Ártico é a próxima fronteira da Nova Guerra Fria, diz Renate Bridentha
Geoestrategicamente localizado, com recursos naturais lucrativos, o Ártico está rapidamente se tornando uma zona militarizadabecker union berlinpolíticasbecker union berlinpoder na nova guerra fria
Guarda Costeira Canadense no Oceano Ártico (Foto: Reprodução)
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Artigobecker union berlinRenate Bridentha, publicado originalmente no Geopolitical Economy Reportbecker union berlin28/2/23. Traduzido e adaptado por Rubens Turkienicz com exclusividade para o Brasilbecker union berlin
Edição: Ben Norton
Uma vez, o Ártico foi uma zona bastante pacífica, acolhendo pesquisas científicas cooperativas internacionais. Mas hojebecker union berlindia, ele está se tornando rapidamentebecker union berlinuma zonabecker union berlinpolíticasbecker union berlinpoder militarizado.
Nações pesadamente armadas cercam o Oceano Ártico que se derrete, com o seu ambiente instávelbecker union berlinpraiasbecker union berlinerosão, recursos naturais acessíveis e passagens marítimas contestadas.
O balão sobre o Alasca revelou-se pertencer a um clubebecker union berlinhobby dos EUA, mas a sensaçãobecker union berlinameaça foi mantida.
Uma das maneiras pelas quais as pessoas tomam consciênciabecker union berlinconflitos iminentes é através da indústria do entretenimento, importante no processobecker union berlinmanufaturabecker union berlinconsenso.
Agora mesmo, uma série dinamarquesa intitulada “Borgen — Poder & Gloria” está conduzindo isso, revelando a crescente importância do Ártico como um “ponto crucial geopolítico na política mundial”.
Borgen trata do tópico dos recursos naturais no Ártico, que despertam uma disputa entre os EUA, a Rússia e a China.
Como resultado disso, a Dinamarca revisou abecker union berlinpolíticabecker union berlinsegurança, naquilo que a revista Foreign Relations descreveu como um novo “campobecker union berlinbatalha geopolítico”.
Ecoando as preocupaçõesbecker union berlinsegurança dos EUA, a Dinamarca aumentou o seu orçamento militar com um chamado “pacotebecker union berlincapacidade ártica” para aumentar a vigilância com drones, satélites e radar.
A Groenlândia é relativamente autônoma da Dinamarca e compartilha um assento com o reino no Conselho Ártico, mas tem um movimentobecker union berlinindependência que poderia cumprir seu objetivo com a riqueza oferecida pelas minas.
Isso poderia custar à Dinamarca o seu assento no Conselho Ártico e, com isso, a presençabecker union berlinoutro membro da OTAN.
Um sucesso do movimento pela independência da Groenlândia resultaria na perda da posição da Dinamarca como um Estado Ártico, bem como potencialmente ameaçaria o uso continuado da base por Washington.
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As mudanças climáticas impactam a geopolítica do Ártico
Além da questão da Groenlândia, a navegabilidade do Oceano Ártico, graças ao derretimento do gelo, criou diversas questões geopolíticas. Agora, isto encurtabecker union berlinmuito a rota comercial da China para a Europa e oferece uma alternativa aos Estreitosbecker union berlinMalaca, os quais poderiam ser bloqueados pelos naviosbecker union berlinguerra dos EUAbecker union berlincasobecker union berlinum conflito.
Efetivamente,becker union berlin2012 um navio quebra-gelo chinês transitou diretamente até a Islândia através do Ártico. E,becker union berlin2023, a China testou abecker union berlinterceira viagem, provando abecker union berlincapacidade comercial e aumentando a cooperação científica entre os dois países.
Porquanto a própria China não seja um estado Ártico, ela apresentou as suas alegaçõesbecker union berlintermos internacionais nabecker union berlinPolítica Árticabecker union berlin2018: “A situação ártica agora vai além dabecker union berlinnatureza original inter-ártica ou regional, tendo consequências vitais sobre os interesses dos estadosbecker union berlinforabecker union berlinregião… com implicações globais e impactos internacionais”.
Pequim alega “direitos referentes a pesquisas científicas, navegação, sobrevoos, pesca, colocaçãobecker union berlincabos submarinos e gasodutosbecker union berlinalto mar e outras áreas marítimas relevantes no Oceano Ártico, e os direitos à exploraçãobecker union berlinrecursos na área”.
Além disso, a China ela alega que, geograficamente, o seu sistema e ambiente ecológicos são afetados por eventos árticos e, portanto, ela merece ser consultada sobre questões globaisbecker union berlinsegurança e governança.
becker union berlin Mais assertivamente, a China espera desempenhar um papel importante na expansão da redebecker union berlinrotasbecker union berlinnavegação no Ártico, na formabecker union berlinuma Rota da Seda Polar “para facilitar a conectividade e o desenvolvimento econômico e social sustentáveis do Ártico”.
Estas ambições alarmaram os países ocidentais, apesar das renúnciasbecker union berlinintenção da China: respeito, cooperação, resultado vantajoso para ambas as partes e sustentabilidade.
Por outro lado, até mesmo alguns observadores militares ocidentais validam o interesse da China e abecker union berlincontribuição para o desenvolvimentobecker union berlinrecursos e a cooperação científica no Ártico. Eles mitigam os temoresbecker union berlinque a China use o direitobecker union berlinpassagem através das águas do Ártico.
Além disso, a China ainda deve investirbecker union berlinalgum porto russo no Ártico e nenhum exercício naval conjunto foi realizado nas águas russas do Ártico.
Finalmente, a posição da China enquanto um observador acreditado no Conselho Ártico restringe quaisquer desafios políticos que ela possa levantar. Como um artigo acadêmicobecker union berlin2022 publicado pela Força Aérea dos EUA declara: “A China não é um competidor do mesmo nível no Ártico”.
A parceria China-Rússia
A crescente aproximação entre a China e a Rússia, no entanto, levanta novas questões sobre uma mudança no equilíbriobecker union berlinpoder na região.
A fronteira norte da Rússia ocupa maisbecker union berlinmetade da costa do oceano, o que lhe dá direito aos recursos offshore, como o petróleo. A Rota do Mar do Norte, que envolve a extensão da fronteira norte da Rússia, oferece uma faixabecker union berlinnavegação para o comércio chinês com a Europa.
Historicamente, a Rússia tem visto esta rota como estando dentro dabecker union berlinesferabecker union berlininfluência e não aceitou os termos chinesesbecker union berlinuma Rota da Seda Polar.
No entanto, a guerra na Ucrânia tornou a Rússia mais dependente da China. A parceria deles pode mudar o equilíbriobecker union berlinpoder na região.
Desde 2021, a Rússia preside o Conselho Ártico por um mandatobecker union berlindois anos. Mas as reuniões dos Chefesbecker union berlinDefesa do Ártico e da Mesa-redonda das Forças Árticasbecker union berlinSegurança excluíram a Rússia desde quando um referendo democrático com maisbecker union berlin90%becker union berlinaprovação levou à anexação da Crimeiabecker union berlin2014.
Alegando perceber uma ameaça, a OTAN reviveu uma velha expressão da Guerra Fria, referindo-se a esta área como o “flanco norte” e explorando abecker union berlinpotencialmente conflituosa relação com a Rússia naquele contexto.
Para Moscou, a defesa dabecker union berlinfronteira norte é uma questão primordialbecker union berlinsegurança. Porém, com o renascimento das tensões da Guerra Fria, os EUA e a OTAN consideram a militarização da Rússia como uma ameaça e eles também estão se remilitarizando.
Como Vijay Prashad mostrou, o chamado “Centrobecker union berlinExcelência — Operaçõesbecker union berlinClima Frio” da OTAN, baseado na Noruega, reúne os aliados ocidentais para exercícios militares bianuais no Ártico.
Caso a Finlândia e a Suécia se tornem membros da OTAN, a Rússia seria confrontada com uma falangebecker union berlinoponentes no Conselho Ártico e seria cercada ao norte e ao leste por forças hostis.
Consequentemente, a estabilidade da região ártica agora estábecker union berlinperigo.
Ártico: um tesourobecker union berlinriquezas naturais
Além dabecker union berlinlocalização geoestratégica, o Ártico é crucial pelos seus recursos naturais.
90% da atual produção russabecker union berlingás e 60% dabecker union berlinproduçãobecker union berlinpetróleo estão no Ártico. A região contém impressionantes 60% das reservas russasbecker union berlingás e petróleo.
O Ártico russo também tem grandes depósitosbecker union berlincarvão, petróleo e gás natural, bem como diamantes, ouro, níquel, cobalto, cobre, paládio, platina, zinco e metaisbecker union berlinterras raras.
Além disso, a Rússia está tornando a região mais acolhedora, até mesmo amigável para turistas. Ela planeja construir novas cidades, bem como portos, aeroportos e equipamentosbecker union berlinTI.
Estes planos incluem maneirasbecker union berlinevitar os impactos negativos deste desenvolvimento sobre as mudanças climáticas, às quais o Ártico é altamente vulnerável.
Finalmente, a Rota do Mar do Norte, tornada passívelbecker union berlinpassagem pela frota russabecker union berlin40 quebra-gelos, incluindo quatro nucleares e uma nova série planejada, é um pontobecker union berlindiscórdia no direito marítimo.
A Rússia considera esta uma hidrovia nacional. Mas, se navios estrangeiros forem passar através desta para comércio, ela se transformariabecker union berlinuma rota internacional, possivelmente também aberta a naviosbecker union berlinguerra hostis.
O conflito na Europa oriental, na fronteira ocidental da Rússia, aumentou o temorbecker union berlinMoscoubecker union berlinser cercada, incluindo no seu limite norte.
EUA e a OTAN ameaçam perturbar o equilíbrio no Ártico
A Dinamarca, com abecker union berlinregião autônoma da Groenlândia, bem como a Noruega com abecker union berlinposição no Ártico e como membros da OTAN, tem participado nas manobras que eles consideram como uma formabecker union berlindissuasão.
Caso a Finlândia e a Suécia também se tornem membros da OTAN, a fronteira norte da Rússia enfrentaria uma frente militarizada, incluindo o Canadá, os EUA e a Islândia.
Até agora, um delicado equilíbrio para evitar a guerra tem sido mantido no Conselho Ártico. No entanto, este equilíbrio está sendo cada vez mais desafiado por uma elevada presença diplomática e militar dos EUA no Ártico, o que criou o postobecker union berlin“Embaixador-geral para a Região Ártica” e está desenvolvendo Forças Especiaisbecker union berlinOperação do Exército dos EUA no Ártico.
Uma missão declarada destas Forças Especiais dos EUA é alavancar o conhecimento ártico especializado dos povos indígenas para propósitos militares e para evitar abecker union berlin“vulnerabilidade a outras influências”.
Dada a maligna negligência sofrida pelo povo Inuit no Alasca e no Canadá e pelo povo Samibecker union berlinoutras nações-estados árticos, esta é uma preocupação verdadeira.
Um documentobecker union berlin2021 do Exército dos EUA anunciou que Washington deve “readquirir a dominação ártica” e “vencer” na região.
O estudo do estado-maior antecipou as rotas do norte a partir das quais as tropas poderiam ser enviadas do Alasca para pontos ao redor do globo. Também reconheceu a importância dos recursos do Ártico, como minerais raros necessários para componentesbecker union berlinmotoresbecker union berlinaeronaves e armas avançadas.
Um novo Comando Ártico da OTAN espera estabelecer um Fórumbecker union berlinSegurança formal do Ártico que inclua a aliança militar liderada pelos EUA.
Enquanto observadores civis reconhecem o direito da Rússiabecker union berlindefender abecker union berlinfronteira norte e instam o gerenciamento caso-por-caso das discordâncias para manter a estabilidade, as forças militares dos EUA recomendam fazer uma estratégia no Conselho Ártico com os aliados da OTAN — que poderão incluir a Suécia e a Finlândia dentrobecker union berlinbreve.
Não só a Rota do Mar Norte ao longo da costa russa é contestada pela lei marítima, mas assim também são a Passagem do Noroeste no oeste do Ártico, contíguo ao Canadá, a Groenlândia e o Alasca.
Neste caso, o Canadá concorda com a Rússia que a manutenção do controle nacional é uma questãobecker union berlindireitobecker union berlinsoberania.
Outros estados com pesado tráfego comercial marítimo, no entanto — como a Alemanha, o Japão e a Coreia do Sul — alegam direitos internacionaisbecker union berlinpassagem conforme a Convenção da ONU sobre a Lei do Mar.
A China também poderia alegar este direito, no que concerne a Rota Marítima do Norte, apesarbecker union berlinentrarbecker union berlinconflito com os interesses russos.
Os direitos dos povos indígenas no Ártico
A elevada tensão sobre a Passagem do Noroeste levou o governo canadense a processar juridicamente abecker union berlinpopulação Inuit, cuja áreabecker union berlinassentamento inclui a maioria das rotas da Passagem do Noroeste.
No entanto, o acordobecker union berlinreivindicaçõesbecker union berlinterrasbecker union berlin1993 não dá ao povo indígena a autoridade sobre áreas marinhas, apenas sob consulta.
Este acordo foi empregado com sucesso na declaração dos Inuitsbecker union berlinapoio à refutação do Canadá ao ex-secretáriobecker union berlinestado dos EUA, Mike Pompeo, quem denunciou sem rodeios a alegaçãobecker union berlinOttawa sobre a Passagem do Noroeste como “ilegítima”.
As questões ambientais e as vidas dos povos indígenas recebem atenção neste redemoinho político, mas principalmentebecker union berlinforma retórica.
O dano causado pela indústriabecker union berlincombustíveis fósseis e, mais recentemente, pelas novas tecnologias “verdes”becker union berlinmineração, continuam a empurrar as Primeiras Nações cada vez para mais longe das suas terras, colocandobecker union berlinperigo os seus alimentos naturais.
Mas eles estão assumindo uma voz política mais forte nas próximas rivalidades entre as suas respectivas nações-estados.
Tanto os povos Inuit do Ártico ocidental quanto os Sami do Ártico oriental desenvolveram organizações circumpolares que participam na governança do Ártico.
Os Estados que os colonizaram e nos quais são agora minorias estão se interessando maisbecker union berlinmanterbecker union berlinlealdade ebecker union berlinadquirir seu conhecimento das condições do Árticobecker union berlincasobecker union berlinconflitos.
Os Inuit da região ocidental dos EUA, Canadá e Groenlândia totalizam uma população estimadabecker union berlin180.000 pessoas.
16.500 deles estão no Alasca, organizados na Federaçãobecker union berlinNações do Alasca. As resoluções dabecker union berlinreunião anualbecker union berlinoutubrobecker union berlin2022 refletem o ressentimento sobre muitas dificuldades: o declínio dos estoquesbecker union berlinpescados que ameaçam a segurança alimentar nativa; uma epidemiabecker union berlindrogas — fentanil, heroína e anfetaminas; uma grande incidênciabecker union berlinviolência doméstica, violência sexual e pessoas desaparecidas e assassinadas; dejetos e materiais contaminantes abandonados pelos militares e outras agências governamentais; o confiscobecker union berlinandamento das terras nativas; e o acesso insuficiente à educação e aos negócios.
Especialmente pungente é uma resoluçãobecker union berlin“implorar ao estado do Alasca para acabar com abecker union berlinpráticabecker union berlinexigir renúnciasbecker union berlinimunidades tribais soberanas como uma condição para receber fundosbecker union berlindoações.”
Os maisbecker union berlin70.000 Inuit no Canadá são nabecker union berlinmaioria urbanizados, devido a uma longa históriabecker union berlinassimilação forçada. Com o alto desemprego, salários baixos e habitações abaixo dos padrões, eles têm uma significativa insegurança alimentar, uma alta taxabecker union berlinaprisionamentos ebecker union berlinsuicídios juvenis.
Nos anosbecker union berlin1970, uma organizaçãobecker union berlinInuit foi formada para proteger os seus direitos individuais e culturais, bem como as suas reivindicaçõesbecker union berlinterras. Ela faz parte do Conselho Circumpolar Inuit, que se conecta com os Inuit no Alasca e na Groenlândia e tem conexões com as Nações Unidas.
Os Sami são historicamente um povobecker union berlinpastores nômades que antigamente vagam livremente e agora estão divididos — com aproximadamente 20.000 indivíduos na Suécia, 50.000 na Noruega, 8.000 na Finlândia e 2.000 na Rússia.
Nestes estados, eles sofrem com os atuais confiscosbecker union berlinterras, os quais interferem com as suas rotasbecker union berlinpasto para as renas; com a discriminação e o violento racismo. A matança deliberadabecker union berlinrebanhosbecker union berlinrenas aflige os Sami na Suécia, apesar das tentativas do governobecker union berlinreconciliação e alguns financiamentos.
Os Sami na Finlândia sofrembecker union berlinperdas similaresbecker union berlinterras, da inibição do pastoreiobecker union berlinrenas e da carênciabecker union berlinpoder sobre o acesso a recursos nas suas terras restantes. Agora, a Finlândia alicia o turismo cultural dos Sami.
Os Sami na Noruega se organizaram contra projetosbecker union berlininfra-estrutura que ameaçam ainda mais a perdabecker union berlinterras, com pouco proveito.
Os Sami na Rússia, o menor grupo, reestabeleceram contato com os outrosbecker union berlin1991. As suas condições urbanas não são melhores do que as dos Samibecker union berlinoutros lugares, mas o seu pastoreiobecker union berlinrenas tem um problema singular.
Eles estavam organizadosbecker union berlincooperativas que agora têm dificuldadebecker union berlinse reajustarem às novas condições atuaisbecker union berlinindustrialização. Assim como alhures, este desenvolvimento continua a usurpar as suas terrasbecker union berlinpastoreio. Além disso, as pescariasbecker union berlinturismo reduziram o seu suprimentobecker union berlinalimentos.
Assim como os Inuit, os Sami têm uma organização circumpolar para os seus interesses comuns — um Conselho Sami consistindobecker union berlintrês parlamentos que representam os povos indígenas da Suécia, Noruega e Finlândia. Os Sami russos são representados por ONGs.
A guerra na Ucrânia criou uma divisão entre os Sami. Em abrilbecker union berlin2022, o Conselho suspendeu as relações formais com o grupo russo, que apoiava a Federação Russa, pressagiando a incursão da política subártica na região polar.
Os dias relativamente pacíficos no Ártico terminaram. O aquecimento global está elevando o calor geopolítico na região polar, lembrando um velho ditado: “O que ocorre no Ártico não permanece no Ártico”.
*Renate Bridenthal é uma professora eméritabecker union berlinHistória do Brooklyn College, The City Universitybecker union berlinNova Yorkbecker union berlin1967 até 2001. Ela coeditou um livro texto amplamente usado sobre a história das mulheres na Europa e coeditou e foi coautorabecker union berlinmuitos outros livros — incluindo Becoming Visible: Women in European History (1977, 1987,1998), When Biology Became Destiny: Women in Weimar and Nazi Germany (1984), The Heimat Abroad: The Boundaries of Germanness (2005), Interactions: Transregional Perspectives on World History (2005), e Seascapes: Littoral Cultures and Transoceanic Exchanges (2007). O seu livro mais recente é ‘The Hidden History of Crime, Corruption, and States’ (2013). Ela também é membro há um longo tempo do conselho editorial da publicação acadêmica ‘Science & Society’.
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