A máscara do racismo "natural" precisa cair para haver justiça social
Discurso meritocrático e teorias raciais tentam justificar o que é desumano. A morte é ferramentabet clic casinogestão na miséria. Desigualdade persiste
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Por Leonardo LucenaMeritocracia, teorias raciais feitas por estudiosos e a maneira como foram propostas algumas leis abolicionistas mostram que o racismo nunca foi consequênciabet clic casinouma “seleção natural da espécie”. O capitalismo tem como objetivo o lucro. Para esta finalidade ser alcançada, é necessária a concentraçãobet clic casinorenda e a desigualdade racial. Professorbet clic casinoHistória e mestrebet clic casinoServiço Social formado pela Universidade Federalbet clic casinoPernambuco (UFPE), Jones Manoel critica o discurso meritocrático como alternativa para o racismo. Segundo o historiador, “o poder político, ideológico e econômico da burguesia” tenta influenciar as pessoas a verem no mérito próprio a principal solução para enfrentar a desigualdade entre negros e brancos.
“A compreensão média da maioria das pessoas é construída por aparelhos ideológicos que estão sob controle da classe dominante. Desde a indústria cultural - como a televisão que chega na casabet clic casinoquase todos os brasileiros - até o aparelho educacional e o discurso da maioria dos partidos políticos e lideranças institucionais, temos a predominânciabet clic casinouma visão liberalbet clic casinomundo - liberalismobet clic casinoesquerda oubet clic casinodireita. Nessa visão, faz sentido tomar como pontobet clic casinopartida o indivíduo, seja para afirmar que não existe racismo e sim pessoas que ‘não se esforçaram o suficiente’, numa perspectivabet clic casinodireita, oubet clic casinoum pontobet clic casinovista liberalbet clic casinoesquerda, para afirmar que existe racismo, representado pela ausência da igualdadebet clic casinooportunidades, numa competição injusta”, continua.
Na avaliação do estudioso, que também é educador, comunicador popular, escritor e militante comunista, “embora o termo ‘racismo estrutural’ esteja popularizado, poucas pessoas e organizações políticas debatem que estrutura é essa”. “Quando falamosbet clic casinoestrutural, estamos falandobet clic casinopoder político, poder econômico, relaçõesbet clic casinopoder do Estado e quem controla a economia a partir da propriedade dos meiosbet clic casinoprodução”.
Uma parte da negritude vê o próprio sustentobet clic casinoatividades como o tráficobet clic casinodrogas,bet clic casinoque a morte é uma das condições para o funcionamento do negócio. O homicídio é uma ferramentabet clic casinogestão da "empresa", para a eliminaçãobet clic casinoconcorrentes. “Eles (traficantes) querem estar no lugarbet clic casinoquem está mandando, ter uma arma na mão”.
O militante sugere a necessidadebet clic casinointegração entre escolas e familiares do negro. De acordo com o ativista, o negro que está na miséria vê na ilegalidade uma maneirabet clic casino“vencer” a discriminação e se sustentar. “É sub capitaneado pelo submundo do crime, pelo tráfico. Os pais espancam, ele vai para rua. Quem o apoia? O tráfico”, reforça.
Na entrevista, Bandeira cita as dificuldades do movimento negro. “Os movimentos sociais estão órfãos. Não têm (dinheiro). É difícil. Precisamos não apenasbet clic casinoações, masbet clic casinopolíticas públicas para a população. Não temos que estar pedindo. Somos a maioria da população”. “Quem nos dar migalhas apenas como instrumentobet clic casinovoto. Querem que nossos filhos sejam empregados, eleitores dele”, afirma.
‘A bala não erra o negro’. Estatísticas
A Redebet clic casinoObservatórios da Segurança divulgou um estudo na última quinta-feira (16) e informou que a população negra representou quase 90% das pessoas mortas pela políciabet clic casino2022. De 3.171 registrosbet clic casinomorte, com informaçãobet clic casinocor/raça declaradas, os negros somaram 87,35% (ou 2.770 pessoas)bet clic casinooito estados (Riobet clic casinoJaneiro, São Paulo, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Pernambuco, Piauí). A pesquisa foi intitulada “Pele Alvo: a bala não erra o negro”.
O totalbet clic casinopessoas autodeclaradas pretas ou pardas ébet clic casino56,1% no Brasil e obet clic casinobrancas, 43%, mostrou o IBGE, também com dados referentes a 2021, períodobet clic casinoque, levandobet clic casinoconsideração a linhabet clic casinopobreza monetária proposta pelo Banco Mundial, a proporçãobet clic casinopretos e pardos abaixo da linhabet clic casinopobreza (37,7%) foi praticamente o dobro da proporçãobet clic casinobrancos (18,6%). Sediado nos Estados Unidos, o BM adota como linhabet clic casinopobreza os rendimentosbet clic casinoR$ 486 mensais per capita. A linhabet clic casinoextrema pobreza ébet clic casinoR$ 168 mensais per capita.
Racismo 'científico', mercadobet clic casinocrânios e leis 'abolicionistas'
O historiador Jones Manoel cita o ativista norte-americano Malcom X (1925-1965). “Malcolm X dizia que não existe ‘capitalismo sem racismo’. Ele estava certo. O racismo enquanto sistema globalbet clic casinodominação, exploração e negatividade ideológicabet clic casinopovos foi criação do capitalismo. No sistema capitalista, podemos ter políticasbet clic casinoações afirmativas e reformas que reduzem alguns dos efeitos mais dramáticos do capitalismo racista - por exemplo, é possível, mesmo no capitalismo, reduzir o encarceramentobet clic casinomassa que vitima a população negra”, diz.
“No sistema imperialista, temos uma máquinabet clic casinopropaganda permanente - como a indústria cultural dos Estados Unidos - que vilifica e demoniza certos povos, como árabes, africanos, orientais etc. Quando um povo é demonizado, desumanizado, você sente menos empatia, compaixão, dor pelas tragédias naquele povo. Fica mais fácil, por exemplo, a França invadir o Mali, matar milhares, dizer que foi uma ‘missão humanitária’ e a maioria das pessoas não questionar esse tipobet clic casinonarrativa”, acrescenta.
Relatos históricos mostraram que, a partir do século 17, o conceitobet clic casinoraça foi sendo mais discutidobet clic casinoum sentido social e não apenas animal. Por centenasbet clic casinoanos, intelectuais e pessoas favoráveis ao racismo tentaram justificar uma “seleção” natural dos homens e tentavam passar a mensagembet clic casinoque negros estariambet clic casinoposiçãobet clic casino"inferior" aos brancos porque não conseguiram se adaptar a mudanças ambientais e sociais. Uma das principais influências do século XIX foi o antropólogo inglês Francis Galton (1822-1911). Ele criou a chamada Teoria da Eugenia, que seria a genética aplicada à seletividadebet clic casinohomens e mulheres. O objetivo era aumentar a reprodução nas classes alta e média, diminuir nas camadas pobres, e fazer prevalecer a falsa ideiabet clic casino“superioridade”bet clic casinoraça.