupo composto pelos 19 países mais desenvolvidos do globo e dois órgãos regionais, a União Africana e a União Europeia está sob a presidência rotativa do Brasil.
Demais encontros
Até o momento, o presidente Lula tem confirmados encontros com o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, e com o presidente da assembleia geral. No dia 23, à margem do debate geral da ONU, o presidente do Brasil deve participarresenha betencontros bilaterais com países membros das Nações Unidas.
A agenda ainda não está fechada para estes encontros. Lula também deve participarresenha betreuniõesresenha betgrupos dos quais o Brasil faz parte, como o Brics – formado Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul; o Fórumresenha betDiálogo entre Índia, Brasil e África do Sul (IBAS); o G77, bloco formado por paísesresenha betdesenvolvimento, além do Gruporesenha betContatoresenha betChanceleres da América do Sul.
De acordo com o Itamaraty, até o momento não há previsão do presidente Lula abordar, emresenha betpassagem por Nova York, a crise da Venezuela e o processo político-eleitoral do país vizinho.
