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Entre México e Argentina: o contexto regional como exemplo para o Brasil

Vitória da esquerda no México é fator importante para o progressismo na América Latina

(Foto: Reuters)

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Por Danilo Catalano (*) - Presenciamos recentemente, dentro do processo - tanto eleitoral, quantobets 159contexto social e político - que a região dos países da América Latina está protagonizando um processobets 159mudanças que se equiparam com uma esquerda forte e que se mantém, como é o caso das eleições mexicanasbets 1592024, ebets 159uma direita que se configura no processobets 159mudança das políticas da “era rosada” - épocabets 159que os países da região tiveram majoritariamente governos progressistas ebets 159esquerda - da região, para poderem se estabelecer como os messiânicos da salvação nacional, como é o caso da Leibets 159Bases na Argentina.

O fato do governo do México ter tido uma continuidade, e não apenas isso, mas também uma vitóriabets 159diversos âmbitos do país, se estabelece como um fator importante para todos os outros governos progressistas da região, isso porque, Claudia Sheinbaum, não só ganhou a presidência, mas ganhou o Legislativo e a maioria das governações do país, mostrando a força que se teve mediante os anosbets 159governobets 159Manuel López Obrador.

Quando se falabets 159um momento pós-pandêmicobets 159crise do capitalismo, parece surpreendente que exista um governo como o partido Morena (Movimento Regeneração Nacional), que se inserebets 159um contexto político mexicano por um poder ensurdecedor, o que surpreende, pois é um partido razoavelmente jovem, tendo nascidobets 1592011, que se alçou ao poder devido a uma política anti-trumpista, não só contra o muro que ele decidiu realizar entre os dois países, mas sobretudo, indo na contramão da xenofobia estadunidense e  realizando uma políticabets 159valorização da identidade nacional e consequentemente o atobets 159ser latino-americano, que por mais que seja um governo que não tenha nem ao menos declarado a intençãobets 159sair do acordobets 159livre comércio com Estados Unidos e Canadá (NAFTA), podemos perceber a proximidade deles com os países da região ao se posicionarem com veemênciabets 159atitudes como a saída e prisãobets 159Pedro Castillo no Peru, ao qual até ofereceu asilo político que foi impedido pelo governobets 159Dina Boluarte e a invasão abets 159embaixada no Equador, por asilar um ex-vice-presidente que considera estar sendo um perseguido políticobets 159seu país.

Indo totalmente na contramão deste processo mexicano, temos a Argentina, com um presidente claramentebets 159ultradireita e populista, que não tem medobets 159realizar qualquer tipobets 159atitude antidemocrática, como foi o caso do Brasil com Jair Messias Bolsonaro, que não tinha medobets 159suas atitudes, mas, parece que o caso argentino parece estar sendo muito diferente do que se conhece no passado, pois, Javier Milei, se preocupabets 159realizar suas políticas antidemocráticas e não se concentra no processo social que se estabelece e agudiza a cada dia mais a violência com manifestantes, taxando-osbets 159terroristas e tratando-os desta mesma forma. Mesmo vendo a inconformidade da Leibets 159Bases e a impopularidade dela, deixa passar no congresso e se expõe às atitudesbets 159sua vice para poder se tornar um “presidente supremo” e acabar com o que foi criado após muitos anosbets 159Kirchnerismo no país.  Em contexto do que podemos esperar para os próximos anos e para o processobets 159integração regional, mas sobretudo, para a contextualização das próximas eleições, na qual a esquerda brasileira ainda vê com apreensão e descontentamento a indicaçãobets 159um candidato a altura para se manter no poder, que não seja Luiz Inácio Lula da Silva.  Temos que neste sentido, pensar no contexto mexicano desde a vitóriabets 159Manual López Obrador depoisbets 159maisbets 15940 anos da direita no poder, que deixou o país muito próximo aos Estados Unidos e separadobets 159toda a região - politicamente e economicamente, pois culturalmente é um país muito mais próximo, até mesmo, mais que o Brasil -. Como o que foi Lulabets 1592003, o primeiro governo “popular” e por isso, se considera como o presidente que iniciou as políticas populares, sendo comparável a importânciabets 159AMLO para o povo mexicano e para a esquerda. Mas diferente dele, não diria que criou Claudia, mas sim uma influência nacional, sendo assim, se colocou como deveria ser Lula, importante estando dentro ou fora do poder, podendo apoiar a um candidato para a presidência ou qualquer outro cargo, seja este Claudia Sheinbaum ou qualquer outro. Isso porque ele se consolidou nas camadas populares e no sentimento da população e nãobets 159contextobets 159sua imagem, mas no contextobets 159partido político.

Parece-me errado pensar apenas na presidência e, por isso, pensando que a direita terá ao seu lado um contexto como o argentino, será importante que o Brasil siga o exemplo mexicano, pois lá não apenas se pensou na continuidade do poder executivo, mas na construçãobets 159algo muito maior, abarcando um crescimento partidário que transcende pelos quatro cantos do país, o que pode ser um grande exemplo para a esquerda brasileira, não focando apenasbets 159um candidato forte, mas nas construçõesbets 159base, nas vitórias das prefeituras e nas vereanças para que estas possam alavancar o apoiobets 159outras candidaturas e para que a presidência e o seu candidato se fortaleça sendo ou não sendo uma figurabets 159peso como Lula, até porque, se fosse o caso do México, a popularidade que ganhou AMLO (Manuel López Obrador), ele seria a candidatura forte para a reeleição, mas conseguiu passar o bastão para uma pessoabets 159sua confiança, tendo ou não a mesma popularidade ou uma relevância internacional. Mesmo que esse contexto tenha existido pelo fatobets 159no México não haver reeleição, acredito que deve ser pensado como uma estratégia, pois não podemos ter mais quatro anosbets 159retrocesso e Lula não é um ser eterno no mundo.

Se a esquerda brasileira, tomar como exemplo o poder do partido Morena e o contexto do partido dentro do México, o Brasil poderá entrarbets 159frente com a direita do país, que terá atitudes e estruturas que irão se assemelhar com o governobets 159Javier Milei na Argentina, obets 159Daniel Noboa no Equador, obets 159Nayib Bukelebets 159El Salvador. Isso porque a direita brasileira está se unindo e se espelhando nos contextos regionaisbets 159alguma maneira e, por isso, analisar e se espelhar nesse contexto mexicano, é fundamental para reestruturar um país que tenha um presidente democrático, com ideias progressistasbets 159valorização da vida, e lutar para que não mais tenhamos um Congresso que votabets 159“obrigar” vítimasbets 159estupro a terem filhos.

(*) Professorbets 159espanhol, especialistabets 159Cultura y Educación pela FLACSO e mestrandobets 159Integração Contemporânea da América Latina na Universidade Federal da Integração Latino-americana

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